O produtor de leite goiano envelheceu e, com ele, a produção no Estado ficou defasada. Sem os investimentos e a profissionalização necessários à expansão do setor, a cultura tem perdido competitividade e Goiás, que já teve a segunda maior bacia leiteira do País, agora oscila entre a 4ª e a 5ª posições, mesmo com ordenha presente em praticamente todos os 246 municípios do Estado. Esse cenário será debatido durante a Tecnoleite Complem, em Morrinhos, com objetivo de resgatar a autoconfiança do pecuarista e mostrar os caminhos viáveis à melhoria dos negócios.
De amanhã até sexta-feira, dia 11, o evento vai reunir produtores, técnicos, especialistas e universitários, para difundir informações sobre o que há de novo e eficiente no mercado atual e mostrar casos de sucesso no setor.
"Queremos motivar o produtor goiano e mostrar que esta é uma atividade possível e rentável, mesmo em pequenas propriedades. Temos casos de pecuaristas com alta produtividade, que com um hectare de terra consegue 200 litros de leite por dia", afirma Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, presidente da Cooperativa Mista de Produtores de Leite de Morrinhos (Complem), realizadora da feira.
Segundo ele, a produção de leite tem perdido espaço para culturas - como a cana-de-açúcar, por exemplo -, que têm evoluído a partir de investimentos e pesquisas, atraído os novos pecuaristas e até os filhos de produtores de leite. Pelos dados da Complem, dos cerca de 4 mil cooperados, 80% têm acima de 50 anos. Além disso, nos últimos cinco anos, apenas 5% de jovens entraram para a atividade.
E expectativa da organização é reunir 3 mil participantes nos três dias. O evento também vai homenagear autoridades como o governador Marconi Perillo e um produto, com a entrega do troféu Complem Mais Leite, pelos trabalhos realizados em prol da atividade leiteira no Estado.
A matéria é de Lídia Borges de O Popular, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint
Goiás: fórum debate estímulo à produção de leite
O produtor de leite goiano envelheceu e, com ele, a produção no Estado ficou defasada. Sem os investimentos e a profissionalização necessários à expansão do setor, a cultura tem perdido competitividade e Goiás, que já teve a segunda maior bacia leiteira do País, agora oscila entre a 4ª e a 5ª posições. Esse cenário será debatido durante a Tecnoleite Complem, em Morrinhos, com objetivo de resgatar a autoconfiança do pecuarista e mostrar os caminhos viáveis à melhoria dos negócios.
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