Evento discutirá mudanças necessárias ao setor lácteo
O setor lácteo brasileiro e mundial está passando por mudanças significativas, colocando novos desafios ao setor lácteo brasileiro, que saiu da condição de importador para exportador e que, em 2009, vê essa tendência ser revertida. Essa situação é transitória? Se não for, é possível alterá-la a partir de uma melhor organização da cadeia de laticínios? São essas as perguntas que o MilkPoint procurará responder em um <a href="http://www.milkpoint.com.br/workshop/" target="_Blank"><u>workshop inédito</u></a>, a ser realizado no dia 06 de novembro, durante a Feileite, em SP.
Publicado por: MilkPoint
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Essas mudanças colocam novos desafios ao setor lácteo brasileiro, que saiu da condição de importador para exportador e que, em 2009, vê essa tendência ser revertida. De um lado, o produto brasileiro perdeu competitividade na exportação; de outro, o produtor argumenta que o preço recebido é insuficiente.
Essa situação é transitória? Se não for, é possível alterá-la a partir de uma melhor organização da cadeia de laticínios?
São essas as perguntas que o MilkPoint procurará responder em um workshop inédito, a ser realizado no dia 06 de novembro, durante a Feileite, em São Paulo, que já está com mais de 100 inscritos.
Para isso, reunirá especialistas nacionais e internacionais, bem como lideranças de alguns dos principais laticínios, culminando com um debate aberto ao público.
"Esse evento tem como pano de fundo o momento vivido pelo setor em 2009 e tem o objetivo de encontrar caminhos para um crescimento sustentável da atividade, visando os mercados interno e externo", diz Marcelo Pereira de Carvalho, coordenador do MilkPoint e do workshop sobre Tendências de Mercado.
Farão parte do programa, além do coordenador do MilkPoint, o pesquisador Airton Spies, da Epagri-SC, que falará sobre a organização do setor na Nova Zelândia; Fábio Chaddad, professor da Universidade do Missouri, nos EUA, que abordará a organização de outras cadeias do agronegócio que são competitivas; e René Machado, gerente da DPA, Jacques Gontijo, presidente da Itambé e Cícero Hegg, diretor da Tirolez e da ABIQ, que darão suas visões sobre esse tema.
Além disso, participarão do debate Rodrigo Alvim, da CNA; Otávio Farias, da Alliance Commodities; José Humberto Alves dos Santos, produtor de leite em São Paulo e Vicente Nogueira Netto, da CBCL/OCB.
O encontro está sendo patrocinado pela DPA, além de BRF - Brasil Foods, Bom Gosto, DeLaval, GEA, Intervet Schering-Plough, Elanco, QGN Carbonor e Tortuga, tendo ainda o apoio da Itambé, da Tirolez, da Alliance, da CNA, CBCL e do Agrocentro.
Mais informações e inscrições, clique aqui.
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BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 22/10/2009
Vejo mais uma vez que vai ser feita mais uma reunião para serem traçados as estratégias para o setor lácteo.
Fica pensando que fazemos muitas reuniões, estuda-se o que está errado, quais as soluções para os problemas da cadeia do leite. E o que acontece? NADA, passa-se um tempo e aí lá vamos nós fazer novas reuniões, para traçarmos novas estratégias, quais as soluções para os problemas e aí o que acontece ? NADA.
É chegado a hora de passarmos da teoria para a PRÁTICA. Já estamos cansados e carecas de saber o que tem que ser feito:
1)Fazermos propaganda e marketing, pois, sem isso é chuver no molhado, basta vermos que os caras conseguem vender água com xarope (refrigerantes que causam mau hálito, gastrite, cárie, dificulta a fixação de cálcio, etc) mais caro do que leite, hoje sabemos que 02 litros dos refrigerantes não sai por menos de R$ 3,00 e olha que para produzir refrigerante é muito mais fácil do que produzir leite, basta abrir uma torneira, mistura-se o xarope põe gás e engarrafa e se produz o que quer. Os caras vendem sucos de frutas mais do que leite, e olha que basta amassar umas frutas colocar água, açucar e varios aditivos quimicos e está pronto o suco e ele é vendido a mais de R$3,00 o litro; A cerveja basta colocar muita água lupulo gás está pronta para ser consumida e olha que só tem 750ml e vende muito a R$3,50 e tem alcool, vicia e o cara sai dirigindo, chegamos ao cumulo de agora termos bebida a base de soja que os caras tem a cara de pau de dizer que tem tanto calcio quanto o leite e vendem o litro a mais de R$3,00.
Como podem massacrar o leite que é o produto MAIS NOBRE POSSÍVEL, Porque os caras INVESTEM fortunas em PROPAGANDA E MARKETING.
