LBR negocia virar maior acionista da italiana Parmalat

Está em curso uma negociação entre a fabricante italiana de laticínios Parmalat e a Lácteos Brasil (LBR), resultante da fusão entre Bom Gosto e LeitBom. Trata-se da venda de 100% da LBR para a Parmalat por meio de uma troca de ações. Como resultado da operação, avaliada entre 2 bilhões e 2,5 bilhões, a brasileira se tornaria a maior acionista da empresa italiana, com algo entre 25% e 30% das ações do grupo.

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Está em curso uma negociação entre a fabricante italiana de laticínios Parmalat e a Lácteos Brasil (LBR), resultante da fusão entre Bom Gosto e LeitBom. Trata-se da venda de 100% da LBR para a Parmalat por meio de uma troca de ações. Como resultado da operação, avaliada entre 2 bilhões e 2,5 bilhões, a brasileira se tornaria a maior acionista da empresa italiana, com algo entre 25% e 30% das ações do grupo.

As conversas ainda estão em andamento e dependem, entre outras coisas, do resultado da assembleia de acionistas da Parmalat, marcada para abril. Nessa assembleia, o atual presidente do grupo, Enrico Bondi, que foi o responsável pela reestruturação da empresa após os escândalos financeiros que quase a fizeram desaparecer, deve ser destituído do comando da companhia pelos sócios.

LBR

Criada em dezembro do ano passado, a LBR fatura cerca de R$ 3 bilhões e é a maior fabricante de leite do País. Seu principal acionista é a Monticiano - empresa do grupo GP investments e da Laep, detentora da marca Parmalat no Brasil - que tem 40,55% do capital. O BNDES detém outros 30,28%. Wilson Zanatta, fundador da Bom Gosto, também é acionista.

As conversas entre a LBR e a Parmalat começaram em janeiro deste ano e foram iniciativa da companhia italiana, que vislumbrou uma parceria com a gigante recém-criada.

Segundo fontes próximas, tanto o grupo GP como a Laep são, a princípio, favoráveis ao negócio e discutem, agora, os detalhes da proposta. A grande dúvida é quanto ao comportamento do BNDES. O banco estatal comprou participações no negócio de laticínios com a intenção de criar um líder nacional - e não acabar como o acionista de uma companhia estrangeira.

A matéria é de Melina Costa, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Silvio Maciel
SILVIO MACIEL

SENADOR POMPEU - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/03/2011

Noutro dia, comentando sobre a matéria que relatava o nascimento da gigante LBR, eu disse que parecia estar renascendo a parmalat. E agora lendo esta matéria, vejo que é verdade. A Parmalat está, digamos, acontecendo novamente. Por que alguém duvida da validação desse negócio ??!!
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2011

No caso do JBS, o BNDES já virou acionista de várias companhias estrangeiras...
Qual a sua dúvida hoje?