EUA: tensões comerciais pressionam cotações da soja e do milho

A intensificação dos conflitos comerciais entre os Estados Unidos (EUA) e a China pesam sobre as cotações dos grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT, na sigla em inglês). Na terça-feira, 18, os contratos futuros de soja e milho caíram em meio à preocupação dos especuladores com a adoção de tarifas para sobretaxar as importações entre as duas potências. Especialistas do setor dizem que os comerciantes de cereais e os agricultores aguardam uma solução para o atual impasse.

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A intensificação dos conflitos comerciais entre os Estados Unidos (EUA) e a China pesam sobre as cotações dos grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT, na sigla em inglês). Na terça-feira, 18, os contratos futuros de soja e milho caíram em meio à preocupação dos especuladores com a adoção de tarifas para sobretaxar as importações entre as duas potências. Especialistas do setor dizem que os comerciantes de cereais e os agricultores aguardam uma solução para o atual impasse. 

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"O início da colheita nos EUA, por si só, já pressiona os preços futuros", disse Virginia McGathey, trader de opções de grãos da CBOT, "e a escalada das tensões comerciais só acentuará ainda mais o movimento baixista das cotações. Este anúncio (de tarifas) não poderia ter chegado em um momento mais inoportuno”, afirmou Virginia. A estimativa de colheita abundante para a temporada piora as perspectivas de mercado. "Desde que as tarifas sobre as mercadorias norte-americanas foram implementadas pelo governo chinês, os comerciantes de soja e agricultores perderam o seu maior comprador", disse Dan Basse, presidente da consultoria AgResource Co. “Os compradores chineses não vão voltar para a soja dos EUA tão cedo. Se os agricultores não ganharem dinheiro com a oleaginosa, eles plantarão mais milho no próximo ano, o que leva a uma recompensa”, disse.

Enquanto isso, os futuros de trigo não são diretamente afetados, porque suas cotações estão sendo sustentadas por uma possível quebra nas lavouras fora dos EUA.

As informações são do portal Dow Jones Newswires, publicadas no Estadão.

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