GO: produtor tem pouca informação sobre o mercado

Uma das questões a ser trabalhada e melhorada na pecuária leiteira de Goiás diz respeito à transmissão de informação ao produtor. Segundo o Diagnóstico da Produção de Leite do Estado de Goiás, elaborado pela FAEG, na lista das informações dadas pelos entrevistados, a maior carência citada era sobre mercado do leite, 34,80%, vindo, a seguir, planejamento da empresa rural, segundo 11,70% dos entrevistados. Portanto, praticamente a metade dos entrevistados afirmou que suas maiores carências eram relativas à economia na produção de leite.

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Uma das questões a ser trabalhada e melhorada na pecuária leiteira de Goiás diz respeito à transmissão de informação ao produtor. Segundo o Diagnóstico da Produção de Leite do Estado de Goiás, elaborado pela FAEG, as principais fontes de informação sobre a produção de leite, citadas pelos entrevistados, foram "programas de televisão", 29,80%, e "vizinhos", 23%.

Os programas de televisão foram os mais citados pelos produtores de até 50 litros de leite por dia e os menos citados pelos produtores acima de 1.000 litros por dia (estes produtores têm como principal veículo de informação o Sindicato Rural/FAEG).

Também na lista das informações dadas pelos entrevistados, a maior carência citada era sobre mercado do leite, 34,80%, vindo, a seguir, planejamento da empresa rural, segundo 11,70% dos entrevistados (Tabela 1). Portanto, praticamente a metade dos entrevistados afirmou que suas maiores carências eram relativas à economia na produção de leite.

Tabela 1. Informação sobre a qual houve maior carência, segundo estratos de produção.

Figura 1
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Registros/Anotações:

Os entrevistados também foram questionados sobre a frequência com que fazem anotações ou registros em microcomputadores, sobre as várias atividades desenvolvidas na propriedade. As maiores frequências de registro foram de controle sanitário (42%) e de data de nascimento do bezerro (40,8%). Segundo os autores, o resultado referente ao controle leiteiro (30,9%) deve ser interpretado com cautela, visto que parece ser muito elevado. Data da parição e da secagem entram na terceira posição (38,6%). Esses dados mostram que o nível tecnológico do produtor goiano, de forma geral, ainda é baixo, necessitando ser aprimorado e intensificado.

As informações fazem parte dos resultados do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Goiás, elaborado pela FAEG.
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