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Ideias equivocadas sobre os alimentos lácteos: uma revisão das evidências - Parte 1/2

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/03/2010

10 MIN DE LEITURA

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Introdução

Apesar do papel benéfico dos alimentos lácteos em uma dieta saudável estar bem estabelecido por comunidades científicas e relacionadas à nutrição (1,2), as ideias equivocadas sobre esses alimentos continuam surgindo. O ambiente multimídia de hoje aumenta as oportunidades para informações equivocadas levando a conceitos errados sobre os alimentos em geral (3). A maior conscientização dos consumidores sobre a ligação entre nutrição e saúde e seu interesse em assumir mais responsabilidade por seus hábitos alimentares pode aumentar sua vulnerabilidade a conceitos errados sobre os alimentos (3). A internet pode contribuir para confusão do consumidor e para ideias equivocadas sobre os alimentos, inclusive os lácteos, porque sites com informações baseadas em ciência co-existem com aqueles contendo informações questionáveis ou imprecisas de fontes não qualificadas (3).

Conceitos errados sobre alimentos lácteos podem resultar em eliminação desnecessária desses alimentos da dieta que, por sua vez, pode levar à ingestão inadequada de nutrientes, maior risco de certas doenças crônicas e desgaste na imagem de saudável dos alimentos lácteos. Os alimentos lácteos como leite com baixo teor de gordura, queijos e iogurte são alimentos ricos em nutrientes, fornecendo cálcio, potássio, além de outros minerais e vitaminas e proteínas essenciais para o crescimento e desenvolvimento (4,5). O Guia Dietético para Americanos de 2005 reconhece os alimentos lácteos como um "Grupo de Alimentos a serem Encorajados" (5). Estudos com crianças e adultos indicam que o consumo de alimentos lácteos melhora a qualidade nutricional geral da dieta (5-8).

Esse artigo identifica alguns dos conceitos errôneos referentes aos alimentos lácteos e fornece descobertas de pesquisas com embasamento científico que contestam esses conceitos errados.

Ideia equivocada: leite com sabor, devido a seu teor de açúcar, não é uma bebida saudável para crianças.

O que diz a ciência: Mesmo o leite com sabor tendo um pouco de açúcar adicionado, estudos mostram que crianças que bebem esse produto consomem mais leite de forma geral, suprem mais suas necessidades de nutrientes, não consomem mais açúcar adicionado ou gordura e não são mais pesadas do que as crianças que não consomem leite (9-11). Assim como o leite puro, o leite acrescido de sabor fornece nove nutrientes essenciais - cálcio, potássio, fósforo, proteína, vitamina A, D e B12, riboflavina e niacina (equivalentes a niacina) (4). Além disso, o leite com ou sem sabor fornece de três a cinco nutrientes que são escassos nas dietas das crianças (como cálcio, potássio e magnésio) (4,5).

Crianças que bebem leite com sabor tendem a beber mais leite de forma geral do que as que não bebem leite com sabor (9). O leite com sabor, a maioria sendo com baixo teor de gordura, é a escolha mais popular entre as crianças em idade escolar, consumido por 66% dos consumidores de leite nas escolas durante o lanche (12,13). Um estudo recente mostrou que a remoção do leite com sabor de uma escola em um distrito de Connecticut resultou em uma redução no consumo de leite de 37% a 63%, dependendo do nível de ensino (14), o que pode ter uma piora na qualidade da dieta como consequência (7).

Leites com baixo teor de gordura (desnatado ou semi-desnatado) com acréscimo de sabor têm menos açúcar adicionado e mais nutrientes do que refrigerantes adoçados com açúcar. Em média, uma porção de 8 onças (226,8 gramas, aproximadamente) de leite desnatado com chocolate contém cerca de 4 colheres de chá de açúcar, enquanto uma quantidade equivalente de refrigerante contém cerca de 7 colheres de chá de açúcar. Alguns açúcares naturais (a maioria na forma de lactose) e adicionados, sendo nutritivos (como sacarose, xarope de milho rico em frutose - HFCS) ou não nutritivos, dependendo da marca, são encontrados em leites com sabor. A composição do HFCS é de cerca de 55% frutose e 45% glicose, o que é muito similar à sacarose, comumente conhecida como açúcar de mesa (50% glicose e 50% frutose) (15,16). Ambos os açúcares têm o mesmo número de calorias, a mesma capacidade de adoçar e são metabolicamente similares (15). Apesar de algumas alegações relacionando o HFCS com obesidade, revisões científicas conduzidas pela Associação Médica Americana indicam que o HFCS não parece levar à obesidade ou outras condições mais do que as calorias de outros adoçantes calóricos (17).

