A Comissão Estadual do Leite da Fetag/RS esteve reunida na última sexta (20), em Porto Alegre/RS, para discutir e analisar o atual cenário de preços, bem como as perspectivas para o segundo semestre de 2010. Levantamentos elaborados pela Federação comprovam uma redução de 20% nos preços recebidos pelos produtores, nos últimos 90 dias, o que representa um montante de R$ 65 milhões que deixaram de circular na economia do Estado e no bolso do produtor, fato este que tem provocado desestímulo à produção.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Elton Weber, a alta nas importações brasileiras de lácteos, principalmente do Uruguai, aliada à redução de preços ao produtor em plena entressafra, deverão resultar em diminuição da produção no segundo semestre de 2010. Além disso, a estiagem no Centro-oeste, principalmente em estados produtores como Minas Gerais e Goiás, poderá ocasionar falta de produto no mercado, o que deve reduzir a pressão baixista dos preços aos produtores.
Weber sugere cautela aos produtores quanto a novos investimentos no setor. "Não façam uma avaliação quando os preços estão em alta, mas é recomendável uma análise pelo menos nos últimos 12 meses para se obter o preço médio do produto e em cima disso projetar novos investimentos", completa.
As informações são da Fetag/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Você já viu a programação do Interleite Sul 2010, que trará um grande debate sobre competitividade em vários estados brasileiros e Argentina? Clique aqui para mais informações. Não deixe de participar desse evento!
Fetag avalia cenário da cadeia leiteira no RS
Para o presidente da Fetag/RS, Elton Weber, a alta nas importações brasileiras de lácteos, aliada à redução de preços ao produtor em plena entressafra, deverão resultar em diminuição da produção no segundo semestre de 2010. Além disso, a estiagem no Centro-oeste, principalmente em estados produtores como Minas Gerais e Goiás, poderá ocasionar falta de produto no mercado, o que deve reduzir a pressão baixista dos preços aos produtores.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES
SANT'ANA DO LIVRAMENTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 23/08/2010
Sei das boas intenções da FETAG, e até da capacidade de suas lideranças, mas vivemos momentos de muita apreensão. Acho que a procupação não pode ser tanto com o Uruguai, que nada mais faz do que participar dos acordos comerciais danosos a nós produtores, que faz o nosso Governo(?) Federal. Vai geladeira, fogão, os chamados "brancos", que beneficiam o setor industrial, e vem "leite", que também é branco, mas prejudicam o setor primário. Entendo que a "briga" tem que mudar o foco. E a falta de incentivo ao consumo de leite? Onde está a propaganda? E os preços praticados pelos Supermercados? Por que existe tanta diferença entre os preços pagos aos produtores, os praticados pelas indústrias, e os da ponta final? Aqui em Livramento, em qualquer supermercado, não se encontra leite LV por menos de R$1,49 (preço de oferta). Qual a margem de lucro desta classe de "pilantras", que não produzem nada, e só ganham em cima de quem produz? Acho que a "briga" com o Uruguai em nada resolve, e serve para desviar o foco real do problema. Aqui, como produtores, também temos a reclamar a forma como as indústrias (Cosulati e Elegê,Perdigão, já nem sei mais como é o nome real) tratam seus fornecedores, pois recebemos anúncio de que o preço do leite entregue até o dia 30 (trinta) de cada mes, baixou. Sempre ficamos sabendo da queda de preço quando o mes já está fechado, ou seja, recebem o leite produzido em trinta dias para depois estabelecer o preço a ser pago pelo produto. É mole? E nos enchem de descuplas, ha anos. E o que alguem faz? Nada, e jogam a culpa no Uruguai. Tenho certeza que falta muita coisa: HONESTIDADE; HOMBRIDADE; CAPACIDADE ADIMINISTRATIVA, enfim, VERGONHA, naqueles que adiministram. Não somos "massa de manobra". Acho que está na hora de alguém "criar coragem", bater na mesa, dizer CHEGA, e realmente fazer alguma coisa, porque o "discurso" já está "surrado" e "rançoso".
Fernando Bueno Simões Pires
Produtor de leite em Livramento-RS
Fernando Bueno Simões Pires
Produtor de leite em Livramento-RS