Mapa altera programa de Erradicação de Brucelose
Bezerras de até 24 meses de idade provenientes de fazendas não certificadas contra a brucelose vão poder ingressar em propriedades em processo de certificação ou certificadas como livre da doença, desde que respeitados alguns requisitos. "Será necessário comprovar a vacinação, por meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado no serviço oficial", explica Bárbara Rosa, coordenadora-substituta do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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Nas regiões em que não se aplica a vacina, como é o caso de Santa Catarina, é preciso realizar dois testes diagnósticos que comprovem a ausência da doença. A medida foi publicada na terça-feira, 18 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU), na Instrução Normativa n° 2, e tem validade até 31 de dezembro de 2015.
Segundo Rosa, a exigência da entrada de fêmeas de até dois anos em propriedades certificadas ou em certificação oriundas exclusivamente de fazendas também certificadas foi apontada como um dos entraves à adesão à certificação. "A indústria láctea alega que os estabelecimentos leiteiros adquirem muitos animais nessa faixa etária para reposição e, até o momento, não existem propriedades certificadas em número suficiente para suprir essa demanda", informa Rosa.
Como a certificação é voluntária, e o sucesso do programa de brucelose depende da adesão do maior número de propriedades, o objetivo da medida é solucionar esse problema.
A partir do dia 1º de janeiro de 2016, o ingresso de bezerras de até 24 meses em propriedades certificadas ou em certificação como livre de brucelose, volta a ser regido pelo artigo 54 da Instrução Normativa nº 6, de 2004. O texto contém o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).
A brucelose é uma doença crônica causada pelas bactérias do gênero Brucella e pode ser transmitida ao homem, principalmente, por laticínios não pasteurizados. Os principais sintomas nos animais são aborto, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite. Já nos humanos, febre e dores musculares e articulares. Os prejuízos são ocasionados pela morte dos bezerros, baixo índice reprodutivo, queda na produção de leite e interrupção de linhagens genéticas.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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GUAJARÁ-MIRIM - RONDÔNIA - PESQUISA/ENSINO
EM 24/01/2011

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 20/01/2011
Estou citando estes fatos,para se ter uma idéia de quanto a Brucelose era,pode-se dizer endêmica no Triângulo Mineiro,naquela época.Nunca tinha visto tantas reações positivas na minha vida.Os sintomas clínicos eram evidentes:muitos aobortos,principalmente em novilhas;muita infertilidade,retenção de placenta, e até epididimite nos touros.
Durante os dois anos que estive trabalhando naquela Cooperativa,realizei em torno de 20.000 (vinte mil) exames de Brucelose pelo método de aglutinação rápida em placas.Carimbei com o P dentro de um círculo todos os animais positivos,sem exceção.Vacinei e carimbei com o V na cara, todas as bezerras na faixa etária ideal.
Depois fui trabalhar no Instituto Vallée,onde era técnico responsável pelas vacinas Bacterinas e Raiva.Dentre as Bacterinas estava a vacina contra a Brucelose,por sinal muito eficiente.
No artigo supra citado:MAPA altera Programa de Erradicação da Brucelose,fiquei sem saber o porquê de o Estado de Santa Catarina não vacinar suas bezerras contra a Brucelose.Sei que é um Estado livre de Febre Aftosa,mas da Brucelose eu não sabia.Se assim o for,muito bem,parabéns por mais esta façanha.
Para terminar,quero deixar aqui um alerta:não descuidem dessa doença.Ela é grave e passa muitas vezes despercebida aos olhos dos fazendeiros e até de nossos.
Acho que este Programa do MAPA,é muito bom e que a médio e longo prazos,vamos estar livres desta zoonose.
Felizmente,a Brucella abortus é pouco patogênica para o homem,ao contrário do que ocorre com a Brucella melitensis,que é altamente patogênica para os humanos.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.