Mapa prorroga por 6 meses exigências da IN-51, que entrariam hoje em vigor

"O governo está dando um prazo de seis meses para que a cadeia produtiva possa fornecer um produto de melhor qualidade para os consumidores, e para que seja firmado acordo setorial para estabelecer sistema de pagamento ao produtor por essa melhoria de qualidade. É importante que o produtor receba incentivos e seja pago pela qualidade do seu leite", justifica o ministro da Agricultura Wagner Rossi.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prorrogou por seis meses a entrada em vigor da próxima etapa da Instrução Normativa nº 51, prevista para ser aplicada a partir de hoje, 1º de julho.

A norma exigiria a redução em 87% da contagem total de bactérias e em 50% a contagem de células somáticas presentes em cada mililitro de leite. Com isso, o limite de contagem bacteriana total (CBT), que atualmente é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia (UFC) por mililitro, baixaria para 100 mil UFC/ml com relação à contagem de células somáticas (CCS), o teto passaria de 750 mil células/ml para 400 mil/ml.

"O governo está dando um prazo de seis meses para que a cadeia produtiva possa fornecer um produto de melhor qualidade para os consumidores, e para que seja firmado acordo setorial para estabelecer sistema de pagamento ao produtor por essa melhoria de qualidade. É importante que o produtor receba incentivos e seja pago pela qualidade do seu leite", justifica o ministro da Agricultura Wagner Rossi.

A alegação de indústrias e entidades do setor é que, se a legislação fosse adotada de imediato, grande parte dos produtores brasileiros ficariam excluídos do mercado. A proposta da cadeia é a redução gradual dos índices a cada ano até que a meta seja atingida.

Segundo o diretor do Departamento de Inspeção e de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Luiz Carlos de Oliveira, um grupo técnico composto por representantes do Ministério da Agricultura, de empresas, universidades, Embrapa, Confederação de Cooperativas, da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) deverá ser constituído para estabelecer, no prazo de 6 meses, os critérios de participação e as responsabilidades dos elos da cadeia produtiva, e propor os parâmetros de qualidade com base nos resultados das avaliações técnicas realizadas até agora.

"O Ministério não está autuando e nem rejeitando nenhum leite. A nossa meta é que se efetive nacionalmente o sistema de pagamento por qualidade, com base em definições dos novos parâmetros que serão estabelecidos. Sabemos das dificuldades do país, mas precisamos do comprometimento de toda a cadeia", ressalta Oliveira.

A matéria é de Marcos Giesteira, do Mapa, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/07/2011

Prezados Senhores: Já tive oportunidae, em outras ocasiões, de externar minha opinião a respeito do tema, tão importante para o futuro da pecuária leiteira doméstica. A Instrução Normativa 51 não traz nenhuma novidade para nenhum de nós, os produtores, ávidos pelos entendimentos que circulam mundialmente em relação à qualidade na produção de leite, um alimento essencial em qualquer parte do mundo. A assunção de técnicas e manejos voltados para a qualidade do produto, em meu entendimento, nem precisava ser objeto de qualquer legislação, porque faz parte integrante das obrigações básicas de qualquer um que se arvore em produzir alimentos. Por lado outro, atingir às metas preconizadas pela tão combatida Instrução não é nada de mais, já que com simplória adoção de métodos de higiene, que se consubstanciam em pré e pós "dip",controle de mastite clínica e subclinica e limpeza correta de ordenhas e tanques de expansão, não envolvem grandes inteligências nem trabalhos especializados. Estão muito mais no hemisfério da boa vontade e do interesse em produzir com qualidade que no humus das técnicas inatingíveis. Ainda mais se estudarmos a fundo o texto da Instrução Normativa 51 que oferece, ainda, a perspectiva de estabelecimento de uma média dos últimos três resultados para que as penalidades recaiam sobre os infratores, evitando, com isto, que as análises equivocadas, que vez por outra acontecem, não sirvam de apenação injusta ao produtor. Por corolário, o infrator contumaz, que teima em manter o nível de seu leite abaixo do razoável, este deve, infelizmente, ser alijado do processo, já que não merece qualquer crédito, em face de sua latente omissão. Quanto aos pequenos, sou um exemplo de que a boa vontade e a técnica tornam possível a administração consciente destas obrigações, já que, há mais de três anos, minhas contagens de células somáticas e de unidade final de bactérias são sempre inferiores a 85.000 u.p.m., muito abaixo do que pretende a medida saneadora em comento. Em relação aos gastos com os produtos necessários à higienização completa do meio ambiente de produção, lembro a todos que, em termos de custo final, sua adição não representa modificação substancial, sendo, até mesmo irrisória, quando se verifica o custo benefício, de sorte que grande parte dos laticínios brasileiros já adota a bonificação por qualidade, que é muito maior que o custo destes materiais desinfetantes. Finalmente, chego à conclusão de que os que mais temem e clamam pela moratória na implantação da Instrução Normativa 51, são aqueles que não fizerama lição de casa e, atrasados, não querem ser reprovados de imediato, suplicando por uma prova de recuperação que, nos moldes em que foi concedida, é extremamente injusta com os que trabalharam duro e com correção para decepar de seus sistemas produtivos, as enfermidades e a falta de higiene.


