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Faltarão recursos para máquinas, diz Abimaq

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/06/2019

1 MIN DE LEITURA

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Assim como ocorreu na safra 2018/19, os recursos para a aquisição de máquinas agrícolas por meio do Moderfrota, linha de crédito com juros controlados alimentada com recursos do BNDES, não deverão ser suficientes para financiar os agricultores na próxima temporada, que começará em 1º de julho. É o que disse ontem o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchesan.

Segundo ele, para atender à demanda, seriam necessários R$ 15 bilhões, enquanto o Plano Safra 2019/20 destinou à linha R$ 9,6 bilhões, com juros de 8,5% a 10,5% ao ano. "O dinheiro para investimento é insuficiente. Até dezembro ou janeiro vamos bater na porta do Ministério da Agricultura novamente. Nossa preocupação é que o que ocorreu nesta safra se repita".

Na temporada 2018/19, que terminará oficialmente no dia 30 de junho, foram destinados R$ 8,9 bilhões ao Moderfrota, com juros entre 7,5% e 9,5%, e desde abril não há recursos na linha para financiar máquinas agrícolas.

"Há pelo menos R$ 3 bilhões em pedidos só esperando o novo Plano Safra entrar em vigor para serem executados", calcula. Ele estima que os recursos do novo plano estarão de fato disponíveis nos bancos a partir do dia 9 de julho.

Na avaliação do presidente da Abimaq, a entrada dos bancos privados no mercado poderá amenizar o problema. "Poderá não faltar recurso se os bancos privados e os de fábrica entrarem com mais substância", afirmou.

Para ele, essas instituições deverão praticar juros próximos aos do Moderfrota. "A Selic deverá ter um corte agressivo, de 6,5% para 5,5%, aumentando a distância entre a taxa básica de juros e os financiamentos agrícolas. Não há motivo para isso", afirmou Marchesan.

Para este ano, ele estima que as vendas de máquinas agrícolas crescerão em torno de 10% em relação a 2018. No ano passado, foram vendidas 47,7 mil unidades no mercado doméstico. "Estamos mantendo esse número projetado no começo do ano, já que faltaram recursos. Mas as vendas poderão até crescer um pouco mais, dependendo de como será o ano do agricultor daqui para frente", afirmou.

Para Marchesan, pesam a favor dos produtores brasileiros o clima nos Estados Unidos, que levou ao atraso no plantio e deverá favorecer os preços dos grãos, bem como o câmbio. "Teremos um produtor de grãos capitalizado".

As informações são do jornal Valor Econômico.

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