Considerada fundamental para desenvolvimento da atividade, a assistência técnica ainda deixa muito a desejar no Estado. No período avaliado, 75% dos produtores entrevistados não foram visitados por um técnico ou só receberam de uma a duas visitas ao ano (tabela 1). Segundo o estudo, a assistência técnica oferecida aos produtores era proveniente de instituições particulares, tais como laticínios, cooperativas e empresas de insumos (tabela 2).
Tabela 1. Número de vezes em que o técnico visitou a propriedade do entrevistado, segundo estratos de produção.

Fonte: Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Goiás
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Tabela 2. Origem da assistência técnica, segundo estratos de produção.

Fonte: Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Goiás
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Quanto à participação em programas de capacitação, 68,4% dos entrevistados e sua família não participaram de nenhum programa no último ano. Dos 31,6% que participaram, 27,1% estão no estrato que produz até 50 litros/dia, e 47,4% no estrato acima de 1.000 litros/dia. Foi evidenciada uma correlação positiva entre participação em programas de capacitação e quantidade de leite produzida: maior participação correspondia a maior produção de leite.
O SENAR-GO foi citado como órgão que mais promoveu o programa de capacitação dos entrevistados (39%). A extensão rural foi citada por apenas 2% dos entrevistados, denotando que, mesmo entre os pequenos produtores, sua presença foi muito pequena.
As informações fazem parte dos resultados do Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Goiás, elaborado pela FAEG. Clique aqui e veja o estudo na íntegra.
