Leitora comenta: "leite em Goiás não remunera o capital e, portanto, não é atividade competitiva"

A professora e pesquisadora da PUC Goiás, Margot Riemann Costa e Silva, produtora de leite em Nova Crixás, Goiás, comentou notícia do MilkPoint que tratava da mudança de atividade por parte dos produtores de leite, passando a produzir cana-de-açúcar.

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A professora e pesquisadora da PUC Goiás, Margot Riemann Costa e Silva, produtora de leite em Nova Crixás, Goiás, comentou notícia do MilkPoint que tratava da mudança de atividade por parte dos produtores de leite, passando a produzir cana-de-açúcar.

Segundo ela, pesquisa realizada em 2009/2010 em 17 fazendas em Piracanjuba revelou que prevalecem hoje as fazendas tocadas com mão de obra familiar, mal remunerada, inclusive nas planilhas de custo:

"Há um um vício nas planilhas tidas como referência no setor: há sub-avaliação do pro-labore familiar. Lançam para o produtor o salário de um vaqueiro, cerca de 2 salários mínimos. Isto é muito pouco. O trabalho do produtor teria que ser equiparado ao salário de um gerente de fazenda, no caso de propriedades de produção acima de 1000 l/diário, no mínimo 3,5 a 4 salários mínimos, acrescido dos encargos, décimo terceiro salário e férias".

Para a professora, ao se fazer isso a margem fica praticamente zero, considerando os que os produtores são em geral de pequeno porte, em que o peso da mão-de-obra é significativa. 


Leia aqui a carta completa aqui.
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Afranio de Souza Magalhaes
AFRANIO DE SOUZA MAGALHAES

ITAPUÃ DO OESTE - RONDÔNIA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 28/06/2014

Verdade  caro Laercio, infelizmente poucos produtores tem essa linha de raciocinio. Por isso continua sendo tiradores de leite.
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/03/2012

Prezado Laércio,

Concordo plenamente com você.
Laércio Barbosa Marques
LAÉRCIO BARBOSA MARQUES

GOIÂNIA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 13/03/2012

Professora Margot, parabéns por lenvantar um tema que angustia todos os envolvidos com o leite.

Lendo seu texto fiquei a pensar!!

Tem algumas coisas que estamos pedindo que não condiz com o Capitalismo.

Preço mínimo alguém de sã conciência acha que o governo fixaria um preço mínimo de R$ 1,00? Se é que é suficiente com as produtividades da massa!

Vamos imaginar que hoje produtores estão soltando rojões não pela aprovação do código Florestal, mas,  pela conquista de receber R$ 1,00 pelo litro de leite tabelado!!

* Imaginou a alta no preço das matrizes?

* O aumento de produção repentino devido ao preço?

* Quanto os produtores eficientes cresceriam mais rapidamente ainda?

* Pra quem venderíamos este volume de produção a esse preço? Não conseguimos exportar nos preços de hoje!!!

Esse discurso de que leite é mau negócio interessa aos produtores eficientes...

O produtor brasileiro precisa de um choque de capitalismo, deixar de ser tratado como coitadinho!

O produtor ineficiente não devia ser enganado que " o governo irá propor medidas de proteçao ao leite brasileiro" que discurso e esse!!  Puro populismo!!

O que fez a Nova Zelândia para ser o maior exportador do mundo nos confins do oceano???

PRODUZIR A BAIXO CUSTO É A SOLUÇÃO.

O sistema precisa ser simples para ser massificado. A quem interessa isso somente à massa que está embaixo do balaio!

GOSTARIA DE VER PUBLICADO QUANTO ESTÁ GUANHANDO OS SISTEMAS COM ALTA PRODUTIVIDADE! ISSO FAZ AS PESSOAS SE INTERESSAREM POR QUALQUER NEGÓCIO!

Chorumelas por aqui deveria ser cortado!

Professora desculpe a pretensão, mas, creio que vamos ter uma saída em massa de produtores de leite da atividade.

Vão ficar somente os eficientes!!

O produtor ineficiente é um paciente terminal!!  

Quem dará a notícia será amado ou odiado?

Creio que o único veículo que tem condição de propagar essa notícia é o Milkpoint!

margot riemann costa e silva
MARGOT RIEMANN COSTA E SILVA

NOVA CRIXÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/02/2012

O comentário postado por Marta Aparecida demonstra que a problemática do produtor rural segue despertando debates.

Reafirmo a necessidade de criação de garantias de renda para produtores que alcançam patamares mínimos de eficiência e produtividade.

A atual política para o setor é de interesse de apenas um elo: a indústria.

