A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra planeja construir uma segunda secadora de leite custando NZ$ 300 milhões (US$ 246,36 milhões) em sua instalação de Darfield, citando maiores níveis de produção e maior demanda de Oriente Médio, Sudeste da Ásia e China, e como enquanto as "seis principais megatendências" afetam a estratégia futura da empresa.
A Fonterra disse que o trabalho de construção da primeira secadora começou em 2010 em Darfield - na região de Canterbury na Ilha do Sul. O trabalho de construção da segunda secadora começará nos próximos meses e deverá estar completo em 2013, de acordo com a Fonterra, adicionando 60 novos empregos aos 100 já existentes.
O gerente de operações e comércio, Gary Romano, disse que a segunda secadora dobrará a capacidade de processamento da primeira e permitirá que a planta de Canterbury processe um volume adicional de 4,4 milhões de litros de leite da região por dia, ou seja, o dobro dos 2,2 milhões de litros de leite processados pela primeira secadora.
"Nossa planta de Darfield sempre foi sobre o fortalecimento futuro das operações da Fonterra para acompanhar o crescimento da produção de leite na Ilha do Sul. A primeira secadora estará a plena capacidade dentro de poucos anos, de forma que precisamos agir agora para ajudar a suprir a demanda existente e os futuros crescimentos".
A Fonterra citou o Oriente Médio, o Sudeste da Ásia e a China como os principais mercados para leite em pó produzido em Darfield.
Quando questionado sobre onde o leite de Canterbury está sendo processado atualmente, a porta-voz da Fonterra disse que o produto agora está sendo recebido por 28 locais de processamento nas ilhas do Norte e do Sul da Nova Zelândia. "Temos locais na Ilha do Sul em Edendale, Clandeboye, Kaikoura, Takaka - então, temos um bom número", disse ela.
"Darfield está sendo construída porque o leite já esta lá. Então, é uma forma de reduzir ligações de transporte e coisas como essa para outros locais que são mais distantes do que Canterbury. A produção de leite pode aumentar devido à boa pastagem. No momento, na Nova Zelândia, estamos com uma produção 10% maior que na estação anterior".
Falando na Conferência CIP/Deutsche Bank New Zealand, em 6 de março, o Spierings citou seis "mega-tendências principais" que afetaram a estratégia futura da empresa, incluindo o aumento nos mercados emergentes e o envelhecimento das populações.
Spierings identificou (1) o aumento nos mercados emergentes (BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China), (2) mudanças demográficas - uma nova classe média, urbanização, envelhecimento das populações, populações infantis, (3) um foco na nutrição e na segurança, com tendências vindo de questões como obesidade e envelhecimento, (4) aumentos nos preços das commodities voláteis, (5) sustentabilidade e responsabilidade e finalmente, (6) as novas tecnologias e a inovação foram afetadas pela "globalização das tendências" e vieram contra um cenário de complexas reivindicações ambientais.
Ele citou o crescimento da demanda global de lácteos de cerca de 3% até 2020, concentrado em mercados emergentes, "todos com déficits na oferta", como por exemplo China (crescimento na oferta de leite de 4%, crescimento na demanda de 7%) e Índia (dados comparativos são de 2% e 10%).
As populações também estão envelhecendo na Ásia, disse Spierings, o que criou oportunidades. Enquanto 10 adultos trabalhadores suportavam um aposentado em 2011 (de acordo com McKinsey and Company), em 2021, seis trabalhadores adultos na Ásia deverão ter que suportar um aposentado, disse ele.
Spierings disse que a Fonterra tem posições de liderança de mercado em nutrição de adultos, pediátrica e outras categorias de altas margens na Ásia, enquanto também investiu pesado em nutrição B2B (produtos que incluem proteína do leite em pó, leite em pó desnatado e soro do leite em pó).
A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e resumida pela Equipe MilkPoint.
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Fonterra planeja construção de nova secadora e fala sobre "mega-tendências"
A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra planeja construir uma segunda secadora de leite custando NZ$ 300 milhões (US$ 246,36 milhões) em sua instalação de Darfield, citando maiores níveis de produção e maior demanda de Oriente Médio, Sudeste da Ásia e China, e como enquanto as "seis principais megatendências" afetam a estratégia futura da empresa.
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