Fonterra reitera investimentos no setor lácteo chinês

A Fonterra, maior exportadora de laticínios do mundo, reiterou seus investimentos no setor lácteo Chinês. A cooperativa neozelandesa enfrentou seu pior momento em 2008, quando o preço do leite em pó desabou e veio à tona um escândalo na China sobre a venda de lotes contaminados por produtos químicos que provocaram a morte de pelo menos seis pessoas e deixou 300 mil bebês doentes. Agora, a cooperativa volta a considerar uma expansão no país, que se recupera da crise de desconfiança dos consumidores.

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A Fonterra, maior exportadora de laticínios do mundo, reiterou seus investimentos no setor lácteo Chinês. A cooperativa neozelandesa enfrentou seu pior momento em 2008, quando o preço do leite em pó desabou e veio à tona um escândalo na China sobre a venda de lotes contaminados por produtos químicos que provocaram a morte de pelo menos seis pessoas e deixou 300 mil bebês doentes.

A Sanlu, afiliada na qual a Fonterra detém capital, esteve no centro do escândalo. Além do risco à reputação, a Fonterra também foi penalizada em 200 milhões de dólares neozelandeses quando retirou seus investimentos na Sanlu. Agora, a cooperativa volta a considerar uma expansão no país, que se recupera da crise de desconfiança dos consumidores.

"A China vem comprando bem mais produtos importados, portanto há fortes vendas de produtos neozelandeses. Mas nós também produzimos leite na China e estamos pensando em ter mais fazendas lá.", afirmou o executivo-chefe da empresa, Andrew Ferrier. "Na China, temos um presença de marca incrivelmente pequena, mas esperamos aumentar isso e somos um participante de médio porte na Indonésia, que possui a quinta maior população do mundo". Além de marcas de laticínios de seu mercado local, como a Anchor, a empresa também é fornecedora de algumas dos grandes nomes internacionais no setor de alimentos, como Nestlé, Kraft e Danone, ou possui empreendimentos conjuntos com essas empresas.

"Acompanhamos nossos clientes nos mercados e amarramos o leite da Nova Zelândia a seus produtos", afirma, acrescentando que os lucros no mercado de consumo vêm subindo desde 2006. O executivo parece estar tranquilo quanto aos concorrentes domésticos, mesmo com a ameaça representada por novos participantes, como a Natural Dairy Holdings, grupo de Hong Kong que recentemente comprou quatro fazendas na Nova Zelândia e negocia a aquisição de outras 24.

A matéria é de Peter Smith, do "The Financial Times", publicada no Valor Econômico, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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