A indústria quer matéria prima em abundância, para isto estimula o produtor a altas produções. O problema é que, ao despejar volumes cada vez maiores no mercado, os preços tendem a cair. Portanto, esta não pode ser a saída.

Quando eu iniciei a produção de leite em 1990, tinha que alcançar produções de 500 l para poder ter lucro. Este patamar passou para 1.000 l, ontem, no Jornal O Popular falava-se em 4.000 l. Se todos produzirem 4.000 l litros, fatalmente os preços caem.

Os produtores tem que reunir e articular suas demandas. .

Levanto para o debate algumas questões que poderiam nortear a política para o setor, lembrando que leite não é uma mercadoria qualquer, é a base alimentar de nossas crianças:

Preço mínimo definido regionalmente e anualmente em negociação entre todos os elos da cadeia, inclusive consumidor. Preço mínimo que realmente cubra os custos e garanta margens mínimas de lucro para estabelecimentos que atingem patamares  mínimos de eficiência e produtividade.

Cota, já que sem cota não há como ter preço mínimo.

Preço alvo - sobrepreço para quem atingir determinadas metas de natureza ambiental e/ou social.

Incentivo à diversificação de fontes de renda. Por exemplo, geração e venda de energia (solar, eólica), produção de álcool a partir da instalação de micro-usinas.

Agradeço a todos os comentários postados
marta aparecida de castro martins
MARTA APARECIDA DE CASTRO MARTINS

COROADOS - SÃO PAULO

EM 26/02/2012

Meu nome é Marta Aparecida de Castro Martins. Sou de Araçatuba e conheci a luta de vcs na região de Goiânia, em especial Hidrolândia.  Gostei do comentário do sr. Paulo Roberto Junqueira, com quem concordo em genero, número e grau.
paulo Roberto junqueira
PAULO ROBERTO JUNQUEIRA

GOIÂNIA - GOIÁS

EM 28/09/2011

Enquanto as politicas(??) governamentais não forem direcionadas à programas arrojados e bem conduzidas pelo Ministério da Agricultura com objetivos claros, limpos e acima de tudo realistas visando atingir o pequeno e médio produtor de Leite do país, vamos ficar nessa de sempre. Vivo no setor há mais de trinta anos e a história se repete ano após ano.


Incrível, mas  de pesquisadores, técnicos de potenciais indiscutíveis, temos o suficientes, e êstes mãos limpas, lutadores, interessados, vivem dando murros em pontas de facas, enquanto nas bases governamentais,orgãos supostamente de desenvolvimentos, nada sai do papel e quando saem não chegam aos destinos!!! Políticas de incentivo a produção de Leite do Brasil, simplesmente NÃO EXISTE!!! E as consequencias são as que vemos e assistimos tôdos os dias...Comentar? Falar? ....Ah não...
José Joaquim Gomes
JOSÉ JOAQUIM GOMES

ALEXÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/09/2011

Tudo dito acima tem sua veracidade na atividade. Mas o pior de tudo é a incapacidade da união dos produtores. Porque não fazermos um movimento nacional e paralizarmos nossas produções por um, dois, sei lá, quantos dias necessários? Enquanto os laticínios encontrarem esta facilidade em explorarmos e manipular os órgãos governamentais nada mudará. É preciso urgente uma mudança da atitude por todos nós. Os técnicos do governo não entram nas ´propriedades produtoras e muito menos se aprofundam em saber se o laticínio paga aos mesmos adequadamente.  Vão ao laticínio, quando vão, para fiscalizar o produto para o consumidor e desconhecem a origem do leite. E assim, vamos nós, trabalhando para enriquecer os administradores  do laticinio e outros elos da cadeia produtiva. Vamos nos organizar pessoal!!!  Não pode um litro de valer menos que um copo de água ou uma dose de pinga. Isso é um absurdo!!!
Jean Gama
JEAN GAMA

PARAIBA - ZOOTECNISTA

EM 27/09/2011

É possível obter retorno financeiro significativo se tratando de exploração leiteira dentro da agricultura familiar, mas para que isso ocorra é preciso uma profissionalização do produtor, onde o papel do órgãos de extensão é levar ao produtor soluções e não apenas críticas desanimadoras, sendo esse também o papel de todos os profissionais da área. Assim, devemos estar preocupados não apenas com preço pago pelo litro de leite, mas também com custo para se produzir esse leite, para que assim possamos buscar estratégias que se adéquem a cada realidade seja ela financeira ou edafoclimática.  
RAFAEL
RAFAEL

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/09/2011

5000 litros/hectare/ano é uma produção muito baixa se levarmos em consideração que existem fazendas acima dos 25000!



