Maggi afirma que pauta de exportações entre Brasil e China será diversificada; lácteos entre ela

Em Pequim, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, reuniu-se com integrantes da Administração Geral da Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena (antiga AQSIQ). No encontro, o ministro recebeu de Zou Zhiwu, vice-ministro da Administração Geral da Aduana da China, a garantia de que será cumprido o compromisso de avançarem nas negociações entre os dois países na Subcomissão de Inspeção e Quarentena chinesa.

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Em Pequim, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, reuniu-se com integrantes da Administração Geral da Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena (antiga AQSIQ). No encontro, o ministro recebeu de Zou Zhiwu, vice-ministro da Administração Geral da Aduana da China, a garantia de que será cumprido o compromisso de avançarem nas negociações entre os dois países na Subcomissão de Inspeção e Quarentena chinesa.

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Há dois anos, Brasil e China paralisaram as reuniões nesta subcomissão, que aprova as condições sanitárias e fitossanitárias para o comércio de produtos agropecuários com a China. “Esse é o começo de um novo tempo nas nossas relações comerciais”, comemorou o ministro.

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Entre as questões que o Brasil levará para serem tratadas na subcomissão, ainda este ano, estão as exportações de miúdos de suínos e de bovinos, de carnes com osso e carnes termicamente processadas. "Isto só está sendo possível”, destacou Maggi, “porque estamos recebendo o certificado de país livre da febre aftosa pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).”

O Brasil aguarda para o próximo dia 21 a chegada de uma missão veterinária chinesa para inspecionar plantas frigoríficas de aves, carne bovina e de asininos (jumentos).

O ministro lembrou ainda que também deverão ser incluídas nas tratativas comerciais a exportação e a importação de frutas. A China pretende importar arroz, lácteos, farinhas para ração animal e ovos férteis, e exportar pescados para o Brasil. "Estamos avançando na diversificação da nossa pauta de exportações", disse Maggi.

A China é o maior mercado para os produtos agropecuários brasileiros, consumindo 39% do total de nossas exportações. Em 2017, os embarques somaram US$ 26 bilhões, com liderança da soja em grão (US$ 20,3 bilhões), e celulose (US$ 2,6 bilhões). As importações de produtos chineses no mesmo período atingiram US$ 1,1 bilhão, principalmente de algodão e produtos têxteis de algodão (US$ 288,2 milhões).

As informações são do Mapa.

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KALON MORAES
KALON MORAES

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS

EM 13/06/2018

Sem exportação, não há solução

As Fazendas do BASA tem chamado a atenção dos produtores de leite brasileiros, para esse crescente mercado internacional do leite. De acordo com o agropecuarista Evandro Guimarães, esse assunto precisa ser debatido e cobrado das autoridades brasileiras e de entidades do setor. Através de uma campanha de "abaixo assinado", lançada em todo o país recentemente, milhares de brasileiros, estão solicitando esforços governamentais e privados para a Exportação de Leite e Derivados. O tema é estratégico, e poderá criar milhões de empregos, diz o empresário proprietário das Fazendas do BASA. " O Brasil é o hoje o quarto maior produtor de leite, temos grãos e gado rústico, para nos tornamos o principal produtor mundial. Precisamos exportar", finaliza o agropecuarista.
darlani  porcaro
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/05/2018

Uma coisa que temos que fazer , e direito , porque mesmo sendo o país administrado por bandidos , temos que fazer o certo , isto é, fiscalizar todos os alimentos que vão à venda nos mercados, principalmente os lácteos e a carne , onde as exigências são maiores , e penalizar com vigor os fiscais que fizerem vista grossa , como já aconteceu , e porque a confiança em nossos produtos é fundamental .
Qual a sua dúvida hoje?