Apesar de o açúcar poder contribuir para o risco de cáries dentárias, vários fatores (como tempo que o açúcar permanece nos dentes) influenciam o grau de risco de cáries de um alimento ou bebida. Não existem evidências científicas que indicam que o consumo de leite com sabor causa cárie dentária (18). A Academia Americana de Odontopediatras afirma que "o leite com chocolate é permitido para os dentes das crianças" (19). Também não existem evidências científicas de que os açúcares adicionados no leite com sabor causam hiperatividade, outras desordens comportamentais ou interferem no desempenho acadêmico das crianças (20-22).

O Guia Dietético para Americanos de 2005 (5), o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (23) e várias organizações profissionais de saúde norte-americanas, como Academia Americana de Pediatras (24,25), Associação Dietética Americana (20) e Associação Americana do Coração (AHA) (26) suportam a inclusão de leite com baixo teor de gordura acrescido de sabor nas dietas de crianças e adolescentes. Segundo a AHA, "quando açúcares são adicionados a alimentos ricos em nutrientes, como produtos lácteos adoçados com açúcar, como é o caso do leite acrescido de sabor e iogurte, a qualidade da dieta das crianças e adolescentes melhora e, no caso das bebidas com sabor, não foram encontrados efeitos adversos no status de peso" (26).

Ideia equivocada: o consumo de leite causa puberdade precoce em meninas.

O que diz a ciência: Não existem evidências científicas conclusivas que suportam a sugestão de que o consumo de leite causa puberdade precoce em meninas. Apesar de estudos recentes sugerirem um decréscimo na idade de início da puberdade em meninas nas últimas décadas (27,28), as razões por trás dessa tendência são desconhecidas. Vários fatores - condições socioeconômicas, fatores fisiológicos (por exemplo, estresse), status nutricional, qualidade da dieta, doenças crônicas, peso ao nascimento e crescimento precoce pós-natal - foram examinadas para esse efeito no momento de início da puberdade (29-32). Vários estudos relacionaram maior índice de massa corpórea ou maior gordura corpórea em garotas com início mais precoce ou progressão do desenvolvimento da puberdade (27,28,33-35).

Não existem evidências científicas que apoiam a teoria de que os hormônios no leite ou o leite de vacas tratadas com o hormônio sintético, somatotropina recombinante bovina (rbST), tenham um papel no início precoce da puberdade em meninas. Todos os leites, incluindo o leite humano, contêm quantidades mínimas de hormônios (36). Apesar de alguns produtores de leite tratarem suas vacas com rbST para aumentar a produção de leite de seu rebanho, esse hormônio sintético não é adicionado ao leite e a composição do leite de vacas tratadas e não tratadas com hormônio é a mesma (37). A Administração para Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, da sigla em inglês) (37), baseada em uma revisão de evidências científicas, afirma que o leite de vacas tratadas com rbST é seguro para consumo humano (37).

Uma observação argumentando contra a teoria de que o leite está relacionado à puberdade precoce é que o consumo de leite pelas crianças tem decrescido (e não aumentado) nas últimas décadas, período que coincide com o início mais cedo da puberdade em garotas (28,38). O consumo de duas a quatro porções, dependendo da idade, de leite com baixo teor de gordura ou produtos lácteos com quantidade equivalente de leite todo dia é especialmente importante para crianças e adolescentes que estão atingindo seu pico de massa óssea (5,25).

Ideia equivocada: a ingestão de leite causa acne.

O que diz a ciência: De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, pesquisas feitas até agora não provam que a dieta causa acne (39). A acne é a doença de pele mais comum nos Estados Unidos, afetando 70% a 87% dos adolescentes, apesar de poder afetar todos os grupos etários (39-41). Múltiplos fatores genéticos e ambientais, inter-relacionados (como estresse fisiológico, exposição a poluentes ambientais, dieta) foram implicados no desenvolvimento de acne (40).

