Instabilidade à vista sobre as commodities

Se já não havia sinais concretos de que a instabilidade poderia arrefecer, em boa medida por causa do forte aumento da carga especulativa nos mercados agrícolas nos últimos anos, com as turbulências no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto no Japão na semana passada eles se tornaram mais nebulosos.

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Se já não havia sinais concretos de que a instabilidade poderia arrefecer, em boa medida por causa do forte aumento da carga especulativa nos mercados agrícolas nos últimos anos, com as turbulências no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto no Japão na semana passada eles se tornaram mais nebulosos.

"É preciso esperar o inesperado", insistia Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, quando o foco da tensão no mundo árabe estava no Egito, não na Líbia, e os japoneses ainda conseguiam se concentrar na busca de saídas para a sua já combalida economia, não de corpos. "O futuro do mundo das commodities é uma grande incógnita", afirma Fabio Silveira, da RC Consultores.

A consideração de Silveira foi feita com o olhar no longo prazo, no qual ele confere ao mercado de petróleo um papel fundamental para a definição das futuras oscilações agrícolas. Mas pode ser adaptada perfeitamente bem para esta semana que se inicia, na qual o viés da instabilidade parece ter se invertido.

Isso porque a tensão estacionada sobre poços de petróleo passou a atrair mais investimentos financeiros às bolsas do "ouro negro" - maximizando suas altas e tirando peso das commodities agrícolas, apesar da demanda global aquecida e dos recentes problemas climáticos que afetaram as ofertas - e o alcance dos reflexos da tragédia no Japão nas economias do país e do mundo ainda é incerto.

A matéria é de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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Jucelino dos Reis
JUCELINO DOS REIS

CASCAVEL - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 14/03/2011

Podem fazer o que quiserem. Tudo não passa de oferta e procura. enquanto o mundo tinha 70% de população rural e apenas 30% de urbana não havia problema. Agora é 87% de urbana e 13% de rural. E o que se vê e cada menos gente querendo trabalhar na roça. Gabinetes com ar condicionado é muito melhor. Na Europa são milhares de propriedades abandonadas.
Assim, enquanto não houver uma verdadeira valorização do homem do campo a fim de que o mesmo se sinta estimulado a produzir mais o problema persistirá.
O preço das comodities somente cairão quando houver sobra de produção, o resto é pura especulação.
Qual a sua dúvida hoje?