Oficiais da Hilmar Ingredients, Leprino Foods Company e California Dairies Inc. (CDI) enfatizaram a importância dos mercados externos para 120 participantes da Convenção 2012 da Western United Dairymen realizada na semana passada.
Os processadores - todos com plantas processadoras na Califórnia - citaram o crescimento da população mundial, o aumento do apetite por proteínas e as ofertas limitadas de lácteos de outros países como catalisadores do crescimento das exportações de lácteos dos Estados Unidos.
A população mundial aumentará para 9 bilhões em 2050, com relação às 7 bilhões de pessoas atualmente, disse o diretor executivo da CDI, Andrei Mikhalevsky. "A demanda por água e alimentos será extraordinária".
Setenta e cinco por cento do crescimento da demanda está ocorrendo na China, Índia, Oriente Médio, África e Sudeste da Ásia. À medida que as dietas dos consumidores em países como China se tornam mais ocidentalizadas, os clientes estrangeiros estão comprando mais queijos. Companhias como Domino's, Pizza Hut e Papa John's também estão vendo um crescimento explosivo. "Isso tem ajudado a direcionar o crescimento nos mercados de exportação".
Na Ásia, as fórmulas infantis são vendidas como produtos premium, disse Mikhalevsky. Isso oferece infinitas possibilidades para os Estados Unidos, que é visto como um fornecedor seguro. Os mercados emergentes também estão buscando leite em pó integral, soro de leite, leite em pó integral, queijos, manteiga e produtos lácteos de valor agregado que podem preencher as necessidades especiais, como nutrição infantil.
"O mercado de exportação é uma oportunidade, não um local de descarga, para os produtos lácteos dos Estados Unidos", disse o vice-presidente e gerente geral da Hilmar Ingredients, Kevin Hogt. Porém, ele acrescentou que os mercados internacionais demandam "investimentos significantes". A Hilmar viu seu mercado de exportação aumentar de 22 para 44 países nos últimos cinco anos. Seus principais mercados incluem Japão, China, Coreia, Holanda e Vietnã.
A Nova Zelandia continua sendo o principal fornecedor de produtos lácteos para a China, mas a participação dos Estados Unidos está crescendo rapidamente, disse Reidy. Ele também disse que a boa notícia é que as exportações de lácteos dos Estados Unidos estão aumentando, enquanto as importações estão diminuindo.
Em análise feita pela Bain & Company em 2011 reafirmou as descobertas originais e mostrou que a diferença entre oferta e demanda está ainda maior do que o que foi antecipado anteriormente, com os Estados Unidos devendo ser uma fonte para preencher essa lacuna.
"Os compradores estão dispostos a ficar com os Estados Unidos, mas (a indústria de lácteos dos Estados Unidos) precisa melhorar", disse Reidy.
Os Estados Unidos precisam focar em uma política comercial inteligente, como acordos de livre comércio recentemente decretado com Coreia, Colômbia e Panamá. Os Estados Unidos precisam também trabalhar no acesso a mercados, bem como em pesquisas para entender o que os clientes estrangeiros querem. Os produtores de leite dos Estados Unidos precisam desenvolver estratégias efetivas de gestão de riscos para ajudá-los a lidar com a volatilidade do mercado e permanecer fornecedores viáveis de leite. Os processadores precisam inovar e produzir produtos diferenciados para os mercados internacionais.
A reportagem é do Agweb, traduzida e resumida pela Equipe MilkPoint.
Exportações representam oportunidade para indústria de lácteos dos EUA
Os processadores - todos com plantas processadoras na Califórnia - citaram o crescimento da população mundial, o aumento do apetite por proteínas e as ofertas limitadas de lácteos de outros países como catalisadores do crescimento das exportações de lácteos dos Estados Unidos.
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