GO: produção de leite será incentivada

As entidades de classe que representam os produtores de leite e indústrias goianas, bem como os governos estadual e federal, decidiram se unir para desenvolver uma política e ações para promover o crescimento da produção de leite no Estado. O sinal vermelho foi acionado após ser concluído o diagnóstico da cadeia produtiva do leite em Goiás.

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As entidades de classe que representam os produtores de leite e indústrias goianas, bem como os governos estadual e federal, decidiram se unir para desenvolver uma política e ações para promover o crescimento da produção de leite no Estado.

O sinal vermelho foi acionado após ser concluído o diagnóstico da cadeia produtiva do leite em Goiás. O trabalho mostrou que mais da metade dos 60 mil produtores pensam em abandonar a atividade por causa da baixa rentabilidade, falta de crédito, inexistência de assistência técnica e carência de mão-de-obra especializada na área.

Para garantir a assistência técnica aos produtores, a diretoria da Faeg defende que a Emater, recém-criada pelo governo do Estado, volte a funcionar como uma empresa moderna, ágil, enxuta e blindada de ingerência política. Quer também que os municípios apliquem parte dos recursos do Imposto Territorial Rural (ITR) em assistência técnica aos produtores e na conservação das estradas vicinais. Outro pedido é no sentido que o FCO agilize a liberação de recursos para os pecuaristas.

Em Goiás, a exemplo do que ocorreu no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, será criado o Conselho Estadual do Leite (Conseleite-GO). Ele será formado por representantes de produtores e indústrias e dirigido pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG). O Conseleite-GO terá a tarefa de fazer previsão do mercado de leite e acompanhar a tendência dos preços.

O Sistema Faeg-Senar também lançou na semana passada e vai implantar, ainda este ano, os programas Campo Futuro, que visa levar cursos intensivos aos produtores, e o Campo Família, para orientar os pecuaristas sobre como aumentar a renda de sua atividade.

As informações são do jornal O Popular/GO, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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DARLANI  PORCARO
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/10/2009

Aquí em minha região o litro de leite está sendo pago em média R$ 0,57, em uma hora que o produtor precisa investir em capina de cana , arrumação de maquinários, limpeza de pastos etc., e o preço de queijo , requeijão e outos derivados do leite nos mercados e até o proprio leite a baixa foi muito pequena, inclusive o requeijaõ em copo aumentou em mais de 40% , não consigo entender, e fala-se em abaixar mais ainda este valor. Entaõ o produtor sabe fazer a parte dele em produçao leiteira, o que está faltando é uma politica de preço ao produtor , pois este valor baixo, estimula os laticinios a fazerem leite em pó, e jogarem este leite ,mais ou menos no mes de agosto ou seja , em plena seca ,dentro de caixinhas pra abaixarem o leite do produtor ´que está fazendo um esforço tamanho prá manter suas vacas com saúde e tambem sua média em produçao prá honrar seus compromissos.
José Pereira Neto
JOSÉ PEREIRA NETO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/10/2009

Parece que a crise no setor já se faz sentir nos gabinetes governamentais. Afinal, no corrente ano há grande deficit na balança comercial no item lácteos, muito diferente de dois anos atrás quando a situação nos era favorável em milhares de dólares, cujos resultados não passaram das indústrias. Produção e processamento industrial de leite demandam muita mão de obra e os produtores atualmente estão tendo prejuízos para produzir. Obviamente o setor está a mingua e seu capital encolhendo cada vez mais em razão da desigual relação produtor-industria de leite-de insumos.
Gilson Gonçalves Costa
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2009

Não sei a quem interessa produzir muito leite, pois os preços estão em queda livre, isso indica que temos muito leite no mercado. Então, com o que estão propondo, no futuro teremos muito mais excesso e muito mais produtores com a intenção de abandonar a atividade devido a mais antiga lei de mercado, "onde tem muita oferta, temos baixos preços". Como PRODUTOR pouco me interessa em que lugar, no ranking nacional Goiás está, o que me interessa é que investi muito capital para produzir alimento para seres humanos e busco incessantemente auferir lucro.

Entendo que temos tecnologia e conhecimento para produzir muito; no entanto, precisamos de renda liquida, precisamos remunerar o nosso capital e o nosso trabalho, são princípios de uma atividade no sistema capitalista.

Quanto mais as instituições se meterem nisso, criando Conseleite (que até agora não sei a quem interessa, pois a mim, produtor, não interessa), arrumando financiamentos (lembrando que tem de ser pagos e os juros já foram bem mais complacente com os produtores), com uma assistencia técnica que salvo honrosas excessões deixam a desejar, acho que esse elenco de intenções não nos interessam e não nos beneficiarão, enquanto Produtores de leite. Não consigo entender, obviamente considerando as inumeras atribuições da Escola de Veterinária, o seu papel em dirigir uma entidade de pesquisa de preços, algo que absolutamente não é da sua alçada, prestaria um serviço melhor aos produtores de leite, preparando tecnicos de gabarito e que de fato ajudariam o produtor a alcançar suas metas.

O que as entidades deveriam se preocupar é na orientação dos produtores de que eles façam bastante contas antes de investir numa atividade rural, onde não há nenhuma segurança. Não temos um seguro rural (o que temos é seguro de divida, resguardando os bancos), os juros são caros, os prazos são curtos e ainda somos chamados de os sujões do mundo.
Deveríamos é conscientizar os produtores de que as atividades rurais, na atualidade são diferentes da época de nossos pais, quando a fazenda se remunerava sem muito esforço, hoje é uma atividade, onde temos receitas e custos, devemos fazer previsões e projeções, trabalhar da mesma forma que trabalham a Indústria e o Comércio.

Enquanto tiver alimento com sobra e a preços baratos para a população, nenhum governo vai olhar para PRODUTORES, somos simplesmente dados estatísticos. Para a população urbana que não cansa de jogar lixo e esgoto nos rios os quais preservamos as nascentes, continuaremos a ser uns Jecas Tatus.

Obrigado
Gilson G Costa
Sálvio Andrade Fincatto
SÁLVIO ANDRADE FINCATTO

GOIÂNIA - GOIÁS

EM 14/10/2009

Muito valida está iniciativa do estado de Goiás, esperamos que sirva de estimulo aos demais estados produtores de leite do Brasil.
Sds.
Sálvio Fincatto
Eng. Agrônomo
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