Governo estuda prorrogar IN 51 e cria grupo de trabalho para avaliar implementação

Após reunião com integrantes do setor produtivo, o Ministério da Agricultura estuda prorrogar os novos limites da IN 51 por um período de 6 meses a 1 ano, criando um grupo de trabalho para analisar os gargalos da implementação

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Após reunião com integrantes do setor produtivo, o Ministério da Agricultura estuda prorrogar os novos limites da IN 51 por um período de 6 meses a 1 ano, criando um grupo de trabalho para analisar os gargalos da implementação, evitando novos adiamentos em julho de 2012.

Os novos valores (100 mil Unidades Formadoras de Colônias/mL e 400 mil Células Somáticas) estariam vigentes já a partir de 1 de julho. Segundo o jornal Correio do Povo, essa prorrogação dependeria ainda do aval do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está na Europa.

Fonte: MilkPoint, com informações do Correio do Povo.
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Antonio Carlos Lievore Júnior
ANTONIO CARLOS LIEVORE JÚNIOR

CARLOS CHAGAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2011

Já sabíamos das exigências á tempos... estamos preparados. Esse pessoal está querendo andar para trás. Cadê a competência tão exigida? Queremos melhorar desse jeito....Queremos produtores e produtos de qualidade no mercado, quem não se concientizou até agora não o vai em tão curto prazo.

LEANDRO ROSSONI
LEANDRO ROSSONI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/07/2011

Bom.... temos que nos posicionar melhor para não sofrermos depois,  BRASIL,  aqui tudo se altera, prologa, enfim....

Entendo o lado do CNA que na implantação da IN51, deixou bem claro para o MAPA que éra de sua responsabilidade fiscalizar e educar os produtores (mas isso não aconteceu), foi mais fácil atacar as indústrias (multar).

O pagamento por qualidade irá DEFINIR o PRODUTOR DE LEITE DO " tirador".

Ao fornecermos leite para as crianças, temos que estar cientes da péssima qualidade que hoje temos.

O caminho é um só EXPORTAÇÃO, mas para isso temos que mudar.

Leandro Rossoni - Especialista em Produção e Qualidade do Leite - Chapecó - SC
Pedro Francisco Repossi Jr
PEDRO FRANCISCO REPOSSI JR

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/06/2011

Parabéns Vanessa, realmente você tem toda razão quanto ao milagre. Meu pensar é quanto ao salto na exigência. Pouco foi fiscalizado e exigino das indústrias e dos produtores nos 9 anos que se passaram até os atuais parâmetros de qualidade da IN 51. Que hoje temos algumas alternativas viáveis para todo e qualquer produtor de leite, independente do seu tamanho, é fato. Mas temos que lembrar que muitos países de 1º mundo demoraram mais de 15 anos para alcançarem parâmetros menos exigentes que os estabelecidos pelo MAPA para 2011. Prezo por uma melhoria na qualidade do leite sem traumas, sem pizza e de forma sustentável.
Suely Prates Zaggo
SUELY PRATES ZAGGO

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/06/2011

Mais uma vez ficamos vendo que no Brasil não se cumpre os prazos.


Tenho visto muito pequeno produtor se adequando a IN 51, assim como para médios e grandes também é possível e alguns estão conseguindo.


A grande questão da qualidade de leite está só fatontavos pagos pela qualidade mas também interfere na qualidade final do produtolácteo e no " tempo de prateleira "  levando as cooperativas de laticinios a uma melhor comercilização e essa refletindo diretamente no preço de partida pago ao produtor e na qualidade de vida de muitas famílias  pelo simples fator de mercado ao qual todos nós estamos incluidos.


VANDERLEI KRAWCZAK
VANDERLEI KRAWCZAK

SÃO JOÃO DO OESTE - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/06/2011

VANDERLEI KRAWCZAK

São João do Oeste - Santa Catarina - produção de Leite ( vaca )

Sera que vai acontecer isso???prorogar 1 ano essa nova adequação da IN51.Chega de pensar q LEITE  é um simples alimento,é um dos mais importantes que nós temos, se não o mais importante.Gente,vamos pensar em melhorar e não torcer para q paramos no tempo,Se nos não fazer qualidade outros fazem.SÉRA Q SEMPRE TEMOS Q ESTAR ATRAZ DOS OUTROS???  
Antonio Carlos Zorzi
ANTONIO CARLOS ZORZI

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/06/2011

Caros,


Mais 6 meses ou 2 anos, não serão suficientes para resolver os problemas do pequeno produtor e enquadrá-los na Normativa, caso não seja criado um grupo de trabalho sério que saiam para o campo e vejam de que forma o leite é produzido e armazenado.Conheço situação em que dezenas de pequenos produtores não tem condições de aquisição de um tanque resfriador e fazem parte de uma associação que mantém um tanque centralizado, onde todos os produtores levam seus produtos de carroça ou até de veículos motorizados, porém isso só é efetuado após a conclusão das demais atividades envolvidas. Imaginem se esse produto tem a qualidade exigida na referida normativa. É necessário levar a sério essa questão, senão ficam se fazendo de conta, tanto o produtor, quanto o governo.  
Vanessa Alcoléa
VANESSA ALCOLÉA

SOROCABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/06/2011

Pedro, concordo plenamente com o Raimundo. Como consultora ja atendi diversas propriedades, 90% delas localizadas em assentamentos, onde a maioria dos lotes não possui curral (nem bem nem mal feito) e água. Os exemplos Balde Cheio e Kit EMBRAPA de ordenha manual dão alternativas simples, extremamente baratas e passiveis de serem implantadas por qualquer produtor, independente do tamanho da propriedade e produção de leite. Para vc ter ideia de uma situação prática, em um dos lotes nós faziamos o pré e pós dipping com garrafa pet e o teste da caneca de fundo escuro em um pedaço de lona preta retirado do barraco onde a familia morava. O produtor fazia a ordenha em um cercadinho, no meio da lama e sem nenhuma cobertura. Conseguimos no final de 6 meses de trabalho CBT=6.000 UFC/ml (coleta minha e analise na Clinica do Leite). Em ordenha manual praticamente não encontrei casos de CCS acima de 200.000 CS/ml.


A grande questão é que quanto menor a estrutura maior é o trabalho a ser desenvolvido pelo produtor e nem todos os produtores estão dispostos a isso. Relembro a questão já abordada da relação mão de obra x volume x remuneração/litro. Já ouvi produtores dizendo que não compensava o trabalho...enquanto outros não conseguem mais trabalhar com a mão suja ou ordenhar sem o pre dipping.


Quando falta vontade, nenhum tecnico consegue fazer milagre!!!


Renato Alexandre Borges
RENATO ALEXANDRE BORGES

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/06/2011

Ha um ano foi programada a nova implementação da IN 51, agora mais seis meses ou um ano não será tempo suficiente para atender esta demanda. Enquanto muitos laticinios nao tiverem a consiencia de que realmente ha a necessidade de produzir leite com qualidade que atendam o mercado consumidor externo. Basta que os laticinios compradores de leite invistam em seus produtores e consientizem que estamos no ano de 2011, nao mais em 1950, onde higiene e tratamento de vacas com mastite subclinica não eram cobrados.


É preciso que o governo realize vistorias nos laticinios, onde alguns ainda recebem qualquer tipo de leite que seja colocado no tanque, isso realmente nao pode acontecer e a IN 51 vigore o mais rapido possivel.
Claudio  Junior Weschenfelder
CLAUDIO JUNIOR WESCHENFELDER

GUARUJÁ DO SUL - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2011

IN 51: Qualidade ou rendimento industrial?



Não estou tão convencido de que a IN 51 garante qualidade. Por que o MAPA não fiscaliza a quantidade de agrotóxico no leite de vaca? Por que não impede a comercialização de feijão dessecado uma semana antes da colheita nas grandes fazendas? Nesses dias pesquisas apontaram a presença de agrotóxico em 100% das amostras de leite materno no município de Lucas do rio Verde - MT e o que o MAPA fez? Isto significa que a forma mais sagrada de alimentação humana está contaminada por agrotóxico e estão querendo dizer que o problema de qualidade está na CBT ou na CCS, por favor gente, não vamos ser tão hipócritas. Estamos vivendo no século XXI e manobras arcaicas e medievais de distorção da realidade não são mais cabíveis.
Sirlaine Martins Cardoso Nunes
SIRLAINE MARTINS CARDOSO NUNES

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2011

Acho que quem não tem interesse em produzir um leite de qualidade ,já deveria estar fora desse ramo a muito tempo.Mas cada dia fica mais longe de se ver um produtor bem remunerado pelo seu trabalho bem feito.Parece quea IN 51 vai ficar só no papel...Quando começamos a nos adequar a IN51 ,os outros produtores que não tinham interesse em modificar o seu manejo ,ficavam fazendo chacota de nós dizendo "vocês são muito bobos ,tendo esse trabalho desde já ...2011 tá muito longe..."É 2011 chegou e continua como antes.E agora prorroga mais ainda.Ficamos desacreditados...
João José Andrade
JOÃO JOSÉ ANDRADE

LORENA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/06/2011

Para produzir leite com qualidade precisamos de: Água, sabão e higiene, seja produtor grande, médio ou pequeno.

As normas são rígidas para os produtores, agora QUEM CONTROLA A QUALIDADE DO LEITE SPOT?

Maurílio de Paula Santos
MAURÍLIO DE PAULA SANTOS

TARUMIRIM - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/06/2011

Vou continuar fazedo o meu com qualidade, eu tó ............e andando pra prorrogação da IN51.
Pedro Francisco Repossi Jr
PEDRO FRANCISCO REPOSSI JR

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/06/2011

E o leite impróprio para a indústria, leite este que está fora dos padrões estabelecidos pelo MAPA, será descartado? Onde? Aguardo.


