Índice de preços dos alimentos da FAO caiu 1,4% em outubro; lácteos lideraram a queda

O índice de preços dos alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro, para 163,5 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 7,4% ou 13 pontos percentuais. As retrações das média de preços de lácteos, óleos vegetais e carne mais do que compensaram os aumentos das cotações de açúcar e cereais.

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O índice de preços dos alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro, para 163,5 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 7,4% ou 13 pontos percentuais. As retrações das média de preços de lácteos, óleos vegetais e carne mais do que compensaram os aumentos das cotações de açúcar e cereais.

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O indicador para produtos lácteos da FAO liderou a queda geral, caindo 4,8% em relação ao mês anterior e 34% em relação ao pico de preços, atingido em fevereiro de 2014. “Os valores mais fracos refletem o aumento da oferta de exportação em todos os principais produtos lácteos, especialmente da Nova Zelândia”, disse a entidade, em nota.

O índice para carnes recuou 2% em relação a setembro. As carnes de ovinos, suínos, bovinos e de frango recuaram devido à oferta abundante.

Ao registrar a nona queda mensal consecutiva, o grupo de óleos vegetais atingiu o nível mais baixo desde abril de 2009. O indicador do grupo ficou em 132,9 pontos em outubro, 1,5% menos que no mês anterior. Apesar de um leve aumento nos preços do óleo de soja, devido à demanda por biodiesel, os altos estoques de óleo de palma pressionaram o indicador.

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No que diz respeito aos cereais, o indicador subiu 1,3% em outubro, para 166,3 pontos, principalmente devido à alta das cotações do milho nos Estados Unidos. Uma oferta apertada de trigo na Austrália também permitiu um leve avanço do cereal, diz a FAO. Em contrapartida, os preços do arroz caíram.

Também em alta em outubro, o indicador do açúcar ficou em 175,4 pontos, 8,7% mais que no mês anterior. “O rápido aumento nas cotações do açúcar é atribuído às perspectivas negativas de produção, principalmente na Índia e na Indonésia, como resultado de eventos relacionados ao clima. No Brasil, o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, as últimas indicações apontam para um crescente uso da cana-de-açúcar para a produção de etanol”, diz a FAO.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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