Itambé define hoje presidência até 2014

Após 36 anos, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), a maior do setor lácteo no País, terá um candidato de oposição na eleição para a presidência. Na assembleia geral ordinária, marcada para hoje, às 14 horas, em Belo Horizonte (MG), o atual presidente, Jacques Gontijo, e o opositor, Vicente Nogueira Netto, disputam o mandato até 2014. A CCPR congrega 31 cooperativas, é dona da marca Itambé e tem faturamento anual de R$ 2 bilhões.

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Após 36 anos, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), a maior do setor lácteo no País, terá um candidato de oposição na eleição para a presidência. Na assembleia geral ordinária, marcada para hoje, às 14 horas, em Belo Horizonte (MG), o atual presidente, Jacques Gontijo, e o opositor, Vicente Nogueira Netto, disputam o mandato até 2014. A CCPR congrega 31 cooperativas, é dona da marca Itambé e tem faturamento anual de R$ 2 bilhões.

"É preciso que haja enfrentamento, porque as eleições sempre foram herméticas", disse Vicente Netto, por telefone, de João Monlevade (MG), onde fazia campanha. A perspectiva é de que a eleição seja equilibrada, já que apenas representantes de 31 associadas à CCPR/Itambé podem votar, apesar de essas cooperativas representarem mais de 8,5 mil pecuaristas.

O principal ponto de crítica no discurso de campanha de Vicente Netto é o fracasso na tentativa da atual diretoria de formar a maior cooperativa de leite da América Latina. Entre 2009 e 2010, a CCPR/Itambé tentou uma fusão com outras quatro cooperativas: a goiana Centroleite, a paranaense Confepar e as mineiras Cemil e Minas Leite. A cooperativa surgida da fusão captaria 7 milhões de litros de leite por dia e teria um faturamento de R$ 4 bilhões por ano.

Já Gontijo rebate as críticas e considera que Vicente "sempre elogiou a atual diretoria e mudou bastante de opinião nesses últimos meses, justamente quando deixou de ser conselheiro e passou a ser crítico", disse. Há 21 anos na CCPR/Itambé, Gontijo considera "um fato normal dentro do cooperativismo uma eleição com mais de uma chapa", apesar de isso não ocorrer há 36 anos.

O executivo rebate ainda as críticas do adversário e classifica como "abertas" as negociações para a ampliação do quadro de cooperativas da CCPR/Itambé. "Não considero o processo fracassado. As conversas com a Confepar estão bastante adiantadas e as outras cooperativas só deixaram o acordo por não concordarem com os valores que teriam (na nova empresa)", disse. Gontijo cita ainda que somente a CCPR/Itambé e a Nestlé permanecem há 20 anos entre as dez maiores empresas do setor lácteo brasileiro, para justificar o trabalho feito pelo grupo que comanda a cooperativa.

Com mais de 60 anos, a CCPR/Itambé capta e processa 3,1 milhões de litros de leite de 8,5 mil produtores, tem 3,3 mil funcionários em cinco unidades processadoras, quatro em Minas Gerais e uma em Goiás. Segundo a empresa, são mais de 150 produtos em seu portfólio.

As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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raimundo sauer
RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/03/2011

Prabenizo a atual direitoria pelo trabalho realizado durante o mandato que agora se encerra.Tenho certeza que o presidente atual e ora eleito para um novo mandato seguira administrando com muita sabedoria e transparencia esta grande central.
O momento da atual conjuntura da sinais de melhora para o setor de lacteos que tambem anima nos produtores.
Gostaria de sugerir ao atual e novo presidente da Itambe, a atuar com mais transparencia para com os associados das cooperativas singulares.O que nao aconteceu ate hoje.Os aumentos e baixa dos preços do leite, chegam ao produtor sempre em ultima hora.Como qualquer outra atividade a de produzir leite requer planejamento dos investimentos.Como e possivel planejar se as mudanças dos preços ocorrem de um dia para outro.Deveriamos trabalhar com tendencias de preços a longo prazo que amenizariam as bruscas quedas e altas nos preços durante o ano.Assim a produçao de leite aconteceria com mais profissionalizaçao que evitaria a entrada de paraquedistas com cenarios de preços mais favoraveis.
Nao podemos como esta acontecendo hoje,a qualquer variaçao de preço para cima ou para baixo, ficar sabendo do fato quando ja esta tarde para tomar qualquer providencia.













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