Os programas de televisão foram os mais citados pelos produtores de até 50 litros de leite por dia e os menos citados pelos produtores acima de 1.000 litros por dia (estes produtores têm como principal veículo de informação o Sindicato Rural/FAEG).
Também na lista das informações dadas pelos entrevistados, a maior carência citada era sobre mercado do leite, 34,80%, vindo, a seguir, planejamento da empresa rural, segundo 11,70% dos entrevistados (Tabela 1). Portanto, praticamente a metade dos entrevistados afirmou que suas maiores carências eram relativas à economia na produção de leite.
Tabela 1. Informação sobre a qual houve maior carência, segundo estratos de produção.

Registros/Anotações:
Os entrevistados também foram questionados sobre a frequência com que fazem anotações ou registros em microcomputadores, sobre as várias atividades desenvolvidas na propriedade. As maiores frequências de registro foram de controle sanitário (42%) e de data de nascimento do bezerro (40,8%). Segundo os autores, o resultado referente ao controle leiteiro (30,9%) deve ser interpretado com cautela, visto que parece ser muito elevado. Data da parição e da secagem entram na terceira posição (38,6%). Esses dados mostram que o nível tecnológico do produtor goiano, de forma geral, ainda é baixo, necessitando ser aprimorado e intensificado.
As informações fazem parte dos resultados do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Goiás, elaborado pela FAEG.