Gigante do setor de chocolate inaugura fábrica em MG

A suíça Barry Callebaut, maior fabricante de chocolates do mundo, inaugurou ontem (27) sua fábrica em Extrema/MG, apostando no crescimento do mercado "gourmet" para o produto no Brasil. 80% do que a nova unidade produzir será destinado a padarias, restaurantes, bufês e lojas especializadas. A produção inicial está projetada para 20 mil toneladas de chocolate ao ano.

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A suíça Barry Callebaut, maior fabricante de chocolates do mundo, inaugurou ontem (27) sua fábrica em Extrema/MG, apostando no crescimento do mercado "gourmet" para o produto no Brasil. 80% do que a nova unidade produzir será destinado a padarias, restaurantes, bufês e lojas especializadas. O quilo do produto que sairá da linha de produção mineira deverá custar R$ 18.

A empresa já mantém uma beneficiadora de cacau em Ilhéus/BA, e poderá inicialmente na nova planta produzir 20 mil toneladas de chocolate por ano. O que não for absorvido pelo mercado premium será vendido diretamente às indústrias, em forma líquida. Entre os potenciais clientes da Barry Callebaut neste segmento estão a Bauducco e a Kopenhagen, que também têm fábricas em Extrema.

De acordo com o diretor da empresa no Brasil, Bertrand Remy, o galpão industrial que a empresa construiu com investimentos de R$ 28 milhões permite, porém, que a produção seja multiplicada por quatro. A operação da companhia no país faz parte da estratégia de crescer em nações emergentes, iniciada há sete anos na Ásia. Hoje, 17% da receita anual de R$ 7,9 bilhões da empresa no mundo já vêm desses novos mercados. O restante está concentrado na Europa e na América do Norte.

Segundo executivos, o Brasil é o ponto de partida para a abertura do mercado de chocolates especiais na América Latina. A operação, entretanto, começa pequena: as 20 mil toneladas que sairão das linhas de produção de Extrema representam menos de 2% da capacidade total de produção da Barry Callebaut, estimada em 1,2 milhão de toneladas.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates (Abicab), Getúlio Ursulino Netto, o consumo de chocolates especiais cresce à medida que a renda do País aumenta. Mas esse processo não é necessariamente rápido: hoje, o chocolate ao leite e os bombons são 76% do consumo do produto no País. O chocolate amargo, associado a produtos "gourmet", representa 8% das vendas.

A matéria de Fernando Scheller, publicada do jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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