Caro Raimundo, seria muito bom se fosse tão simples assim, mas ainda hoje temos propriedades (muitas) que não possuem se quer água nos currais, e os currais que as possuem, são de péssima qualidade, sem generalizar, mas somente para nos situar e pensar que o basicão não é feito, infra estrutura de estradas, luz elétrica e qualidade de água ainda são extremamente precários. Acho que temos sempre que batalhar para buscarmos o melhor, educar os produtores, colocá-los a par de tudo que está acontecendo e ir melhorando de acordo com o tempo deles, sem grandes saltos nas exigências. Sair de 750 mil p 100 mil é querer de mais, imagino que essa meta poderia ser estabelecida para os próximos 5 anos, reduzindo paulatinamente, em doses homeopáticas, sem traumas e sem evasão de produtores da atividade.
Francisco Pereira Silva
FRANCISCO PEREIRA SILVA

FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/06/2011

estaremos excluindo 75%  dos produtores de nossa regiao mas é um mal nescessario para proficionalizarmos a cadeia produtiva do leite.
raimundo sauer
RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2011

Gente, com o minimo de higiene qualquer produtor,seja ele do tamanho que for,consgue ficar muito abaixo da meta de 100000 unidades formadoras.E as celulas somaticas,que isso gente? Nao tem nada a ver com tamanho de propriedade.
Charles Neumann
CHARLES NEUMANN

PALMEIRA DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/06/2011

Com certeza, esta mais do que na hora da normativa vigorar!


Sou produtor de leite e trabalho como Consultor Técnico em certificação de propriedades leiteiras, acompanho produtores pequenos, médios e grandes e posso garantir "TODOS" tem condições estruturais e a grande maioria acompanhamento técnico para produzir leite de qualidade, quando digo isso me refiro à < 100.000 UFC/ml, sim, pois 750.000 convenhamos.  Indiferente de poder aquisitivo de produtor e ou propriedade atualmente existem métodos simples e produtos com valores acessíveis a todos. Porém se não houver cobrança pra que se adequar? Isso é que pensam a maioria dos produtores.  Dessa forma quem perde é a cadeia, empresas e produtores que investem buscando uma melhor qualidade, sendo assim, como dito acima: (E quem acreditou e investiu que coloque seu nariz de palhaço!).  


Vigilante
VIGILANTE

LAGES - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/06/2011

Produtor sério e que respeita o consumidor, não tem medo da IN-51.


Dizer que esses novos níveis de CBT e CCS seriam catástrofe aos produtores é uma inverdade, pelos motivos que o Sr. Pedro Mateus Costa já mencionou.





Sr. Dirceu Babick, para a esmagadora maioria dos produtores que hoje não se enquadram nas novas exigências, tenhas a certeza de que melhorar a qualidade do leite envolve muito mais tecnologias de Processos, que Tecnologia de Insumos.





Portanto não envolve muito dinheiro (investimento em insumos) mas sim, fazer a produção de maneira certa (investimento em processo, ou seja: ordenhar animais sadios, ter higiene do operador, da sala de ordenha, dos equipamentos, da operação de ordenha e proceder o resfriamento imediato do leite ordenhado).





Não houve falta de tempo para se adequar a IN-51. O que realmente faltou a esses produtores é COMPROMETIMENTO para fazer o que é certo e PROFISSIONALIZAÇÃO.





E isto não custa quase nada.
Cintia Kumamoto
CINTIA KUMAMOTO

BURITIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2011

Pudemos  reduzir a Contagem de Células Somáticas de 518.000 para 200.000 no prazo de um ano tomando algumas medidas simples como Cuidados na Secagem e Linha de Ordenha. Ja a Contagem Bacteriana nunca subiu acima de 20.000 somente tomando alguns cuidados com a Lavagem do Tanque  e Equipamento de Ordenha de Maneira Adequada e limpesa dos tetos na hora da ordenha. A Adequação então, está na cabeça dos MAUS Produtores de Leite porque todo BOM produtor de Leite Sabe que Maiores investimentos mesmo quem tira leite na mão é informação, interesse e Agua de Qualidade. !!!!!  Muita Gente Criticando a IN51 que não sabe o que é manter rotina no Curral.  É so querer e fazer.
daiton jairo garcia
DAITON JAIRO GARCIA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2011

Concordo com a IN 51 o que precisa mudar rapidamente é a maneira adotada pelas industrias na coleta das amostras de  leite  enviadas aos laboratórios de analise de qualidade. Essas amostras são retiradas por motoristas despreparados, que não estão comprometidos com o trabalho executado e sem a presença do produtor interessado.
daiton jairo garcia
DAITON JAIRO GARCIA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2011

Estou de acordo com todas as medidas preconizadas para melhorar a qualidade do leite. O problema é que hoje a logistica na capitação do nosso leite é a pior possivel. As amostras de leite são retiradas por caminhoneiros despreparados e apressados. Quando recebemos as analises do nosso leite o resultado é do leite coletado por esses motoristas despreocupados em obedecer a rotina de coleta de leite. Como o leite  para analise de qualidade é coletado sem nenhum critério e sem a presença obrigatória de um representante do produtor muitas vezes estamos recebendo o pagamento de leite com a qualidade destorcida por uma coleta mal feita. Sugiro que qualquer amostra de leite para analise de qualidade seja coletada na presença do produtor interessado.
Qual a sua dúvida hoje?