2) Precisamos urgente distribuir melhor os lucros na cadeia produtiva, pois, os produtores de leite estão cansando dessa brincadeira em que os lácticinios e os supermercados privatizam os lucros e na hora do prejuízo eles obrigam os produtores a assumirem os prejuízos. Estão matando a galinha dos ovos de ouro. Os Lacticinios e os Supermercados precisão dividir os lucros, pois, quem produz e assume total responsabilidade pela qualidade são os produtores de leite;
3)Precisamos esclarecer ao nosso consumidor que produzir leite não é como produzir refrigerante, suco, bebidas a base de soja, agua, etc , que só precisam abrir uma torneira e saí a água mistura-se o xarope e está pronto. Produzir leite não é fácil, é muito complexo , e mesmo assim fica mais barato que agua, suco , cerveja , refrigerante e etc;
4)O Governo tem que entrar nesta ciranda seja comprado o excedente dos pequenos lacticinos com uma lei de fomento , seja impondo um limite na ganância dos grandes lacticinios e dos supermercados.
5) O Produtor não aguenta mais ser o vilão dessa história, na entre safra somos taxados de exploradores dos pobres , porque o preço tem que subir, cai a produção e o gado tem que ser tratado no cocho, é responsável pela inflação do período.
<b>Resposta MilkPoint:</b>
Caro Renato,
Obrigado pela participação e entendo a sua aflição, como produtor dedicado e preocupado com a melhoria do setor.
Concordo com você que há reuniões de mais e ações de menos. Creio que isso passa pela organização do setor. Porém, discutir é também importante, até para manter vivas as possibilidades de que algo seja realmente feito. Acredito que mudanças somente ocorrerão por forças de mercado, sejam elas o fortalecimento das cooperativas (improvável nesse momento, mas quem sabe em um futuro próximo?), a maior fidelização dos produtores com os laticínios, etc.
O marketing sem dúvida é importante e tenho estado pessoalmente envolvido com as tentativas de colocá-lo de pé, desde 2004. No entanto, acho importante reavaliarmos alguns conceitos. Creio que a comparação com refrigerantes ou cerveja não é a mais adequada; o consumo de leite pertence ao território da saúde - toma-se, porque é preciso (isso não quer dizer que as pessoas não gostem, apenas que o direcionador principal é a necessidade), ao passo que refrigerante e cerveja pertencem ao território do prazer. O quanto as pessoas estão dispostas a gastar com algo que é necessário não precisa ser o mesmo daquilo que estão dispostas a gastar com algo que proporciona prazer.
Dando um outro exemplo: o suprimento de água em nossas casas é fundamental; sem água, dificilmente se consegue ficar mais do que um par de dias. Mas o valor que se gasta com essa necessidade vital é baixo, comparado, por exemplo, com os gastos com TV a cabo e internet, que não são vitais, mas geram prazer e entretenimento. São bolsos diferentes, não passíveis de comparação.
Já a comparação com o suco de frutas me soa bastante válida (assim como bebidas de soja), pois está também associado a saúde (mas não só). O suco apresenta algumas vantagens (claro que o leite tem as suas): primeiro, é percebido como o produto mais natural; segundo, dificilmente encontra-se alguém que não goste de pelo menos uma fruta - a variedade de sabores e cores é enorme. O leite, por outro lado, é percebido como um produto essencial, associado à maternidade e à primeira infância, além de altamente nutritivo.
Isso posto, concordo que é fundamental o marketing para defender o leite eu seu território, visto que sucos, bebidas de soja, chás, etc, são também vistos como produtos saudáveis. Também, nada impede de desenvolvermos produtos a base de leite que o coloquem na categoria de prazer, o que talvez permitisse valores mais elevados. E, sendo mais pragmático, quem investe em propaganda sem dúvida tem uma exposição mais favorável na mídia.
Abraço,
Marcelo

OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 21/10/2009
Que bom que o MilkPoint esta se esforçando para que haja mudanças!

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 20/10/2009
Marcelo Pereira de Carvalho, DD.Coordenador do Milk Point e do Workshop sobre Tendências de Mercado, por essa brilhante iniciativa. Acredito que, para se chegar a resultados que beneficiem tando as indústrias como os produtores de leite, só mesmo através de discussões como essa.
Espero que daí possa sair alguma proposta para a propaganda do leite como alimento, que tanto defendo. Continuo achando que a melhor maneira de se estimular o consumo de leite -este alimento tão nobre- é fazendo propaganda bem feita desse alimento em igualdade de condições com os refrigerantes, mais consumidos que o leite pelas crianças e que nada alimentam.
Como sugestão, sugiro que conheçam a propaganda de leite feita pela televisão no Canadá.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.