Depois de participarem de demonstrações sobre fruticultura, manejo de pomares, doma racional, derivados do leite e implantação de cercas em propriedades rurais, as visitas técnicas da comitiva africana ao Estado de Goiás chegaram ao fim na última sexta (12). No último dia de trabalho, os integrantes da equipe tiveram a oportunidade de conhecer como funciona a cadeia produtora de leite em Goiás.
Os Laticínios Bela Vista, localizados no município de mesmo nome, na região central do Estado, serviram de base para as demonstrações técnicas. Na ocasião, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer um novo estilo de trabalho que visa valorizar o produtor. Na empresa detentora da marca Piracanjuba, a novidade se chama Programa de Assistência Técnica ao Produtor de Leite (Pro-Campo). De acordo com o diretor de expansão e política leiteira da empresa, Luiz Magno do Carvalho, o Programa se resume em valorizar, estimular e incentivar produtores a trabalharem dentro de uma política de acordo com a qualidade exigida pela empresa. "O Pro-Campo é bem abrangente. Desenvolvemos ainda trabalhos de capacitação profissional, pequenos financiamentos de touros reprodutores, controle de qualidade e proteção ambiental", enumera. Os Laticínios Bela Vista recebem diariamente 1,2 mil litros de leite de seis mil fornecedores.
Durante a visita, os integrantes da comitiva conheceram uma espécie de fazenda escola onde os produtores de leite do Grupo têm a oportunidade de fazer cursos de inseminação artificial, aprenderam sobre as nuances da criação de gado em sistema de confinamento entre outras atividades. As técnicas de capacitação profissional, a preocupação dos produtores e empresas rurais do Estado em valorizar a mão-de-obra aliados à preservação ambiental foram fatores que chamaram muito a atenção dos africanos. "Tudo que aprendemos durante este trabalho será repassado para nossos governos para sugerir novas medidas de desenvolvimento do setor em nossas regiões ou futuras parcerias", disse Theresa Sabafe Molefe, de Botwuana, sudoeste da África.
Em Botswana, quase toda a produção de bovinos e seus derivados vai para o mercado da União Européia (UE). Ainda segundo Theresa, os laticínios da sua região trabalham em pequena escala devido à baixa produtividade dos animais. Problema recorrente em outros Países daquele Continente. Em Senegal, por exemplo, cada vaca produz apenas dois litros de leite por dia. "Estamos tentando desenvolver técnicas de inseminação artificial para o melhoramento da produtividade do nosso rebanho", disse Diop Naiouga, daquele País.
As informações são do Sistema Faeg/Senar-GO, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
GO: comitiva africana aprende sobre cadeia leiteira
Depois de participarem de demonstrações sobre fruticultura, manejo de pomares, doma racional, derivados do leite e implantação de cercas em propriedades rurais, as visitas técnicas da comitiva africana ao Estado de Goiás chegaram ao fim na última sexta (12). No último dia de trabalho, os integrantes da equipe tiveram a oportunidade de conhecer como funciona a cadeia produtora de leite em Goiás.
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