Depois de mais de quatro anos de espera, os acordos comerciais entre Estados Unidos e Coreia do Sul, Colômbia e Panamá finalmente foram enviados ao Congresso pela Casa Branca e poderão ser votados nesta semana.
"A série de acordos comerciais que estou enviando ao Congresso hoje facilitará para as companhias americanas venderem seus produtos na Coreia do Sul, Colômbia e Panamá e fornecerá um importante impulso às nossas exportações", disse o presidente, Barack Obama.
O secretário da Agricultura, Tom Vilsack, disse que a execução dos acordos deixará todos no mesmo nível e garantirá mercados para os produtores rurais americanos à frente de seus competidores no mercado global.
Uma vez que os acordos foram finalmente enviados ao Congresso, a indústria de lácteos começou a pedir a aprovação imediata. Tanto a Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF, sigla em inglês), como o Conselho de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) disseram que os acordos de livre comércio têm potencial para expandir as exportações e criar milhares de empregos para dar suporte às exportações na indústria de lácteos, em particular.
O presidente e diretor executivo da NMPF, Jerry Kozak, disse que o acordo com a Coreia do Sul é especialmente significante. "Esses acordos não somente expandirão as exportações de produtos como queijos, soro de leite, leite em pó desnatado e outros produtos lácteos, mas também, prevenirá que nossos competidores fiquem com participação no mercado que atualmente temos nesses países".
O presidente do USDEC, Tom Suber, concordou com isso, dizendo que a indústria estima que 10.000 empregos adicionais serão criados nos Estados Unidos, dentro e fora das fazendas, somente com o acordo com a Coreia. "O crescimento nas exportações de produtos lácteos desses acordos não somente ajudará a impulsionar os preços do leite para os produtores de leite dos Estados Unidos, mas também, expandirá empregos nos setores de processamento de lácteos e transporte. Os acordos de livre comércio representam uma grande vitória para todos os elementos da indústria de lácteos dos Estados Unidos".
As organizações de lácteos disseram que o benefício às exportações do acordo de livre comércio com a Coreia para a indústria de lácteos dos Estados Unidos nos primeiros anos após a implementação serão de aproximadamente US$ 380 milhões por ano, em média, e os ganhos dos acordos com a Colômbia e com o Panamá adicionarão mais US$ 50 milhões anualmente.
A reportagem é do www.wdexpo.org, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Indústria de lácteos dos EUA pressiona por acordos de livre comércio
"A série de acordos comerciais que estou enviando ao Congresso hoje facilitará para as companhias americanas venderem seus produtos na Coreia do Sul, Colômbia e Panamá e fornecerá um importante impulso às nossas exportações", disse o presidente, Barack Obama.
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