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MAPA: Fiscalização do leite é constante em todo o país

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/11/2014

4 MIN DE LEITURA

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa) tem trabalhado para oferecer à população brasileira e ao mercado externo, produtos de qualidade.

As atividades executadas pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) têm por objetivo o controle higiênico-sanitário dos produtos de origem animal, visando proteção à saúde dos consumidores pela oferta de produtos que atendam aos requisitos de inocuidade e qualidade.

Atualmente, no Brasil, existem 1.437 estabelecimentos que produzem leite e derivados registrados no Mapa. A fiscalização é baseada em análises de risco e na verificação do cumprimento da legislação e dos programas de autocontrole, nos quais estão inseridas as boas práticas de produção, as atividades realizadas na indústria, os procedimentos padrões de higiene, o controle e as análises da matéria prima e do produto acabado.

Como parte do Programa de Avaliação de Conformidade do Mapa e obedecendo a um cronograma pré-estabelecido pelo Dipoa, são colhidos produtos para análises em laboratórios da rede oficial, cuja amostragem é delineada estatisticamente, o que complementa a inspeção. Periodicamente, também são realizadas análises do Programa de Combate à Fraude no Leite e do Programa de Controle de Resíduos e Contaminantes.

De acordo com o diretor do Dipoa, Leandro Feijó, todas as indústrias fabricantes de leite e produtos lácteos registradas no Ministério da Agricultura são fiscalizadas periodicamente. “É importante ressaltar que a inspeção dos produtos de origem animal segue normas que atendem aos níveis de risco de cada empresa. Assim, cada fabricante será fiscalizado no período que consta dentro do cronograma de inspeção. Alguns produtos, como carnes, recebem fiscalização diariamente. Já produtos lácteos podem ter uma frequência maior ou menor de inspeção, a depender dos procedimentos utilizados na indústria e do tipo de produto fabricado”, explicou.

Segundo Leandro, é importante ressaltar que a garantia da qualidade dos produtos é de responsabilidade da empresa que os fabrica. “As indústrias fabricantes de produtos de origem animal, incluindo-se aí o leite, devem trabalhar com o conceito de autocontrole. Elas devem atestar ao consumidores a boa condição dos produtos que estão sendo vendidos, sob pena de perder os clientes e consequentemente o lucro, entre outras sanções. Todas essas indústrias devem ter seus próprios laboratórios para análises diárias dos produtos, além de saberem também a procedência e a origem daquilo que compram. A responsabilidade do produto é de quem detém a marca. O Ministério da Agricultura faz a auditoria dos autocontroles, por meio do Serviço de Inspeção Federal”, enfatizou.

Dados do Programa Nacional de Combate à Fraude do Leite, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, mostram que o trabalho de fiscalização tem sido eficiente. Exemplo disso está no número de amostras de leite pasteurizado, UHT e em pó fora dos padrões regulamentares. Em 2009, era de 15,8%, caindo quase pela metade em 2013 (8,3%).

As empresas infratoras sofreram sanções como a suspensão da expedição de produtos ao comércio e o imediato recolhimento dos lotes implicados. Para se ter uma ideia, entre 2007 e 2013, foram adotadas 166 medidas cautelares contra empresas que fraudaram os produtos. Dessas, 48 foram em Minas Gerais, 19 no Rio Grande do Sul e 15 em São Paulo. Para ações de combate a fraude no leite que extrapolam o seu âmbito de atuação, como nos recentes casos ocorridos nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Ministério da Agricultura busca apoio de outros órgãos, como o Ministério Público, a Vigilância Sanitária, a Polícia e o Ministério da Justi ça.

Além disso, dados do Programa de Avaliação de Conformidade de Produtos de Origem Animal mostram que, em 2014, em todos os estados, as amostras coletadas dos mesmos produtos estavam com mais de 85% de conformidade com os parâmetros. Nos estados da Bahia e de Mato Grosso do Sul, os parâmetros estavam com 100% de conformidade. No Rio Grande do Sul e em São Paulo, as amostras tinham 97,4% e 94,2% de conformidade, respectivamente.

Matéria-prima

Dentro do programa de Qualidade do Leite do Ministério da Agricultura, de aplicação obrigatória pelas empresas, segundo a Instrução Normativa nº 62/2011, mensalmente são colhidas amostras de leite cru refrigerado de cada propriedade rural fornecedora dos estabelecimentos sob SIF. As análises são realizadas em laboratórios credenciados da Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite. São oito laboratórios localizados em Goiânia (GO), Passo Fundo (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Concórdia (SC), Piracicaba (SP) e Recife (PE).

Legislação

A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal é disciplinada pelas Leis n° 1.283/50 e 7.889/89, e pelo Dercreto 30.691/52, que estabelecem a competência de fiscalização para união, estados e municípios em função do âmbito de comércio dos estabelecimentos registrados, cabendo ao Mapa a inspeção dos estabelecimentos que realizam comércio interestadual ou internacional.

Segundo consta na Portaria n° 428/2010, compete ao Sipoa, da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), a execução da inspeção nos estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura e localizados em todos os estados do Brasil.

As informações são do MAPA.

