Lácteos puxam alta do índice de preços de alimentos da FAO

O índice de preços de alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação subiu 3 pontos (1,8%) em janeiro em relação a dezembro, para 164,8 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o indicador ficou 3,7 pontos percentuais abaixo.

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O índice de preços de alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação subiu 3 pontos (1,8%) em janeiro em relação a dezembro, para 164,8 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o indicador ficou 3,7 pontos percentuais abaixo.

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Após três meses consecutivos de níveis relativamente estáveis, informa a FAO, o aumento de janeiro foi impulsionado por uma forte recuperação das cotações dos lácteos e pelos preços mais firmes dos óleos vegetais e dos açúcares

Figura 1

Em janeiro, o indicador que mede especificamente as oscilações dos cereais ficou em 168,1 pontos, avanço marginal em relação ao mês anterior mas 11,5 pontos percentuais acima do mesmo mês de 2018. "Foi um mês relativamente calmo para milho e trigo, em parte devido à ausência de importantes relatórios do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) devido ao fechamento de serviços do governo", diz a FAO em relatório.

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O indicador de preços dos óleos vegetais alcançou 131,2 pontos em janeiro, um avanço mensal 5,4 pontos. O aumento deve-se principalmente ao óleo de palma, que está em declínio sazonal de produção. Mas o óleo de soja também subiu no mês, diz a instituição. O índice de preços das carnes ficou praticamente inalterado em relação a dezembro, em 162,9 pontos.

Já os lácteos apresentaram elevação forte de 12,2 pontos na comparação mensal, para 182,1 pontos. Essa recuperação ocorreu após sete meses consecutivos de queda e, segundo a FAO, deve-se ao aumento do consumo de todos os lácteos e derivados na Oceania, o que fez diminuir as exportações para a Europa. A maior elevação foi a do leite em pó desnatado - 16,5% em relação a dezembro.

O indicador do açúcar ficou em 181,9 pontos em janeiro, com alta de 2,4 pontos. "Os preços internacionais do açúcar foram influenciados pelos movimentos da moeda brasileira (real), que ganhou força frente ao dólar dos Estados Unidos", diz o texto da FAO.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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Altamir GF Silva
ALTAMIR GF SILVA

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 11/02/2019

Hello everyones,

Gostaria de sugerir que estabeleçam uma meta de abastecer melhor o povo nordestino com todas estas suas iguarias. Acho que desta forma o país atingiria o auge civilizatoria que a ganância do dinheiro como um fim e não como meio nos reduz a todos a um Zoológico...
Honestamente, o Brasil precisa mudar a perspectiva para valor agregado é isto inclui fomentar uma demanda maior de grandes grupos como Nestlé pra lá... Na leitura que faço da sua faca e do seu palito de sorvete acho que isto seria mais um dever moral do que economico-financeiro e até mesmo legal, uma vez que 50% do gado brasileiro é de receptacao, da custo-Brasil, MST, MS-SUS e INSS... E até desmatamento na Amazônia... Nestlé, Friboi e demais se favoreceram em leilões de avô pra pai e de quebra foram BNDES... Em meio a maior violência do campo, Perpétua do Campo e tudo o mais...
Então acho que Nordeste seria dever e demonstração do Dinheiro, quem é mesmo o dono de quem...
Boa sorte!
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