Para Guerra, a assistência técnica e o cumprimento das regras de sanidade animal são imprescindíveis para manter a cadeia leiteira rentável e competitiva. "Não se concorre mais com o vizinho, mas sim com o mundo inteiro", ressaltou, referindo-se ao caráter exportador do Estado. Como medidas de controle, o dirigente destacou a necessidade da produção e compra de antígenos para certificação de propriedades o para tuberculose e brucelose - zoonoses que o rebanho leiteiro precisa eliminar e causam prejuízos ao setor na abertura de novos mercados e novos produtos para o mercado internacional . "Sem o antígeno produzido no brasil ou importado, corremos o risco comprometermos o desenvolvimento e a competitividade da produção", afirmou.
"Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio"
Painelista do evento, o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, alertou que a responsabilidade pela sanidade animal do RS e do Brasil é de todos. "A saúde humana e animal são bens públicos. Não pertencem a algum produtor", disse, destacando as exigências sanitárias que devem ser sempre cumpridas. "Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio", alertou.
Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a biosseguridade é um "pilar fundamental" da atividade, tanto leiteira, quanto aviária, suína ou de qualquer âmbito da proteína animal. "Nós produzimos porque temos consumidores que estão cada vez mais atentos e estabelecendo critérios para o que querem", disse. Para Kerber, cumprir as normas sanitárias é um método eficaz não só no combate das doenças, mas também na prevenção. "Investimento é diferente de custo. Investimento é o que vai nos dar garantia de continuidade da nossa atividade principal", frisou Kerber.
As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.