Uma suspeita de "fraude genética" envolvendo a falsificação de sêmen bovino usado em processos de reprodução é apurada pelo Ministério da Agricultura. Segundo o órgão, é a primeira denúncia do tipo que chega à pasta.
O caso foi levado ao governo por laboratórios contratados por associações de produtores para mapeamento genético dos animais. A empresa Boa Genética, de Igarapava (SP), é citada por pecuaristas como a responsável pela venda das doses "falsas" de sêmen. O Ministério da Agricultura afirmou que a empresa é investigada.
A apuração envolve o touro Radar dos Poções, morto há dez anos, mas que, de acordo com pecuaristas, deixou uma das melhores heranças genéticas da raça Gir Leiteiro. A investigação apura se o material obtido de outros touros, com valor genético inferior e preço bem menor, estaria sendo vendido como se fosse de Radar.
O Ministério da Agricultura suspendeu a comercialização do sêmen de Radar até que a investigação termine. A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) também suspendeu temporariamente a concessão de registro de nascimento de animais "filhos" de Radar.
O presidente da Associação Goiana dos Criadores de Gir, Rosimar Silva, disse que o episódio causou insegurança. "É preciso que o ministério e a ABCZ tomem providências para tirar a limpo essa história." Segundo ele, no Estado não há pecuaristas lesados pela fraude.
Segundo a chefe substituta da Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal do Ministério da Agricultura, Daniela Pacheco, o ministério encaminhou uma dose do sêmen verdadeiro de Radar para análise nos EUA. Se comprovada a fraude, o caso será encaminhado ao Ministério Público.
A matéria é de Leandro Martins, publicada no jornal Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Mapa apura fraude em venda de sêmen de touro
Uma suspeita de "fraude genética" envolvendo a falsificação de sêmen bovino usado em processos de reprodução é apurada pelo Ministério da Agricultura. Uma suspeita de "fraude genética" envolvendo a falsificação de sêmen bovino usado em processos de reprodução é apurada pelo Ministério da Agricultura. Segundo o órgão, é a primeira denúncia do tipo que chega à pasta.
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CLAUDIO RAMOS
SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL
EM 15/07/2011
empresas como esta, o ministério da agricultura não deveria deixar funcionar!

FABIANO
SÃO PAULO - SÃO PAULO
EM 27/04/2011
Isso é uma vergonha!