INTL FCStone: sem imposto de exportação, área de milho na Argentina deve crescer

O aumento na área de milho na Argentina, anunciado no dia 23 deste mês pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), está relacionado principalmente com o fim da taxação sobre as exportações dos cereais do país, feitas no fim de 2015, avaliou nesta terça-feira, 28, em nota, o analista de mercado João Macedo, da consultoria INTL FCStone. Conforme a BCBA, a Argentina deve aumentar em 7,48% a área de milho na próxima safra, referente ao ciclo 2018/19, alcançando 5,8 milhões de hectares, a maior colheita desde os anos 2000.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

O aumento na área de milho na Argentina, anunciado no dia 23 deste mês pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), está relacionado principalmente com o fim da taxação sobre as exportações dos cereais do país, feitas no fim de 2015, avaliou nesta terça-feira, 28, em nota, o analista de mercado João Macedo, da consultoria INTL FCStone. Conforme a BCBA, a Argentina deve aumentar em 7,48% a área de milho na próxima safra, referente ao ciclo 2018/19, alcançando 5,8 milhões de hectares, a maior colheita desde os anos 2000.

Continua depois da publicidade

Outro fator a estimular a expansão do cereal na Argentina é a valorização de preços do grão e a ausência de taxas de exportação – ante 26% de taxa para a soja, fator limitante para a forte recuperação da área da oleaginosa, após a quebra da safra 2017/18. O que ainda pesa a favor da soja, porém, é a possibilidade de expansão de negócios com a Ásia, em razão da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.

Se o aumento de área de milho se confirmar, há a possibilidade de normalização das condições de oferta e de preços do grão na América Latina em 2019. “Caso o aumento da produção seja confirmado, a Argentina deve recuperar em 2018/19 parte das exportações que atualmente estão sendo perdidas para os Estados Unidos”, diz a INTL FCStone.

O analista da consultoria ressalta, porém, que ainda é cedo para afirmar que a Argentina terá uma grande safra. “Atualmente, o prognóstico climático não é favorável. Os trabalhos do plantio do milho temprano, que é semeado mais cedo, estão sendo dificultados pela falta de umidade em grande parte do território, especialmente na região norte e em Córdoba.” O relatório explica que a semeadura de lotes tardios se intensifica em dezembro. “Logo, ainda é muito incerto dizer se a atual seca limitará a capacidade de plantio da Argentina”, diz.

As informações são do jornal Estadão.

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?