Industrialização do leite reduziu informalidade a 32% da produção

Levantamento da Leite Brasil a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a industrialização do setor leiteiro cresceu e contribuiu para reduzir a informalidade da atividade. O chamado leite formal aumentou sua participação de mercado de 61% em 2000 para 68% em 2010, enquanto o informal caiu de 39% em 2000 para 32% em 2010.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em:

Ícone para ver comentários 1
Ícone para curtir artigo 0

Levantamento da Leite Brasil a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a industrialização do setor leiteiro cresceu e contribuiu para reduzir a informalidade da atividade. De acordo com a entidade, entre 2000 e 2010 a produção total de leite cresceu 55% (4,5% ao ano), enquanto a oferta de leite industrializado aumentou 74% (5,7% ao ano) no mesmo período.

Por conta disso, o chamado leite formal aumentou sua participação de mercado de 61% em 2000 para 68% em 2010, enquanto o informal caiu de 39% em 2000 para 32% em 2010. De acordo com o presidente da Leite Brasil, a tendência é de um crescimento ainda maior na industrialização do leite nos próximos anos.

"A taxa de industrialização deve crescer em torno de 10% ao ano, principalmente em função dos investimentos do setor, que dobraram em 2010", disse. Dado da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação mostram que o investimento do setor de laticínios dobrou de 2009 para 2010, de R$ R$ 979 milhões para R$ 1,99 bilhão.

A matéria é da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Ícone para ver comentários 1
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Paulo R. F. Mühlbach
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/12/2011

Não deixa de ser uma mácula na cadeia nacional de produção leiteira o fato de que, ainda, quase um terço do leite disponível para consumo não esteja sendo devidamente processado, o famigerado leite informal, ou clandestino.
É o lamentável reflexo, por um lado, de um setor produtivo ainda pulverizado, não profissionalizado, com carências tecnológicas de todo o tipo e, de outro, de um mercado consumidor muito mal informado sobre o que é leite e derivados inócuos à saúde e com sua plena qualidade nutritiva.
A crescente e necessária competividade, calcada em eficiência produtiva, se encarregará, aos poucos, da correção dessa anomalia do setor produtivo.
A educação do mercado consumidor, em coerência com seus investimentos em industrialização, deveria ser também missão da indústria laticinista, apática ao domínio absoluto da propaganda para o consumo da bebida alcoólica, das bebidas fantasia e de alimentos excessivamente calóricos e nutricionalmente inadequados.
Qual a sua dúvida hoje?