GO: produção de leite será incentivada
As entidades de classe que representam os produtores de leite e indústrias goianas, bem como os governos estadual e federal, decidiram se unir para desenvolver uma política e ações para promover o crescimento da produção de leite no Estado. O sinal vermelho foi acionado após ser concluído o diagnóstico da cadeia produtiva do leite em Goiás.
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O sinal vermelho foi acionado após ser concluído o diagnóstico da cadeia produtiva do leite em Goiás. O trabalho mostrou que mais da metade dos 60 mil produtores pensam em abandonar a atividade por causa da baixa rentabilidade, falta de crédito, inexistência de assistência técnica e carência de mão-de-obra especializada na área.
Para garantir a assistência técnica aos produtores, a diretoria da Faeg defende que a Emater, recém-criada pelo governo do Estado, volte a funcionar como uma empresa moderna, ágil, enxuta e blindada de ingerência política. Quer também que os municípios apliquem parte dos recursos do Imposto Territorial Rural (ITR) em assistência técnica aos produtores e na conservação das estradas vicinais. Outro pedido é no sentido que o FCO agilize a liberação de recursos para os pecuaristas.
Em Goiás, a exemplo do que ocorreu no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, será criado o Conselho Estadual do Leite (Conseleite-GO). Ele será formado por representantes de produtores e indústrias e dirigido pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG). O Conseleite-GO terá a tarefa de fazer previsão do mercado de leite e acompanhar a tendência dos preços.
O Sistema Faeg-Senar também lançou na semana passada e vai implantar, ainda este ano, os programas Campo Futuro, que visa levar cursos intensivos aos produtores, e o Campo Família, para orientar os pecuaristas sobre como aumentar a renda de sua atividade.
As informações são do jornal O Popular/GO, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 27/10/2009

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 19/10/2009
GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/10/2009
Entendo que temos tecnologia e conhecimento para produzir muito; no entanto, precisamos de renda liquida, precisamos remunerar o nosso capital e o nosso trabalho, são princípios de uma atividade no sistema capitalista.
Quanto mais as instituições se meterem nisso, criando Conseleite (que até agora não sei a quem interessa, pois a mim, produtor, não interessa), arrumando financiamentos (lembrando que tem de ser pagos e os juros já foram bem mais complacente com os produtores), com uma assistencia técnica que salvo honrosas excessões deixam a desejar, acho que esse elenco de intenções não nos interessam e não nos beneficiarão, enquanto Produtores de leite. Não consigo entender, obviamente considerando as inumeras atribuições da Escola de Veterinária, o seu papel em dirigir uma entidade de pesquisa de preços, algo que absolutamente não é da sua alçada, prestaria um serviço melhor aos produtores de leite, preparando tecnicos de gabarito e que de fato ajudariam o produtor a alcançar suas metas.
O que as entidades deveriam se preocupar é na orientação dos produtores de que eles façam bastante contas antes de investir numa atividade rural, onde não há nenhuma segurança. Não temos um seguro rural (o que temos é seguro de divida, resguardando os bancos), os juros são caros, os prazos são curtos e ainda somos chamados de os sujões do mundo.
Deveríamos é conscientizar os produtores de que as atividades rurais, na atualidade são diferentes da época de nossos pais, quando a fazenda se remunerava sem muito esforço, hoje é uma atividade, onde temos receitas e custos, devemos fazer previsões e projeções, trabalhar da mesma forma que trabalham a Indústria e o Comércio.
Enquanto tiver alimento com sobra e a preços baratos para a população, nenhum governo vai olhar para PRODUTORES, somos simplesmente dados estatísticos. Para a população urbana que não cansa de jogar lixo e esgoto nos rios os quais preservamos as nascentes, continuaremos a ser uns Jecas Tatus.
Obrigado
Gilson G Costa
GOIÂNIA - GOIÁS
EM 14/10/2009
Sds.
Sálvio Fincatto
Eng. Agrônomo