Um abraço a todos,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
RONALDO CARVALHO SANTOS
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 14/07/2011

Muito lúcido o Dr. Luiz Carlos (DIPOA).

Há que se entender do assunto para saber que ainda levaremos algum tempo para conten

tar Grêgos e Troianos. Creio que, se Luiz Carlos receber  Comando e apôio, resolverá o imbróglio.

Quando ainda funcionário do SIF (hoje aposentado presto consultoria) passei por dificulda

des em conciliar os vários interesses e necessidades a serem atendidas na Cadeia Produ

tiva do leite. Uma questão básica é trabalhar todas as interfaces e, os diferentes como dife

rentes,  como tais. Porem há que se aplicar uma linguagem  ética para compreensão.

Só quem conhece o setor entenderá do que estou me referindo.

Quem mais sofre são aqueles mais adiantados no processo que tem muita pressa para ,

que todos sejam nivelados por cima.

Cria assim problema político social entre as minorias (em tese ) que carecem de educa - ção sanitária ,crédito a fundo perdido (merecem pois os tiradores de leite deram início á atividade leiteira), e assistencia técnica. Aquí está o gargalho que se complica, quanto à

maneira de se tratar a Gestão do Processo.    Dar sim, ao Gestor ,  Comando e apôio e,

verticalizando as tomadas de decisão, além de alocar recursos humanos capacitados ,-

e recursos financeiros, ( fugir do dilema, tem dotação mas há financeiro) é a equação .

Resolvê-la e questão de tomada de decisão urgente, de quem ?
waldir brasil santiago
WALDIR BRASIL SANTIAGO

ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/07/2011

--CAROS,



------pelo que vejo na minha região,os pequenos produtores,mecanizados ou não,SÃO os que tem melhor qualidade e, isso é LÓGICO,pois implantam-se todos os controles de rigides,com maior facilidade.

------dessa forma,não adianta alegar falta de tempo para adaptação.

------crucialmente,o objetivo é um só:a faixa que seria prejudicada engloba grandes produtores e, industrias,seja pela consequencia,ou pela inadimplencia.

------OBRIGADO,

----------------------santiago.
Rafael Lopes
RAFAEL LOPES

MARÍLIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/07/2011

Como já foi dito, vamos empurrar um pouco mais com a barriga, tapar os olhos, e acreditar que em 6 meses não teremos mais tiradores de leite, e industrias que seguirão os novos padrões na captação.

  Todos que lutam por uma cadeia produtiva séria ( profissionais e os VERDADEIROS PRODUTORES) foram feitos de palhaço, um desrespeito, pois esta capacitação é um trabalho de furmiguinha os colegas sabem disso.

Presto serviço para pequenos, médios e grandes produtores, e a verdade basicamente é uma só, a diferença não esta em seu tamanho, mas sim em seu comprometimento em produzir alimento.

Existem muitas empresas, Cooperativas e Orgãos que difundem a informação fazendo extensão rural, e este assunto é um dos mais abordados, porem o resultado só é concreto caso os Produtores recebam por qualidade, e só a farão se forem recompensados pelas industrias que os esmagam e os incentivam a continuarem como Tiradores de Leite.
HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA
HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA

CASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 05/07/2011


Recentemente foi publicado no site http://www.repositorio.seap.pr.gov.br/arquivos/File/anais/painel_agricultura/programa_de_melhoria_da_qualidade.pdf um estudo sobre a qualidade do leite conforme descrito no resumo a seguir: No Estado do Paraná a contagem de células somáticas em análises de leite realizadas pela Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), 14,13 % das amostras de leite analisadas no período de fevereiro de 2006 a março de 2007 estão fora dos padrões exigidos pela IN 51. As mesorregiões com maior percentagem de amostras acima da IN 51 foram as mesorregiões do Oeste e do Sudoeste Paranaense. Quanto à contagem bacteriana total (CBT), os dados da APCBRH, relativos ao período de março de 2006 a fevereiro de 2007, mostram que 42,06 % das amostras analisadas estão acima dos parâmetros mínimos previsto pela IN 51. As mesorregiões do Estado do Paraná onde houve maior percentagem de amostra acima da IN 51 foram as mesorregiões do Norte Central, do Oeste e do Sudoeste Paranaense. Quanto aos níveis de gordura e proteína, também constata-se que, no estado do Paraná eles estão abaixo do que é exigido pela IN 51, pois situam-se, conforme dados da APCBRH, em 10,58% e 9,80% respectivamente. As mesorregiões que apresentaram maior percentagem de amostras com gordura abaixo do previsto pela IN 51 foram as mesorregiões do Noroeste, do Centro-Ocidental e do Norte Pioneiro Paranaense. Em relação à proteína as mesorregiões com maior percentagem de amostra fora da IN 51 foram as mesorregiões do Oeste, do Sudeste Paranaense e a mesorregião Metropolitana de Curitiba. Diante destes números é necessário a intervenção do Estado, visando a melhoria da qualidade do leite, tornando o leite produzido no Paraná um produto de exportação. No caso da produção de leite com qualidade, a ação principal do Estado deveria ser propiciar treinamento, visando à capacitação dos produtores. Este trabalho tem por objetivos propor um programa de melhoria na qualidade do leite produzido no Estado do Paraná, através do treinamento de pequenos produtores, como condição para melhorar a produção paranaense de leite e derivados e dar sustentabilidade a pequena propriedade leiteira.

Como é possível concluir a qualidade do leite, mesmo no Paraná, nessa época estava bem abaixo do previsto na IN, que nesse período era de um milhão para CBT e CCS. Imagine se fosse aplicar essa norma conforme está previsto para 2011. Enfim ninguém fez a sua parte (produtores, governo, indústria, etc).
João Paulo V. Alves dos Santos
JOÃO PAULO V. ALVES DOS SANTOS

LENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/07/2011

Acompanhando a polêmica gerada pela presente notícia, tenho notado que muitos colegas se preocupam e manifestam preocupação em relação aos pequenos produtores...

Não consigo fazer distinção entre pequeno, médio e grande produtor de leite quando avaliamos a questão da qualidade do leite. Dentro do meu ponto de vista existe: produtor de leite e ponto final, ou seja: Está enquadrado? Sabe, consegue e pode produzir leite de qualidade (recursos financeiros   infra-estrutura)? Ok, muito bem! Não consegue se enquadrar ou está tendo dificuldade em produzir leite de modo profissional? Então restará para este indivíduo 2 opções: buscar o enquadramento ou deixar a atividade. Simples!

Produzir leite de qualidade é conseqüência de um trabalho profissional. Não existe fazenda profissional, lucrativa com leite de baixa qualidade. Precisamos parar com este discurso furado: "ah mas e os pequenos como vão fazer???" ou ainda: "o que será dos pequenos produtores?...". Por quê isso tudo? Os parâmetros estabelecidos pela IN, são modestos? São razoáveis de serem cumpridos por médios e grandes produtores e difícieis de serem cumpridos pelos pequenos? Lavar equipamento de ordenha, trabalhar com funcionários com um mínimo de higiene básica, fazer pré e pós dipping, limpeza de tanque, etc é exclusividade de grandes produtores? Para se produzir leite de qualidade é necessário grandes investimentos? Pode parar! Conceitos equivocados.
Cintia Kumamoto
CINTIA KUMAMOTO

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/07/2011

O que importa mesmo para a industria é volume e solidos. Da maneira que funciona a política de pagamento, a tendência é de acabar com os pequenos produtores.
LEANDRO ROSSONI
LEANDRO ROSSONI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/07/2011

Temos a obrigação de compartilharmos nossos CONHECIMENTOS para com os Produtores (palestras e práticas), pois algumas empresas fazem acontecer, enquanto outras, não se preocupam com a Qualidade e sim em ofertar preços absurdos para carregar o leite (sendo branco estão carregando). Logo vai chegar o momento em que da noite para o dia as empresas vão ser autuadas, e aí quero ver empresas abandonando seus produtores... (falta de respeito).

