Mapa atualiza regras para qualidade do leite
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisou a Instrução Normativa nº51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite. Um novo texto deverá ser publicado no Diário Oficial da União hoje, 30 de dezembro, em forma de Instrução Normativa. Revisão da IN nº51/2002 muda tolerâncias para Contagem Bacteriana Total e Contagem de Células Somáticas.
Publicado por: MilkPoint
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De acordo com o Ministério, a proposta foi consolidada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e baseia-se em estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. A conclusão reflete um consenso de toda a cadeia produtiva de lácteos, levando em consideração o pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por outras razões estruturais do programa e alheios aos esforços dos produtores.
Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002, assumindo caráter compulsório em 2005. A Instrução Normativa nº 51/2002 previa uma redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho de 2011 e já prorrogado para janeiro de 2012. Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil/ml para 400 mil/ml. A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos "B" e "C".
Esta normativa também incrementa o texto original no sentido de aprimorar o controle sanitário do rebanho (referente ao controle de brucelose e tuberculose) além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da legislação.
O Ministério da Agricultura reitera que a normativa 51 constitui a legislação sanitária do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Em nove anos de vigência, foram constatados avanços significativos para a consecução dos objetivos do Plano, mas ainda são necessárias outras ações intersetoriais, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas rurais para facilitar o escoamento da produção, treinamento dos produtores rurais em boas práticas de manejo e controle sanitário e, principalmente, o início, nas relações entre produtor, indústria e mercado, de uma cultura de pagamento baseado em parâmetros de qualidade do leite.
Para atender às demandas futuras, o governo instituiu um grupo de trabalho que está acompanhando o desenvolvimento do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 14/01/2012
Gente como você ainda me anima,prosseguir na luta pela responsabilidade nas atitudes. Daqueles que tem o privilégio Divino de produzir alimentos sadios para os consumidores, independente dos gargalos de bôca larga dos corruptos, e dos incompetentes a todos os níveis.
Estou em sintonia com teu comprometimento e seriedade.
Parabéns pela coragem e denôdo, ao momento em que , me permito recomendá=lo a teus pares.
Que todos vejam a tua grandeza de caráter, nem tudo está perdido.

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 11/01/2012

CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 07/01/2012
A realização de teste rápido em cada aporte individual , (cada produtor), é a única maneira de se resguardar de pagar por problemas de quem entrega leite matéria prima com presença de resíduos de antibióticos.
Aumenta custo de produção? Aumenta, mas o repasse deve ser compensado pelo preço praticado na venda, mesmo porque o consumidor final é quem arca com tudo.
E se satisfaz por receber produto sanitariamente adequado, de outro lado a indústria nada teria a reclamar. Resta administrar a adição de água, sôro , reconstituintes de densidade e água, que por respeito aos Srs Produtores nem vou discorrer.
Quem assim age não é digno, e, se enquadra na casta de Corruptos de Calça Curta, já que, não se enriquece , e não conheço nenhum produtor, que tenha conseguido fortuna, como "Bombeiro" laticinista. A Inspeção Federal deve encetar Blitzes e puni-los.

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/01/2012
No seu caso , faça um programa de fidelização. Fidelize seus clientes e para aqueles que aceitarem voce participa com orientação tecnica, em compensação voce terá um cliente garantido por tempo determinado, com a qualidade que voce precisa,e mais importante cliente satisfeito com seu parceiro. Ganha tambem em marketing.
GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 03/01/2012
Flávio de Castro Pereira.
Médico Veterinário.

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/01/2012

AIURUOCA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 02/01/2012
Mas e a situação das pequenas indústrias, que cada vez mais perdem espaço no mercado?!
É justo cobrar destas, algo que o produtor deveria ser o responsável? Eu não concordo.
Enquanto os produtores deveriam buscar orientação e serem cobrados e punidos pelos órgãos responsáveis (como acontece com as indústrias), é o laticínio que tem que tem contratar veterinário para fazer esse trabalho de orientação com os mesmos.
Sendo que na maioria das vezes, o laticínio fica com a fama de "chato", por ficar cobrando qualidade. E quando consegue alguma melhoria, perde o fornecedor para outro que não cobra qualidade. Onde estão os órgãos fiscalizadores nessa hora?
Mas ao contrário disso, os problemas não são resolvidos pelos produtores. Eles são passados para outras "pessoas" resolverem, no caso o laticínio.
Só quem conhece a rotina de uma indústria (no meu caso uma pequena indústria tentando sobreviver), saberá o quanto de responsabilidades já assumimos, e os gastos necessários para arcar com isso.
Querer que se faça análises diárias de cada produtor para saber se o leite está com antibiótico, tem um custo muito grande! Quanto se tem poucos produtores com grandes volumes, pode até ser mais simples. Mas quando a situação se inverte, e sem tem muitos produtores com pequenos volumes, complica a nossa situação. São análises caríssimas.
Se meu queijo chegar no mercado com a qualidade insatisfatória, é o laticínios que tem que recolher a mercadoria e arca com o prejuízo.
Se não recebermos o leite em boa qualidade, porque devo aceitá-lo?
Quem fornece o produto que deve se preocupar com a qualidade do mesmo.

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 02/01/2012

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 02/01/2012

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 01/01/2012
Heffernan Macedo de freitas
Especialista em qualidade de Leite Passos-MG

CARLOS CHAGAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 01/01/2012

TAPIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 31/12/2011

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 30/12/2011

ANÁPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 30/12/2011
Mas, o governo, ah!, o governo, o que tem feito? Que incentivo tem nos proporcionado?
Para se ter uma contagem de células somáticas tenho que trocar o conjunto de teteiras duas vezes ao ano, alem de outros procedimentos. Ocorre que o preço de quatro conjutos sai por quse R$ 800,00. Quantos litros de leite tenho que produzir para pagar essa conta?
Quanto custam os produtos pré e pós dipping? Quanto custam os detergentes ácido e alcalinos? Os preços vão à extratosfera. Isso porque não temos uma política de diminuição da carga tributária sobre o produtos. E por aí vai...
O que precisamos é que esse governo da PTralha, que se chafurda na corrupção, crie políticas que venham motivar o produtor a investir e a se manter na atividade, caso contrário esses burocratas que estão lavrando essa nova IN em 2016 irão redigir outra, empurrando mais uma vez o setor com a barriga mantendo o rebucetero que já se encontra instalado.