JBS tem imbróglio para resolver na Vigor

Não demorou até que o empresário goiano Wesley Batista tivesse de apagar seu primeiro incêndio na presidência executiva do grupo JBS. O imbróglio está na Vigor, sexta maior fabricante de leite e derivados do Brasil, incorporada na aquisição do maior concorrente da JBS, o Bertin, em 2009. Com vendas de 1,3 bilhão de reais em 2010, a Vigor corresponde a apenas 3% das receitas do grupo, que somaram 55 bilhões de reais em 2010.

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Não demorou até que o empresário goiano Wesley Batista tivesse de apagar seu primeiro incêndio na presidência executiva do grupo JBS. O imbróglio está na Vigor, sexta maior fabricante de leite e derivados do Brasil, incorporada na aquisição do maior concorrente da JBS, o Bertin, em 2009. Com vendas de 1,3 bilhão de reais em 2010, a Vigor corresponde a apenas 3% das receitas do grupo, que somaram 55 bilhões de reais em 2010.

É, portanto, um negócio pequeno entre as grandes responsabilidades de Wesley Batista. "Mas a Vigor tem me tomado bem mais tempo do que os 3% que ela representa", diz ele. Tudo começou com uma debandada no alto escalão. De fevereiro a abril, os quatro principais executivos deixaram a empresa. O mais recente foi o presidente Gilson Teixeira.

À exceção da área comercial, em que um gerente foi promovido a diretor, os demais cargos permanecem vagos. "Foram casos isolados, normais num mercado aquecido", diz Wesley. "Vamos ocupar as vagas em 30 dias e aproveitar as mudanças para iniciar uma nova fase."

É a segunda grande transformação na Vigor em pouco mais de um ano. No início de 2010, logo após a incorporação da empresa, quatro de seis diretores foram demitidos, além do então presidente, Fernando Falco. Para substituí-lo, foi escolhido Teixeira, profissional com experiência de duas décadas na área de controladoria do Bertin.

Num primeiro momento, graças a um programa de corte de custos e redução de investimentos os resultados apareceram. Em 2010, a Vigor aumentou seu faturamento em 20%. A geração de caixa, medida pelo Ebitda, ficou 30% acima do resultado do ano anterior.

Por que, então, a diretoria debandou? Segundo pessoas próximas à Vigor, a saída pode ser em parte explicada pela insatisfação dos executivos com a dificuldade dos controladores para lidar com uma empresa com foco em marcas e não em commodities, o coração da JBS.

A matéria é de João Werner Grando, do Portal Exame, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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