Alguns estudos observacionais recentes descobriram uma associação entre o consumo de leite, particularmente leite desnatado, e o maior risco de acne na adolescência (42-44). Esses estudos somente sugerem uma correlação, não uma relação de causa e efeito (41,45). Além disso, esses estudos têm limitações severas, incluindo a parcialidade na seleção, falha em considerar uma série de fatores que podem confundir os resultados, auto-informação sobre acne, e, no caso de um estudo (42), recordação potencialmente imprecisa sobre o consumo de alimentos nove anos antes (39,41,42,44,46). Mais pesquisas, particularmente estudos aleatórios bem controlados, são necessárias para confirmar se alimentos e/ou constituintes da dieta têm um efeito direto nos riscos e na severidade da acne (39,41,45). Pessoas preocupadas com acne devem consultar um dermatologista para um tratamento apropriado (40). Devido a sua abundância de nutrientes, os alimentos lácteos são particularmente importantes para a saúde dos ossos e a saúde geral dos adolescentes. Sendo assim, o consumo de três porções de leite desnatado, queijos ou iogurte todos os dias deve ser estimulado (5).

Referências bibliográficas

1. Huth, P.J., V.L. Fulgoni, III, D.B. DiRienzo, et al. Nutr. Today 43: 226, 2008.
2. Nicklas, T.A., and M. Van Loan. J. Am. Coll. Nutr. 28(s): 69s, 2009.
3. The American Dietetic Association. J. Am. Diet. Assoc. 106: 601, 2006.
4. U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. USDA National Nutrient Database for Standard Reference. Release 22, 2009. www.ars.usda.gov/ba/bhnrc/ndl.
5. U.S. Department of Health and Human Services and U.S. Department of Agriculture. Dietary Guidelines for Americans, 2005.Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2005. www.healthierus.gov/dietaryguidelines.
6. Rajeshwari, R., T.A. Nicklas, S.-J. Yang, et al. J. Am. Diet. Assoc. 105: 1391, 2005.
7. Murphy, M.M., J.S. Douglass, R.K. Johnson, et al. J. Am. Diet. Assoc. 108: 631, 2008.
8. Poddar, K.H., K.W. Hosig, S.M. Nickols-Richardson, et al. J. Am. Diet. Assoc. 109: 1433, 2009.
9. Johnson, R.K., C. Frary, and M.Q. Wang. J. Am. Diet. Assoc. 102: 853, 2002.
10. Frary, C.D., R.K. Johnson, and M.Q. Wang. J. Adol. Health 34: 56, 2004.
11. Murphy, M.M., J.S. Douglass, R.K. Johnson, et al. J. Am. Diet. Assoc. 108: 631, 2008.
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Baseado no artigo "Misperceptions Regarding Dairy Foods: A Review of the Evidence", do National Dairy Council (https://www.nationaldairycouncil.org) - Dairy Council Digest Archives, Volume 81, Número 1 Janeiro/Fevereiro de 2010.

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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GABRIEL GALDINO DE SOUZA

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 19/05/2010

Parabéns pelo artigo, Juliana. Muito bom!
JULIANA SANTIN

PIRACICABA - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 06/04/2010

Obrigada a todos pelos comentários sobre o artigo. A ideia é essa mesmo: divulgar o máximo possível os benefícios do leite para a saúde e a importância desse alimento como parte da alimentação de todos, desde crianças até idosos. Vejo também, como disse o Marcos Ottoni de Almeida, muitos médicos e nutricionistas desaconselhando o consumo de leite e seus derivados. Acabei de receber esse mesmo conselho do meu médico por causa de uma gastrite.

Quanto ao caso de alergia citado pelo Marcos Ottoni de Almeida, posso primeiramente dizer que meu filho de 4 anos tem a mesma rinite, tratada no otorrinolaringologista desde muito novo, e bebe quase um litro de leite por dia desde que parei com a amamentação. O médico dele não disse para parar com o consumo de leite e, de fato, não vejo nenhuma relação entre o consumo desse alimento e os sintomas de rinite. Encontrei informações que sustentam isso no livro "Leite para Adultos: mitos e fatos frente à ciência", das editoras Dra. Adriana Elisabete Costa Antunes e Dra. Maria Teresa Bertoldo Pacheco no capítulo sobre "Leite e Sintomas Respiratórios". Em suas considerações finais, após várias citações de artigos científicos, há a seguinte informação: "A abstenção de produtos lácteos para diminuir sintomas de asma e rinite não é sustentada por evidências científicas. Alguns pesquisadores não recomendam a retirada destes produtos lácteos para indivíduos com asma e rinite, e afirmam que os registros de pessoas com alergia ao leite de vaca que apresentam essas alterações respiratórias são raros e não se aplicam à maioria da população". O capítulo termina dizendo que, dada a importância do leite para uma dieta equilibrada, é necessário analisar as causas dos sitntomas respiratórios cuidadosamente, por meio de diagnóstico preciso, "para evitar privações desnecessárias desse alimento".

