Fabricantes de embalagens investem com projeção de melhora do consumo

As empresas de embalagens investem na capacidade de produção e buscam atender ao aumento da demanda por produtos de maior valor agregado - principalmente em alimentos - diante da perspectiva de melhora do consumo.

Publicado por: MilkPoint

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As empresas de embalagens investem na capacidade de produção e buscam atender ao aumento da demanda por produtos de maior valor agregado – principalmente em alimentos – diante da perspectiva de melhora do consumo.

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“As expectativas são boas. O ano passado já não foi ruim, frente a realidade econômica do país. Para 2019, a perspectiva é melhor, principalmente em termos de cenário econômico e mercado”, afirma o diretor de negócios da Camargo Cia de Embalagens, Felipe Toledo. O principal segmento de atuação da empresa é a indústria alimentícia. “É um setor que tem ligação imediata com o aumento de consumo".

Em 2018, a empresa obteve crescimento de 14% no volume de produção. Para este ano, investiu em uma nova impressora, que irá entrar em operação no segundo semestre. A previsão é de que a capacidade produtiva terá um incremento de 20%. “Esse investimento é voltado para o serviço de acabamento, que a empresa não fazia. Faz parte de uma estratégia para abranger toda a cadeia e oferecer mais opções ao cliente”, explica. Toledo conta que o mercado tem demandado produtos não convencionais e de maior valor agregado. “A embalagem impacta o consumidor por várias razões, seja pelo design diferenciado, pela sua clareza nas informações sobre o produto, por sua praticidade de uso e até mesmo por serem ecologicamente corretas".

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A Camargo espera atingir novos mercados, como o farmacêutico e o de cosméticos e um 2019 de maior estabilidade em termos de custos. “Sofremos no último ano com a volatilidade muito alta do câmbio e das resinas usadas como matéria-prima”, conta Toledo. Ele destaca que a empresa tenta repassar os custos para preservar as margens, mas que isso costuma levar tempo. “Não é possível fazer o repasse no mesmo momento do impacto, sempre há um atraso".

Projeções

De acordo com um estudo realizado pela consultoria Euromonitor para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), o valor bruto da produção de embalagens em 2018 movimentou um total de R$ 78,5 bilhões, alta de 10,4% em relação a 2017. A produção física cresceu 2,5% na mesma base. Já as exportações movimentaram US$ 573,3 milhões, um crescimento de 7% em relação a 2017.

O estudo prevê recuperação para todas as indústrias de bens de consumo nos próximos anos, com efeitos positivos para as embalagens primárias (que ficam em contato direto com o produto), gerando crescimento médio anual de 1,6% até 2024, em volume, no canal varejo.

As informações são do Diário do Comércio, Indústria e Serviços, resumidas pela Equipe MilkPoint.

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