Exportações da Conaprole superarão US$ 410 milhões em 2011

As exportações da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) nesse ano superarão os US$ 410 milhões alcançados em 2010, o que representará um aumento de mais de 20%, de acordo com o diretor da cooperativa, Alejandro Pérez Viazzi.

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As exportações da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) nesse ano superarão os US$ 410 milhões alcançados em 2010, o que representará um aumento de mais de 20%, de acordo com o diretor da cooperativa, Alejandro Pérez Viazzi. O crescimento da cooperativa nas exportações também é verificado no mercado interno, onde as vendas também subiram na mesma porcentagem (20%).

Ao finalizar uma reunião das autoridades da Conaprole com seus produtores, o gerente geral da empresa, Ruben Núñez, disse que esse ano tem sido fantástico pelo crescimento na captação de leite e pelas vendas no mercado interno e de exportação. Ele disse que nos próximos anos a Conaprole deverá afrontar três horizontes.

Além disso, Núñez disse que nos próximos dois anos, serão investidos US$ 120 milhões em tecnologia, tanto para captar o crescimento de produtores, como para seguir crescendo no mercado local. Ele disse também que haverá outros desenvolvimentos em produtos lácteos e não lácteos que são disparadores de crescimento em longo prazo, como ingredientes lácteos e processamento de proteína do soro do leite, estratégicos na visão de longo prazo.

Núñez disse que é claro o crescimento "espetacular" da produção e isso continuará ocorrendo "de forma fantástica". Além disso, a demanda mundial seguirá crescendo, porque nos próximos 30 anos, terão 2 bilhões de pessoas a mais e a renda média per capita para as classes sociais que consomem esse tipo de alimento cresce. Porém, existe um problema central que é o da demanda estar localizada na Ásia e na África, onde o Uruguai não tem nenhum tratado de livre comércio nem de melhorias de acesso ou preferência tarifária. No entanto, os neozelandeses, australianos e norte-americanos têm esses benefícios, disse ele. O Mercosul não tem querido esses acordos e, portanto, o Uruguai não tem conseguido que o bloco autorize algum tipo de negociação.

A reportagem é do El Observador, traduzida e resumida pela Equipe MilkPoint.
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