A Fonterra está considerando expandir a experiência de lácteos da Nova Zelândia e está propondo fazendas na Ásia e na América do Sul para suprir a crescente demanda local.
Ao invés de depender de exportar para mercados de lácteos de rápido crescimento, como China e Índia, cujas demandas têm direcionado um aumento no mercado de lácteos desde 2009, a Fonterra está ponderando servir essa demanda a partir de operações nos próprios países.
Isso pode significar estabelecer negócios na Índia e na América do Sul, disse o diretor executivo da Fonterra, Andrew Ferrier, em uma conferência de lácteos, baseado na experiência na China, onde o grupo está por trás de uma fazenda que vem crescendo desde seu lançamento há quatro anos, para produzir 25 milhões de litros de leite por ano. Ele disse que todos os mercados que demandam leite local fresco e seguro aumentarão substancialmente nos próximos 10 anos. "Estaremos vendendo a eles leite neozelandês em conjunto com leite local".
A proposta da Fonterra veio apesar dos resultados variados da expansão do país em operações de lácteos no exterior, embora tenha continuado aumentando as exportações, que alcançaram um recorde de 2,1 milhões de toneladas no ano passado. O grupo passou por dificuldades na China há três anos, quando a Sanlu, empresa na qual tinha 43% das ações, foi afetada após ter sido considerada centro do escândalo de contaminação de leite com melamina.
Além disso, uma tentativa de explorar a experiência da Nova Zelândia na América do Sul, a New Zealand Farming Systems Uruguay, teve um começo ruim, com perdas de mais de US$ 60 milhões em três anos. A Olam International, de Cingapura, no ano passado tomou o controle da New Zealand Farming Systems Uruguay, comprando os direitos dos acionistas neozelandeses, assim como do grupo de serviços rurais, PGG Wrightson.
Apesar disso, muitos produtores rurais individuais, afirmam que utilizam os métodos neozelandeses de produção de lácteos com sucesso. No Brasil, uma experiência semelhante, baseada em produção exclusivamente a pasto e custos baixos de produção, é a da fazenda Leitíssimo, localizada no sudoeste da Bahia.
As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Fonterra considera expandir experiência da NZ para outros mercados
A Fonterra está considerando expandir a experiência de lácteos da Nova Zelândia e está propondo fazendas na Ásia e na América do Sul para suprir a crescente demanda local. Ao invés de depender de exportar para mercados de lácteos de rápido crescimento, como China e Índia, cujas demandas têm direcionado um aumento no mercado de lácteos desde 2009, a Fonterra está ponderando servir essa demanda a partir de operações nos próprios países.
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LAÉRCIO BARBOSA MARQUES
GOIÂNIA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 08/04/2011
Esta informação é fundamental para o Setor Lácteo brasileiro.
Creio que nossas lideranças deverão acordar agora!!! Está explícito!
Desistir de uma vez por todas do mercado protegido, preços estáveis e outros sonhos.
A Fazenda Leitíssimo de laboratório passou à realidade que dará segurança à fonterra em investir por aqui.
Creio que a vinda dos Neozelandezes trará muitas transformações ao nosso mercado.
"Estaremos vendendo a eles leite neozelandês em conjunto com leite local".
São as palavras do diretor executivo da Fonterra!
Enquanto isso discutimos qual sistema de produção é o melhor indicado para o Brasil.
Porque não escolhemos dois ou mais sistemas e massificamos tecnologias simples para alavancar a produção dos nossos produtores?
Creio que além dos sitemas de produção precisamos urgentemente começar a discutir COMO PRODUZIR COM CUSTOS MENORES. Se quizermos uma parte do nosso mercado!!
Laércio Marques
Creio que nossas lideranças deverão acordar agora!!! Está explícito!
Desistir de uma vez por todas do mercado protegido, preços estáveis e outros sonhos.
A Fazenda Leitíssimo de laboratório passou à realidade que dará segurança à fonterra em investir por aqui.
Creio que a vinda dos Neozelandezes trará muitas transformações ao nosso mercado.
"Estaremos vendendo a eles leite neozelandês em conjunto com leite local".
São as palavras do diretor executivo da Fonterra!
Enquanto isso discutimos qual sistema de produção é o melhor indicado para o Brasil.
Porque não escolhemos dois ou mais sistemas e massificamos tecnologias simples para alavancar a produção dos nossos produtores?
Creio que além dos sitemas de produção precisamos urgentemente começar a discutir COMO PRODUZIR COM CUSTOS MENORES. Se quizermos uma parte do nosso mercado!!
Laércio Marques