Fator que diminuiria consideravelmente o capital empatado em terras!



Não creio que essa situação sirva para nos dar embasamento, será que o problema realmente é o fato do leite não remunerar?
margot riemann costa e silva
MARGOT RIEMANN COSTA E SILVA

NOVA CRIXÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/09/2011

Mesmo em sistemas com razoáveis índices de produtividade, mantêm-se baixa a rentabilidade da produção leiteira em Piracanjuba/Goiás, terceira maior bacia leiteira do Brasil.   Dentre as 17 fazendas pesquisadas em 2009/2010 dados de três fazendas com produções acima de 1000 l/dia, todas com mão de obra predominante familiar, indicam:

Produção leite/hectare/ano: média 5.761,33  litros

Média anual de leite vendido, vaca/litros/dia: 13,95 litros

Capital investido (terra + benfeitorias + animais +máquinas): R$ 941.233,67

Margem bruta (Receita bruta da venda do leite + animais - Custo Operacional Efetivo): R$ 86.324,12 ao ano, R$ 7.193,66 ao mês. Descontando-se uma rentabilidade básica      de 6% sobre o capital investido, R$ 56.474,02 ao ano, sobram R$ 29.850,1 ou R$      2.487,50 ao mês.

Este valor é insuficiente para remunerar adequadamente o trabalho de 1,5 familiares, de domingo a domingo, debaixo de chuva e sol, exposto a poeira, barulho da ordenha e do trator, movimentando diariamente toneladas de alimentos volumosos e concentrados.

E ainda há uma oscilação de preços pagos ao produtor na média histórica de 25% ao ano.

Os produtores que já estão na atividade não a abandonam. É o que aprenderam a fazer. Mas os filhos se preparam para outras atividades, mais rentáveis, mais estáveis, que exijam menos esforço e que sejam mais prestigiadas.

O maior desafio da pecuária leiteira é ainda aumento de produtividade e eficiência. Mas não existem ainda parâmetros seguros - porque há grandes diferenças regionais -do que seja realmente desempenho produtivo e eficiente. Essa é uma questão.

A outra questão é a necessária criação de garantias para o produtor que alcança eficiência e produtividade.

Do jeito que está, caminha-se para um impasse.

Jose Alves Barbosa Neto
JOSE ALVES BARBOSA NETO

JANDAIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/09/2011

Há anos participo de eventos relacionados a atividade leiteira, seminários, cursos, palestras e neste tempo sempre percebi que nem professores, técnicos e produtores sabe qual modelo para apuração de custos seguir. Será que não está na hora de todos se entenderem para benefício da atividade e do produtor ?
André Gonçalves Andrade
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/09/2011

A lua, tem no mínimo dois lados que podem ser enxergados por nós. E isso ainda não ocorre o tempo todo. As fases mudam.


Há aqueles que só olham para o lado escuro da lua, enquanto outros olham para o lado claro e ainda outros que simplesmente a ignoram.


Todos os comentários são válidos e respeitados.


Porém é necessário olharmos para as oportunidades que o setor leiteiro traz a milhares de pessoas "produtores e ou exploradores" rurais.


A planilhas de custos que apontam para não remuneração desse ou daquele item também indicam onde está ocorrendo as falhas. Que hora é a localização da propriedade, o rebanho, as tecnologias adotadas, a oportunidade de outra atividade com lucratividade etc.


Mas uma vez. O setor necessita de medidas e pensamentos alinhados entre os envolvidos: "fornecedores de insumos - produtores - indústrias - distribuidores e comérciantes - e o tão famigerado governo" sem perder o foco em quem de fato importa que é o consumidor.


Não é coisa simples. Mas temos uma guerra de décadas onde cada um tenta defender o seu lado e o setor continua se arrastando.


Não vejo, pelo menos até agora, disposição de nenhuma das partes em tentar acertar isso, pois gera coflito de interesses.


Enquanto isso vamos vendo as lamentações de uns as alegrias de outros.


Eu sou otimista! Mas não posso deixar de ser realista.


Espero por dias melhores. Mas não os construo. Isso é absurdo!


A maioria dos produtores está assim como eu. É preciso mudarmos de postura. Agirmos e sermos atores dessas mudanças, que só serão realmente boas para o setor, se beneficiarem todos os envolvidos na cadeia de produção.


Somos tão desorganizados que não conseguimos saber quanto de leite produzimos no ano. E quanto iremos produzir no ano que vem? E quanto vamos exportar ou importar? E como vai ficar a qualidade? E o que o consumidor quer comprar? Quanto está disposto a pagar?