NOTA: Nos últimos dias, o Canal Rural fez uma série de reportagens sobre fiscalização do leite no Brasil. Clique aqui para ler
 

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MEDEIROS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2014

A propósito dessa "competência" que esse tal de Mapa alardeia, registro, mais uma vez, que esse órgão não autoriza a comercialização do trypamidium, medicamento importado, único a combater com eficiência a doença do tripanosoma vivax, sabendo-se que não há medicamento nacional para tal e que a patologia há muito vem prejudicando a pecuária, com grande mortandade de bovinos e prejuízos incalculáveis ao produtor, notadamente na região central de Minas Gerais, conforme já noticiado pela imprensa. Os órgãos próprios devem investigar toda essa embromação, a fim de apurar a verdade que está atrás dessa postura desse Mapa, de negar a necessidade de liberar a comercialização daquele produto, e punir exemplarmente os (i)responsáveis.  
MAICON HEITOR DO NASCIMENTO

NAZARENO - MINAS GERAIS

EM 10/11/2014

A fiscalização só parte para os produtores quando o "bicho pega" e o caso seja reincidente?! Onde já se viu UFC ou CBT com mais de 1 milhão, sendo o padrão em vigor 300 mil. E o padrão da CCS 500 mil....

A qualidade deve ser exigida com certeza, mas para ter um resultado positivo com a matéria prima, e os produtos finais ter qualidade. As industrias devem (riam) juntar-se e falar a mesma linguagem, pois leite é alimento...


ANDRÉ LUIZ COKELY RIBEIRO

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2014

Hoje mais da metade do leite produzido no Brasil advém de menos que 10% das propriedades produtoras, ou seja, a concentração da produção em poucas propriedades trazem um benefício à qualidade, porém uma preocupação: Onde chegaremos? Até quando assistiremos ao êxodo rural passivamente? O que está por traz do abandono e sucateamento das escolas rurais? Quais os motivos para investir na "urbanização" do ensino dos jovens de origem rural? A realidade é que o campo deixou há muito de ser residência sustentável na maioria das atividades agropecuárias. Nas três esferas governamentais temos os executivo e o legislativo predominantemente urbanos, e naturalmente preocupados e concentrando seus esforços na viabilidade urbana (mobilidade, infraestrutura, saúde, edução, segurança, dentre outros setores). Como queremos que a agropecuária, seja ela familiar ou empresarial avancem? Ou fortalecemos as bancadas legislativas e as cadeiras executivas com propósitos ruralistas ou continuaremos assistindo ao espetáculo do desenvolvimento urbano sustentado pelo PIB Agropecuário.
RONALDO CARVALHO SANTOS

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 10/11/2014

Que autocontrole pode ser confiável quando já caiu na rotina, a fraude economica, o risco à saude do Consumidor, delegando premiadamente as açoes constitucionais da defesa de saude do consumidor e a tunga a que está submetido como frraudes consentidas em tese, para a Máfia que  parece ter tomado conta do segmento economico de Leite e Produtos Lácteos.

É grave a situação e, quando falo em fraude, em tese consentida, me refiro ao Aval que se concede, para que Leite Padronizado a Tres por cento de gordura seja ofertado no mercado, ostentando vergonhosamente na rotulagem, perola da fraude, quando lá se estampa em caracteres uniformes de corpo e cor, " LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL", 3% de gordura.

Conseguiram padronizar a matéria gorda de todos os rebanhos ordenhados no País, com uma conversa ao pé de ouvido das fêmeas em lactação? Ou os produtores já estariam entregando na plataforma leite com 3% de Gordura?

Me peguntaria, o de quanto se lucra com esta Fraude Economica ao ofertar a consumo produto que deliberadamente se extraiu substânca alimentícia (crime).

Ao instante em que se remete aos autocontroles, se esquecem que as mais sinples e necessárias análises, primárias, não são realizads nas plataformas e, no Leite e a ser dado ao consumo, de modo a garantir que não contenha conservantes ou Água de Higienização de Equipamentos e Tubulações. Como garantir um produto com o atual sistema de Análise de Risco, posta após o produto já ter sido consumido, aduzindo que se está exercendo uma Inspeão rotineira, e Auditorias constantes?

Bom senso e caldo de franga não faz mal. Porém "Agua de Sanitização de Tubulações e Equipamentos, veicula produtos químicos tóxicos que, fazem mal sim, ao organismo das pessoas consideradas normais. E quem não é?
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2014

Se existisse uma política de melhoramento do leite e dos laticínios, principalmente, estaríamos hoje exportando para países até do primeiro mundo, mas por não dar voto, e não haver interesse da classe política, deixam assim, e vai matando aos poucos os consumidores.
CAIO LEONARDO SILVA FERREIRA

IMPERATRIZ - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/11/2014

Com certeza é por motivos políticos. Eles não querem bater de frente com a população. Também é complicado pois se houvesse fiscalização de verdade 90% dos produtores de leite deixariam de produzir por falta de qualidade no leite.
WILSON TEIXEIRA DE ANDRADE LEITE

SÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 07/11/2014

Existe fiscalização no comércio e na industria visando à melhoria da qualidade de produtos. E na base da cadeia, nos produtores de leite, ainda não existe fiscalização para se produzir dentro "legalidade"... Será por motivos políticos?


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