A neozelandesa Fonterra planeja impulsionar seus investimentos em fazendas e plantas na China para se beneficiar do aumento da demanda. De acordo com o diretor executivo da companhia a expectativa é que a Fonterra invista em "múltiplas fazendas" em diferentes porcentagens e, também, invista em plantas de processamento de um tipo ou de outro.
A Fonterra, com vendas anuais US$ 13,07 bilhões, está buscando reconstruir seus negócios na China depois da contaminação de leite com melamina em 2008 ter matado pelo menos seis bebês e causado um colapso em sua sócia local, Sanlu Group. A companhia, que abriu uma fazenda na província de Hebei em 2007, disse no mês passado que investiria US$ 32,88 milhões em uma segunda. "Vemos a China como um mercado que será servido pela Fonterra com leite chinês seguro, que será nossa proposição de valor, e com leite neozelandês".
A China implementou novos padrões de segurança alimentar desde o escândalo de contaminação do leite e está revendo os esforços das autoridades locais relacionados ao leite em pó e outros produtos. "Um crescimento sustentado na demanda chinesa por produtos lácteos levará os preços do leite em pó no leilão a se manterem estáveis em cerca de US$ 3.500 por tonelada pelo resto de 2010 antes de cair um pouco em 2011", disse Andrew Ferrier, diretor executivo da companhia.
Ele disse que a redução no preço em 2011 seria direcionada, em sua maioria, por uma maior produção dos Estados Unidos. "Vemos um cenário onde a produção dos Estados Unidos está mais forte, mais produtos chegam ao mercado e os preços caem um pouco". Apesar de haver volatilidade, ele disse que essa será em uma faixa menor do que o que se viu nos últimos dois anos.
Os Estados Unidos "é um dos mercados mais lógicos para ajudar a impulsionar o crescimento da demanda na Ásia e aumentará suas exportações à Ásia à medida que a demanda da região ultrapassa a capacidade da Nova Zelândia e da Austrália de supri-la", disse Ferrier. A Nova Zelândia também pode ver a demanda por seus produtos de mercados tradicionais caírem à medida que mais leite é exportado para países asiáticos, incluindo China, Indonésia e Vietnã, disse ele.
"Com o tempo, os mercados em que tradicionalmente estivemos se tornarão menos servidos com produtos da Nova Zelândia e mais servidos com outros produtos. O México tem tradicionalmente comprado um pouco de leite da Nova Zelândia e está cada vez mais comprando leite norte-americano e essa é uma mudança natural".
As informações são do Bloomberg, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Fonterra planeja mais fazendas na China
A neozelandesa Fonterra planeja impulsionar seus investimentos em fazendas e plantas na China para se beneficiar do aumento da demanda. De acordo com o diretor executivo da companhia a expectativa é que a Fonterra invista em "múltiplas fazendas" em diferentes porcentagens e, também, invista em plantas de processamento de um tipo ou de outro.
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GERALDO MAGELA RIBEIRO
EUNÁPOLIS - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/11/2010
É incrível como países como Nova Zelândia e Estados Unidos conseguem evoluir tanto, aproveitar oportunidades e nós que temos vantagens competitivas enormes não conseguimos se quer preparar um projeto lógico de exportação. Nestes países as exportações são consideradas estratégicas, havendo pesquisas e apoio real para conquistas de novos mercados, mas aqui.
Devemos pensar e levar nossa competitivade para a África e Ásia, não só exportando leite em pós, mas gado e genética, implantando fazendas e unidades fabris que falicilitarão o escoamento também produção brasileira. Experiência de fazendas e irrigação na África o Brasil já tem, falta vontade política e fundamentalmente organização para oportunidades possam ser aproveitadas.
O Brasil é pequeno na cadeia internacional do leite por falta de organização.
Geraldo Magela
Devemos pensar e levar nossa competitivade para a África e Ásia, não só exportando leite em pós, mas gado e genética, implantando fazendas e unidades fabris que falicilitarão o escoamento também produção brasileira. Experiência de fazendas e irrigação na África o Brasil já tem, falta vontade política e fundamentalmente organização para oportunidades possam ser aproveitadas.
O Brasil é pequeno na cadeia internacional do leite por falta de organização.
Geraldo Magela