Vários problemas são fáceis de resolver, basta o diálogo entre as pessoas que tudo de resolverá de maneira simples e lucrativa.

" Não importa a quantia de litros que um lacticínio processa por dia, mas sim o rendimento e a qualidade final de seus derivados, hoje pode ser pequeno, mas amanhã grande´.
Cláudio Vieira Tavares
CLÁUDIO VIEIRA TAVARES

CRISTIANO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2011

Só falta os laticínios e cooperativas começarem a dar valor (em centavos/L de leite) ao produto com qualidade que não gasta imposição do governo e de ninguém para que os produtores ofereçam produto com mais qualidade ao consumidor. Quem manda é o dinheiro no bolso. Prá que produzir com qualidade se quase nenhum laticínio/cooperativa dá valor a esta qualidade, a qual tem um custo para o produtor?
Darlani de Souza Porcaro
DARLANI DE SOUZA PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2011

Estou com o Sr. Décio da Fonseca  acima em todos os  sentidos, o governo teria que  dar um incentivo prá  revitalizar  o setor leiteiro no país, e cobrar e  fiscalizar  bem o leite  que  sai dos laticínios principalmente, pois o produtor  já é penalizado por estes.
João Paulo V. Alves dos Santos
JOÃO PAULO V. ALVES DOS SANTOS

LENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/07/2011

Concordo plenamente com o Sr. Paulo Mühlbach... adiamentos trazem sempre a impressão (péssima) do "brazilian way of life", onde tudo se encaixa, onde sempre e para tudo se dá um jeito.

Infelizmente irá acontecer o que aconteceu com o boi rastreado. O preço de mercado (no dia que a IN for implantada, pode ser hoje, amanhã, daqui um ano... como ou quando for!) será balizado e parâmetrado de acordo com a normativa. Aquele que estiver dentro, recebe o que vinha recebendo. Aquele que não estiver enquadrado, será punido, com penalização no preço recebido.

Gostaria de aproveitar a oportunidade e postar aqui 3 perguntas aos agentes e especialistas dos diferentes segmentos do setor:

Pergunta1: A IN 51 benefecia quem? A cadeia toda? A indústria? Os produtores? Os consumidores?

Pergunta 2: Qualidade de leite num mercado UHT? Como funciona isso? Menor CCS implica em maior rendimento industrial (principalmente para queijos) e CBT menor em maior vida útil de prateleira... vida útil... na caixinha...? Qual seria, então, o verdadeiro interesse e importância para a Indústria em atender as exigências da IN51?

Pergunta 3: O que irá acontecer com o suposto leite não enquadrado na normativa? Será jogado fora pelos processadores?

Não vejo motivos para grandes exaltações. A IN 51 NÃO é Lei (infelizmente)!

O Brasil é um dos poucos países no mundo onde existe o conceito de "uma Lei que pega" e "uma Lei que não pega". Não aceito isso e este conceito é inconcebível e qualquer país sério. Temos uma regulamentação ou não. O resto é selvageria e safadeza.
Michael Warkentin
MICHAEL WARKENTIN

PALMEIRA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/07/2011

Pronto..... nunca melhoraremos a qlde deste país com tantos ´jeitinhos brasileiros´. Mais um retrogresso.
RONALDO CARVALHO SANTOS
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 04/07/2011

Muito bom, mas falta atender problemas pontuais, como os dos pequenininos produtores.

Em estados como o Paraná foram precursores da formação das maiores bacias.

Cinco, dez, quinze litros de leite de Nelore.
Jamais foram reconhecidos e, são alvo hoje da exploração através o Leite Spot, que tem
livre transito interestadual (não precisa explicar que uma carreta pode ser completada) .
Se as indústrias locais recebem este leite são penalizadas com a condenação do produto
e, recentemente testemunhei uma delas  sendo Multada em RS 15.000,00.
Fique claro que os FFFAs agiram aplicando a Lei.
Fácil arguir que a Lei tem que ser respeitada, mas se poderia esticar mais um pouquinho
a caminhada e os pés do mensageiro chegarem aos não assistidos. aqueles que não têm
representantes, voz e vêz. Vamos dar origem a este leite?
             Carvalho Santos /Ronaldo - Assessoria Sênior em Agronegócio
EVARISTO VANIN
EVARISTO VANIN

PATO BRANCO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2011

EU ACHO QUE SE O GOVERNO NAO IMPOR ESSA IN-51 LOGO OS PRODUTORES E LATICINIOS CONTINUAM NAO SE PREOCUPANDO COM A QUALIDADE E PRODUZINDO LEITE MUITO RUIM, TEM QUE POR EM PRATICA E PAGAR POR QUALIDADE QUE SÓ ASSIM APRENDEMOS, QUANDO DÓI NO BOLSO....  
decio da fonseca ribeiro
DECIO DA FONSECA RIBEIRO

LAGES - SANTA CATARINA

EM 02/07/2011

Todos queremos melhor qualidade para os nossos alimentos.No entanto,moramos no Brasil , um Pais em desenvolvimento,onde a maioria dos produtores ainda se recentem de escolaridade, cultura e conhecimento ,  necessarios para impor tecnologia de ponta em suas propriedades. isso leva anos de aprendizado e ainda mais que a maioria dos produtores pequenos e medios ja estao velhos,mesmo porque as leis ambientais impoem o exodo rural onde os jovens nao querem mais permanecer na atividade. Com IN 51 aplicada como esta, estaremos facilitando tao somente os grandes empreendimentos e inviabilizando a permanencia daqueles que realmente sobrevivem da atividade leiteira.Os tecnicos do MAPA precisam cair na real ,irem a campo como o Grande Deputado Aldo Rebelo fez e voltarem a morar e conhecer um pouquinho do nosso querido Brasil, para depois e  democraticamente , ouvindo as entidades representativas,  elaborar as normas e regras sanitarias para se produzir leite de qualidade neste Pais.
Luciano Nunes Guimarães Tinoco
LUCIANO NUNES GUIMARÃES TINOCO

UBERABA - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 02/07/2011

para quem ja está na qualidade estabelecida pela lei, ele será muito beneficiado por causa dela, devido o grande numero de pessoas acima das metas
porem ate mesmo para grande produtores, não nada facil manter a ccs abaixo de 400 mil principalmente na epoca das chuvas, porem a cbt abaixo de 100 é muito importante por ela determina a qualidade, a higiene, e a limpeza das pessoas e das tubulações onde o leite passa

Contando os dias para que ela entre em vigor, por um leite melhor no Brasil.
Cintia Kumamoto
CINTIA KUMAMOTO

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2011

Quem mais se beneficia com essa prorrogação é a indústria. Os Produtores, digo Produtores de Leite e não Tiradores porque independente do tamanho, acredito que produtor é aquele interessado em PRODUZIR com qualidade e responsabilidade independente Sistema de Produção pois quem trabalha no dia a dia sabe que a rentabilidade do negócio não é vinculado com o sistema de produção ( Raça, Pasto, Confinamento...e daí vai...) ESSES PRODUTORES JÁ A ANOS, VEÊM SE PREPARANDO, PROCURANDO TREINAMENTO E INFORMAÇÃO e agora...com nariz de PALHAÇO...  
waldir brasil santiago
WALDIR BRASIL SANTIAGO

ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/07/2011

Com essa decisão firmada,acreditamos que o bom senso prevaleceu,todavia,as industrias estão estrapolando as responsabilidades.Até o momento,não fizeram por merecer um leite de melhor qualidade,de tal sorte,deixando os produtores à margem,sem incentivos e,sem apoio.Da mesma forma não vemos nenhum investimento a captar com uma higiene rigorosa,a transportar as amostras dentro de um padrão rigido,etcs...

O MAPA,tem que fiscalisar a chegadas do leite e das amostras nas industrias,bem como qual o critério de envio aos laboratórios e,fiscalisar estes também.
NILTON CÉSAR ALVES PEREIRA
NILTON CÉSAR ALVES PEREIRA

FORTALEZA - CEARÁ - ESTUDANTE

EM 01/07/2011

Não é brinquedo não, mais uma década. Uma década se foi e uma década se vai........  
juliano gama pinto
JULIANO GAMA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/07/2011

O governo deveria sair da postura de combrança e passar a incentivar a melhoria da qualidade abrindo linhas de credito a juros subsidiados para aquizição de resfriadores e ordenhas fatores que sabidamente melhoram a qualidade o leite e quem sabe tambem para renovação do rebanho.
Qual a sua dúvida hoje?