Índice de commodities tem queda de 0,16% em agosto, a quinta seguida

Na média, a carne de boi, o algodão, o óleo de soja, o trigo, o açúcar, o milho, o café e a carne de porco ficaram 1,96% mais caros no mês passado. Segundo o BC, os preços internacionais das commodities energéticas e metálicas são mais sensíveis a ciclos econômicos, o que favorece a redução num cenário de baixo crescimento. Já o preço das agropecuárias registrou elevação por causa da "deterioração das condições de oferta", que pioraram devido a problemas climáticos a resultados abaixo do esperado da colheita de alguns produtos.

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O preço médio das commodities com impacto relevante sobre a inflação brasileira caiu pelo quinto mês consecutivo, em agosto, segundo o Banco Central. Medida pelo Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado pela instituição, a variação foi negativa em 0,16%.

A queda foi puxada pelas commodities energéticas (petróleo brent, gás natural e carvão), cujo preço recuou 3,07%. As commodities metálicas, grupo composto por alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel, tiveram redução de 2,59%.

A desinflação desses dois grupos foi parcialmente contrabalançada pelo aumento das commodities agropecuárias. Na média, a carne de boi, o algodão, o óleo de soja, o trigo, o açúcar, o milho, o café e a carne de porco ficaram 1,96% mais caros no mês passado. Segundo o BC, os preços internacionais das commodities energéticas e metálicas são mais sensíveis a ciclos econômicos, o que favorece a redução num cenário de baixo crescimento. Já o preço das agropecuárias registrou elevação por causa da "deterioração das condições de oferta", que pioraram devido a problemas climáticos a resultados abaixo do esperado da colheita de alguns produtos.

No ano, a queda do IC-Br chegou a 2,12%. Em 12 meses, porém, o índice ainda aponta encarecimento dessas mercadorias em patamar bem acima do IPCA do período (7,27%). O grupo de commodities considerado pelo índice ficou 18,23% mais caro. Em 12 meses, a alta foi mais expressiva no caso das commodities agrícolas (23,84%).

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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