Atenciosamente,

Juliana Santin
MARCOS OTTONI DE ALMEIDA

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO

EM 03/04/2010

Prezada Juliana,

Primeiro quero parabenizá-la pelo artigo.
Tenho notado que tem se falado muito, de que o leite de vaca faz mal para determinadas situações e, também tenho tido informações de que alguns médicos e nutricionistas, tem aconselhado a sua susbstituição, pelo leite de soja.
Minha mulher levou o meu filho a um médico, que além de dizer que tomar leite com Toddy ou ovomaltine, era coisa de bebê, disse para ele não tomar mais leite de vaca, por que ele tem uma alergia -rinite alérgica vaso constritora- e que era causada pelo leite de vaca e sucedâneos.
Não sou médico, mas tenho a mesma alergia e continuo a tomar leite sem nenhum problema.
Tenho a preocupação de que a falta do leite de vaca, vá ter repercuções na saúde dele, pois tem 17 anos e reluta em voltar a tomar leite de vaca.
Tenho a impressão de que existe uma forte campanha da cadeia produtiva da soja, em aumentar o conumo deste produto e, esta campanha esta direcionada a médicos e nutricionistas, tendo em vista a quandidade destes profissionais que escrevem e dão entrevistas e aconselham clientes a substituir o leite de vaca pelo leite de soja.
Gostaria de saber se tem algum relacionamento entre o consumo de leite de vaca e a manifestação da rinite alérgica vaso constritora.
Atenciosamente
Marcos
JERUSA CATARINA CAMILLO

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA - ESTUDANTE

EM 29/03/2010

PARABENS !!
Muitas pessoas difamam o leite, esses dias ouvi dizer que leite de soja era melhor que nosso leite de vaca porque era natural. Agora me digam, leite de vaca não é Natural?? (concordo com a colocaçao postada anterior) Muitas pessoas nao veem quão bom é nosso bom e velho LEITE DE VACA!!
LINCOLN ALVES MEDEIROS

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 29/03/2010

Cara Juliana

Parabens por esse artigo. Acho que deveriamos usar a mesma corrente (internet, e-mail) que o pessoal usa para falar inverdades sobre os produtos lácteos. Sempre vejo pessoas recebendo mails falando mal do leite e da carne, produtos de origem animal em geral.
Nos que trabalhamos com a produção animal deveriamos divulgar em nossos site de relacionamento pessoal, nossa listas de contatos. E atingir realmente quem deve receber essa informação que o consumidor (o povo da cidade). Sou de uma cidade grande de Santa Catarina, hoje moro no interior, duvido que amigos meus receberam algum mail que falasse bem dos alimentos de origem animal. Mas garanto que já receberam algum que falasse mal.
Esse dias tive uma discussão com uma pessoal que era simpatizante do vegetarianismo, essas pessoas falam com uma paixao cega sobre esse assunto. Não sou contra ao vegetarianismo, temos que respeitar a opção de cada, mas não podemos aceitar que as pessoas fiquei falando besteira. Após essa discussão, entrei num site que falava mal do leite. Vi cada absurdo... Mas o que me chamou atenção é que lá tinha uma propaganda de um suplemento liquido a base de soja, chamado leite de soja!!! O engraçado que essas pessoas tão informadas, que normalmente são contra a transgenia, não sabem que a maioria da soja planta no Brasil é transgenica.

Resumindo, temos que divulgar o beneficio do leite para todos.
E se me permitir divulgarei o seu testo para todos meus conhecidos para quebrarem essas corrente que levam informação equivocadas.

Obrigado e parabens novamente
ALINE ROSA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - ESTUDANTE

EM 29/03/2010

Muito bom esse artigo, esses esclarecimentos vão ajudar muita gente a formar uma opinião positiva a favor do leite, eu particularmente adoro e não abro mão de tomar leite, a hora que for se me der vontade eu tomo sem moderação!!!

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