Os grupos e empresas estão pedindo ao presidente que negocie e trabalhe em colaboração com o México para concluir um novo e modernizado Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Na carta, os grupos e as empresas afirmaram:
"Ao contrário do Canadá, o México tem sido um modelo para o comércio aberto de lácteos com os Estados Unidos. Por meio do investimento e da cooperação com o México, conseguimos nos tornar o maior fornecedor estrangeiro de lácteos ao país, com compras de queijo no ano passado totalizando quase US$ 400 milhões. Atualmente, o México responde por aproximadamente um quarto da demanda externa por produtos lácteos Made in América e é nosso parceiro comercial mais confiável. Pior ainda: nossos concorrentes na União Europeia usarão essa oportunidade na sequência do seu acordo de livre comércio concluído recentemente com o México para ganhar participação de mercado. Permitir que as tarifas de queijo do México permaneçam como estão ajudará muito a UE em um mercado onde os EUA são o principal fornecedor”.
As tarifas mexicanas sobre o queijo fresco americano e alguns outros produtos aumentarão para 25% em 6 de julho, e as tarifas sobre queijo duro, semiduro, ralado, triturado e em pó subirão para 20%.
"Nossos primeiros quatro meses de 2018 mostraram uma forte expansão no volume de exportações de lácteos dos EUA para o México", disse Tom Vilsack, presidente e CEO da USDEC. “Mas essas tarifas introduziram incerteza e preocupação. Um NAFTA 2.0 renegociado ajudaria bastante a restaurar o ímpeto de nossa indústria. Manter o acesso ao mercado de lácteos no México é a prioridade número um do IDFA nos esforços de modernização do NAFTA, especificamente porque o acesso isento de impostos permitiu que os comércios entre nossos países florescessem e o México se torne nosso mercado de exportação número 1”, diz Michael Dykes, presidente e CEO do IDFA, que completou: "estamos confiantes de que a administração e os negociadores dos EUA encontrarão uma maneira de preservar essa parceria vital, que permite que a indústria de lácteos dos EUA crie mais empregos e impulsione nossa economia".
"Depois de subir durante a primavera, os mercados futuros de lácteos e as projeções de preço do leite para o resto de 2018 deterioraram-se significativamente nas últimas semanas em reação às perspectivas de perda das vendas de produtos lácteos", disse Jim Mulhern, presidente e CEO da NMPF. “Ninguém quer ver danos duradouros nos nossos produtores resultantes da perda de acesso ao nosso principal mercado externo. É por isso que a retomada do comércio livre de tarifas entre os EUA e o México é tão importante”.
Entenda o caso: México responde a tarifa dos EUA e taxa produtos americanos, inclusive, queijos
As informações são da Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint.