Irã vai importar gado vivo do Brasil

O Brasil vai exportar gado vivo ao Irã conforme comunicado enviado nesta segunda-feira (22) pela Organização Veterinária do Irã, ao Departamento de Saúde Animal (DSA)do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento, recebido pelo diretor do DSA, Guilherme Marques, confirma a aprovação do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para esses embarques.

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O Brasil vai exportar gado vivo ao Irã conforme comunicado enviado nesta segunda-feira (22) pela Organização Veterinária do Irã, ao Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento, recebido pelo diretor do DSA, Guilherme Marques, confirma a aprovação do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para esses embarques.

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Segundo o diretor “foram decisivos para a abertura deste mercado sucessivos reconhecimentos sanitários obtidos nos últimos anos junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como o reconhecimento do Brasil como livre de febre aftosa com vacinação (Santa Catarina é livre sem vacinação) e de pleuropneumonia contagiosa e de risco insignificante para encefalopatia espongiforme bovina (EEB, o Mal da Vaca Louca). As tratativas entre o DSA e os iranianos vinham sendo mantidas desde final de 2014, tendo em vista que são complexas, lembrou Marques.

O diretor diz que “os constantes acessos a novos mercados à exportação de gado brasileiro, impulsionaram esta negociação. Os próximos países que poderão comprar bovinos do Brasil são a Tailândia e a Indonésia. A diversificação dos mercados é favorável aos produtores e pode propiciar a negociação de outras commodities”.

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A estimativa no setor produtivo é de que o mercado iraniano tem potencial para adquirir anualmente 100 mil cabeças de bovinos do Brasil, com a perspectiva de expansão a médio prazo, na medida em que avancem as relações comerciais.

A exportação de gado vivo é uma atividade praticada apenas por países que possuem rígido controle sanitário dos seus rebanhos, e representa canal de escoamento da produção para o produtor rural, conforme o diretor. Ele lembrou que “a atividade contribui para a melhoria da rentabilidade do pecuarista, que consegue melhorar a sanidade dos seus animais, os protocolos nutricionais e a gestão da propriedade, gerando empregos e receita cambial”.

Os dados dos últimos sete anos (2010-2017), mostram que a atividade gerou US$ 3,7 bilhões em divisas para o país. No ano passado, a exportação de bovinos vivos respondeu por faturamento de mais de US$ 276 milhões, e, dados até julho deste ano, mostram que os embarques atingiram US$ 301 milhões.

As informações são do Mapa.

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