GP e Bom Gosto estão próximos de acordo

O acordo entre a GP Investimentos e o laticínio gaúcho Bom Gosto, que criará uma empresa com captação de dois bilhões de litros de leite por ano, está perto de ser fechado, segundo fontes do setor. Dentro do acordo, a Monticiano, empresa de lácteos da GP, teria uma fatia de 40% da nova empresa. O BNDESPar - que hoje tem 34,6% da Bom Gosto -, ficaria com 35% e a companhia gaúcha, com 25%. Para manter a participação na casa dos 35% na companhia que resultar da fusão, o braço de fomento do BNDES injetaria dinheiro novo no negócio.

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O acordo entre a GP Investimentos e o laticínio gaúcho Bom Gosto, que criará uma empresa com captação de dois bilhões de litros de leite por ano, está perto de ser fechado, segundo fontes do setor. Dentro do acordo, a Monticiano, empresa de lácteos da GP, teria uma fatia de 40% da nova empresa. O BNDESPar - que hoje tem 34,6% da Bom Gosto -, ficaria com 35% e a companhia gaúcha, com 25%. Para manter a participação na casa dos 35% na companhia que resultar da fusão, o braço de fomento do BNDES injetaria dinheiro novo no negócio.

O BNDES não comenta a informação. Representantes da GP e da Bom Gosto não foram encontrados pela reportagem.

As conversas entre a Bom Gosto e a GP Investimentos começaram no fim do primeiro semestre, conforme noticiou o jornal Valor Econômico em setembro. Em março, a Monticiano, que é dona da marca Leitbom, já havia formado um consórcio com a Laep Investments, controladora da Parmalat. No consórcio, a Laep aportou fábricas e marcas das empresas Glória e Ibituruna e recebeu ações ordinárias da Monticiano. O licenciamento da marca Parmalat também foi transferido para a Monticiano até 2017.

A Bom Gosto cresceu nos últimos anos graças a aquisições, que tiveram o apoio do BNDES. Mas o movimento agressivo de aquisições, que fez a receita da empresa crescer, também elevou em 133% o seu endividamento financeiro líquido em 2009, para R$ 347 milhões.

O negócio entre GP e a Bom Gosto é mais um capítulo da consolidação no setor de lácteos do país, que também sofreu os efeitos da crise internacional a partir do fim de 2008. Outra negociação em curso atualmente envolve quatro cooperativas brasileiras de lácteos, a Itambé, a Minas Leite, a Centroleite e a Confepar. As conversas começaram há mais de um ano.

A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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CLAUDIO ANTONIO CESÁRIO
CLAUDIO ANTONIO CESÁRIO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 12/12/2010

Concordo com a opinião do nosso amigo Gelson. Assim é fácil quebram uma empresa, deixam a dívida e montam uma parceria com o BNDES que injeta dinheiro público.
gelson werner
GELSON WERNER

CASCA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/11/2010

Entro os grandes negocios existem pequenas dividas.
A pergunta é, quem e quando irão ser pago os produtores do RS que tem a receber da parmalat s/ o leite fornecido em agosto de 2009? É um valor muito pequeno comparando com a fortuna que a empresa leva. Agora em vez de cuidar da produção o produtor ainda precisa brigar na justiça para receber?
Qual a sua dúvida hoje?