De acordo com a empresa, a América Latina apresentou crescimento orgânico positivo, mas desacelerou em comparação com o ano anterior. A greve no Brasil “interrompeu as operações e a distribuição e reduziu o crescimento na região em cerca de 80 pontos-base no segundo trimestre”. Mesmo assim, com ajuda das demais regiões, a companhia teve crescimento orgânico de 1% na zona geral das Américas. Analistas esperavam queda de 0,5%.
A greve dos caminhoneiros parou o País no fim de maio, com os motoristas protestando contra o aumento nos preços do diesel e exigindo o fim da política de ajuste diário de preços dos combustíveis da Petrobras. Após a paralisação, o então presidente da estatal, Pedro Parente, pediu demissão.
A Nestlé registrou lucro líquido de 5,8 bilhões de francos suíços (US$ 5,84 bilhões) no primeiro semestre de 2018, uma avanço de 18% na comparação com o reportado em igual intervalo do ano passado, de 4,9 bilhões de francos suíços. O resultado foi influenciado principalmente pela receita com alienações, impostos mais baixos e melhor desempenho operacional. O lucro por ação no período subiu 21,4%, para 1,92 franco suíço.
O desempenho superou as estimativas de analistas, que apostavam na estabilidade das vendas no semestre na comparação com igual semestre do ano anterior. Após a divulgação, as ações da companhia chegaram a subir pouco mais de 1%.
As vendas no primeiro semestre foram de 43,92 bilhões de francos suíços, aumento orgânico de 2,8%. De acordo com o CEO da Nestlé, Mark Schneider, a estimativa é aumentar ainda mais o crescimento orgânico no segundo semestre. “Esperamos melhoria das margens com novos benefícios de nossos programas de eficiência e preços mais favoráveis para as commodities”, disse.
As informações são do portal Exame.