MA: produtores derramam leite em sinal de protesto
Sem receber o pagamento oriundo do Programa Leite é Vida, do governo federal, desde a segunda quinzena do mês de dezembro, produtores de Imperatriz, que abastecem o programa, derramaram na última sexta-feira (12) aproximadamente sete mil litros de leite em frente ao Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís, em sinal de protesto. O débito ocasionado pela falta de repasse da Secretaria de Saúde do Estado aos contratados está orçado em mais de R$ 1,8 milhão.
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O débito ocasionado pela falta de repasse da Secretaria de Saúde do Estado aos contratados está orçado em mais de R$ 1,8 milhão. Estão cadastrados no Programa Leite é Vida 842 fornecedores de vários municípios. Já irão completar seis quinzenas sem repasse de dinheiro.
Diariamente, produtores de todas as regiões do Maranhão entregam 46 mil litros de leite ao governo do Estado. O programa prevê a compra de 29 litros/dia de cada produtor, que corresponde a quase 900 litros por mês. Os três meses que estão sem receber representam a entrega de quase 2,7 mil litros do produto sem receber nada.
O Programa Leite é Vida é tocado pela Secretaria de Saúde do Estado porque o produto é distribuído a comunidades carentes, mães sem poder aquisitivo e a hospitais. Há dias os produtores pressionavam o secretário Ricardo Murad para que liberasse o pagamento, sem sucesso. Os fornecedores afirmaram que se até o término desta quinzena nenhuma atitude for tomada pelo secretário de Saúde, o abastecimento do leite será suspenso até que os pagamentos sejam efetuados.
Em nota, a coordenadora estadual do Programa Leite é Vida, Flávia Abdalla, afirmou que o pagamento da primeira parcela seria realizado a partir das 10h de sexta-feira (12). E que a causa do atraso nos pagamentos dos laticínios ocorreu devido à falta do repasse do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que é o responsável pelo aporte maior do convênio, que seria efetuado no mês de dezembro de 2009, fato este ocorrido apenas no final de janeiro/10, mês em que o orçamento do Estado encontrava-se fechado.
Esclareceu ainda a coordenadora que o orçamento do Estado foi aberto no início do mês de março/10. Tão logo foram autorizados os pagamentos do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde agilizou a tramitação legal dos processos de pagamentos, e estes seriam pagos no limite mínimo de tempo, que é de 12 dias.
A matéria é de Jully Camilo, publicada no Jornal Pequeno, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/03/2010
NITERÓI - RIO DE JANEIRO
EM 16/03/2010
Também, eu, não tinha ouvido falar deste programa, alias estes programas parecem ser feitos as escondidas para beneficiar somente alguns, enquanto não houver a integração de todos estes sistemas em um único sistema, gerenciado com seriedade por quem entenda do riscado, ainda veremos outras demonstrações iguais a esta. Mas jogar leite fora NÃO. Isto só serve para afrontar os que precisam do programa. O que os produtores de leite do MA deveriam fazer era se unir a população e cobrar de forma intransigente o cumprimento das obrigações assumidas.
Um abraço
Ramon Benicio
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/03/2010
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
LUZ - MINAS GERAIS
EM 15/03/2010
Só não gosto de ver protesto em que produtores jogam o leite fora... acho que isto já está fora de moda. Poderiam fazer mais bonito e doar todo o leite, tenho certeza que muita gente ia gostar.
Att,
Guilherme R. de Oliveira.