Guardadas as proporções é claro, mas produzir navios em um determindado estaleiro por países que detém tecnologias é um excelente negócio enquanto que em outros como no Brasil é um fiasco.


Assim é para se produzir leite. Tem o local adequado, o produtor adequado, a tecnologia adequada a cada região.


Boa sorte a todos.
Claudino Luis Pita de Oliveira
CLAUDINO LUIS PITA DE OLIVEIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/09/2011

O setor leiteiro é vitima de um único mal, a falta de profissionalismo, e isso é que diferencia o Brasil dos outros grandes produtores, EUA, Argentina, Nova Zelandia e Europa, pois tecnologia já temos.


Enquanto existirem produtores que insistem em se manter na atividade mesmo perdendo dinheiro ou em troca de salário minimo, de empresas processadoras comprando leite ruim, buscando apenas pagar o minimo e consumidores sem consciência sobre a qualidade do que estão levando, o consolidação do setor não vai acontecer.


Lembro ainda que a produção leiteira não vai deixar ninguém rico e nem é uma opção de vida fácil, nem no Brasil e nem nos paises citados como referência, mas pode-se produzir leite com dignidade e com qualidade de vida, mas só com profissionalismo.
Rodrigo Gregório da Silva
RODRIGO GREGÓRIO DA SILVA

LIMOEIRO DO NORTE - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 23/09/2011

Prezados, concordo e reafirmo essa característica relatada pela professora. Especialmente nas realidades dos estados do Tocantins e Ceará (onde conheço em parte). Essa definição equivocada dos custos, associado a baixos níveis de pró-labore às famílias, em muitas vezes realizada e defendida por técnicos, tem sido motivo de desestímulo a permanência dos atuais produtores e determinantes na baixa entrada de novos produtores à atividade, sobretudo de novos produtores com características empresariais. Isto tudo tem resultado em: atividade de baixa rentabilidade; manutenção de produtores ineficientes (não sabem, não tem conhecimento suficiente para mudarem de atividade e não arriscam) na atividade, que sustentam grande parte da produção nacional; impedimento à entrada de produtores com postura empresarial (desestimulados pelos níveis insatisfatórios de rentabilidade associado à demanda de trabalho dessa atividade e seus riscos). E ainda arrisco em dizer que parte desse quadro é mantido (com o aval) pelos financiamentos governamentais, que mais parecem subsídios, sob forma de retribuir aos produtores que se mantém nesse quadro desanimador.
Silas Fernandes
SILAS FERNANDES

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/09/2011

Esse "fenômeno" não ocorre só em Goiás. A margem para produzir leite não existe para o produtor médio preocupado com produtividade e com qualidade.

Além da falta de remuneração pelo gerenciamento do empreendimento, somente a título de exemplo, nesse nível a suplementação de concentrado nos volumes necessários à operação é inviável: há necessidade de comprar e estocar insumos como se sua produção tivesse um volume pelos menos três vezes maior para obtenção de preços de escala.

A estratégia da indústria no relacionamento com o produtor deve ser revista. Essa parceria para existir como tal deve preservar a saúde econômica e financeira do produtor para que este tenha sustentabilidade. O peso nas negociações é extremamente desigual não restando alternativa ao produtor: ou aceita ou muda de laticínio, o que significa geralmente a troca de seis por meia dúzia.

O leite bom não tem sazonalidade. Porém, a curva declinante dos preços nas águas acontece com motivo ou sem motivo.

A IN51 também está aí para confirmar que não há interesse no crescimento dos produtores que produzem com qualidade, da parte do Governo ou das Indústrias.

Não entendo estratégia de logística de laticínio com dezenas de milhares de produtores cada um produzindo em média 100 litros/dia declarando que vai "capacitar" 4000 desses produtores para atingirem 300 litros/dia. Isso é insano. Qual é o custo dessa operação? Qual é a qualidade do leite que essa indústria recebe?

Darlani de Souza Porcaro
DARLANI DE SOUZA PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/09/2011

O custo de produção , inclusive a mão de obra que é a mais cara, pois incide salário,inps, décimo terceiro,férias, contador e  outras contas a mais,fica difícil , até inviável  se manter um empregado no meio rural, prá se tirar leite, não é fácil ,gostaria que o nosso governo tivesse conhecimento desses fatores que contribuem  negativamente  para o aumento da quantidade do leite , não só de Goiás mas do Brasil todo.
Qual a sua dúvida hoje?