Os ex-funcionários da indústria de laticínio Leites Nilza, em Ribeirão Preto, foram até a antiga sede da empresa, na Rodovia Anhanguera, na manhã desta segunda-feira (29), para buscar informações sobre a falta de acerto dos direitos trabalhistas depois de quase oito meses do decreto de falência da empresa.
Éder da Costa Silveira trabalhou por 17 anos na firma e saiu como supervisor de compras. Ele afirma que muitos ex-funcionários passam por problemas financeiros. "Não sabemos por que a venda não foi liberada judicialmente e ficamos sem receber. Não temos nenhuma explicação plausível e isso prejudica a todos", comentou.
A decisão da Justiça foi tomada com base em fraudes e a dívida é de mais de R$ 400 milhões com fornecedores e funcionários das duas empresas, uma em Ribeirão e outra em Itamonte, em Minas Gerais. Em fevereiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo chegou a conceder liminar para bloquear o processo de falência, acatando o pedido feito pela empresas parceiras do laticínio no processo de recuperação judicial.
O ex-gerente de manutenção Glauber Maurin, que trabalhou 12 anos no local, disse que a espera é frustrante. "Não temos informação alguma. Parece que o juiz ainda não protocolou o processo de venda da empresa e estamos aqui também para apoiar nossos colegas", disse.
Ele afirmou que muitos passam por dificuldades. "Ajudamos a montar essa empresa e não é só a falta do dinheiro que machuca. Dói no coração ver isso aqui abandonado", lamentou.
A decisão final sobre a companhia não parece próxima. Em junho, o TJ anulou a sentença de falência, mas o Ministério Público em São Paulo entrou com uma ação para tentar embargar a decisão do tribunal. O caso ainda não foi julgado novamente.
A notícia é da eptv.globo.com, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Ex-funcionários de Leite Nilza reivindicam pagamento
Os ex-funcionários da indústria de laticínio Leites Nilza, em Ribeirão Preto, foram até a antiga sede da empresa, na Rodovia Anhanguera, na manhã desta segunda-feira (29), para buscar informações sobre a falta de acerto dos direitos trabalhistas depois de quase oito meses do decreto de falência da empresa.
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ALEX M. M. SÁ ANDRADE
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 30/08/2011
Cade a policia federal, cade os donos da empresa , para responderem ?
Quem tem dinheiro , não acontece nada ....isso é BRASIL.
Quem tem dinheiro , não acontece nada ....isso é BRASIL.