Marca popular e renda elevam vendas de sorvete

"Todo mundo gosta de sorvete, mas nem todos podiam comprar", diz Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis). "Mas as novas marcas que estão surgindo ajudaram a popularizar o produto", acrescenta. Impulsionado por essa novas marcas, o consumo per capita de sorvetes teve um aumento de 10,96% no ano passado em relação a 2009, passando de 5,20 litros por pessoa ao ano para 5,77 litros, conforme a Abis.

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"Todo mundo gosta de sorvete, mas nem todos podiam comprar", diz Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis). "Mas as novas marcas que estão surgindo ajudaram a popularizar o produto", acrescenta. Impulsionado por essa novas marcas, o consumo per capita de sorvetes teve um aumento de 10,96% no ano passado em relação a 2009, passando de 5,20 litros por pessoa ao ano para 5,77 litros, conforme a Abis. As vendas aumentaram 12,26%, de 995 milhões de litros para 1,117 bilhão de litros.

As marcas populares de sorvete custam até 30% menos que as tradicionais. "A classe C endinheirada quer tomar sorvete, mas acha muito caro pagar R$ 15 por um pote de dois litros. O nosso custa entre R$ 8,90 e R$ 9,90", diz Rodrigo Queiroz Novaes, coordenador de marketing da Frutiquello, fabricante de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

A empresa vendeu 30% mais em volume no ano passado, chegando a produzir 3 milhões de sorvetes em palitos e 1 milhão de litros em massa ao mês. "O acesso ao produto era dificultado pelo preço. Agora há opções de qualidade e o consumidor está aproveitando. Ele está criando o hábito de ter o sorvete como sobremesa", afirma Novaes.

Mas essas pequenas empresas em expansão têm sua limitação: a distribuição. Como precisa ser feita em caminhões refrigerados, é mais cara. Vender para mercados que ficam a mais de 400 quilômetros da fábrica já é inviável. Por isso, a Frutiquello, por exemplo, concentra suas vendas em São Paulo, no interior e capital.

A Oggi Sorvetes, fundada em São Paulo, se mudou para o Rio de Janeiro e concentrou sua distribuição no Estado e também no Espírito Santo. A região, segundo a Nielsen, foi a que teve a maior alta no consumo em relação ao resto do país, chegando a 39,9%. O Nordeste, por exemplo, cresceu 23,5% e a Grande São Paulo, 8,6%. Para a Oggi, a mudança deu certo, segundo Rodrigo Mauad, diretor da empresa. A companhia vendeu 58% mais sorvetes entre 2009 e 2010.

A matéria é de Lílian Cunha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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CLAUDIO ANTONIO CESÁRIO
CLAUDIO ANTONIO CESÁRIO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 24/01/2012

Sempre haverá consumidores dispostos a pagar mais por qualidade, R$ 15,00 por um pote de 2 lts é um preço que certamente quem se dá ao prazer de saborear um produto com 70% de leite vai pagar.
Fábio Anselmo
FÁBIO ANSELMO

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/02/2011

O ES é um excelente mercado, e a Oggi vai aproveitar bem o share que era da Luigi!
Qual a sua dúvida hoje?