EUA: novo comercial mostra terra paradisíaca, onde o leite escorre livremente como água

Bacana. Se em nosso país fosse usada metade das verbas destinadas à propaganda de refrigerantes para divulgação do leite e seus benefícios, nosso produto seria mais valorizado e nossa população mais saudável. Principalmente os jovens, pois se deixam influenciar mais facilmente por aquelas peças publicitárias e consomem muito refrigerante em vez de se alimentarem com leite.

Concordo Marcelo;

Mas lá nos EUA eles já completaram a primeira etapa, agora estão em uma posição privilegiada em que pode determinar investimentos em outros campos.
Nossa necessidade de divulgação setorial é ao meu ver emergencial.
O que questiono é que o trabalho não foi focado em uma necessidade setorial, mas exclusiva ao leite. Acredito que perder mercado para produtos tão inferiores em todos os sentidos, mesmo que em pequenas quantidades, vai na contra mão da nossa necessidade de fortalecimento do mercado interno.
Sobre a tentativa de cinco anos da Láctea Brasil, reconheço todas as dificuldades de unir um setor tão heterogênio no entorno de uma ação de grandes volumes como essa. Mas acho também que a mobilização realizada pelo seu trabalho frente ao Milkpoint hoje alcaçou níveis muito superiores aos conseguidos a cinco anos atrás. As pessoas e empresas participantes do mercado são outras, com outras concepções, idéias e intenções.
A profissionalização do setor é muito mais acentuada, por isso acredito que uma mobilização objetiva e direta aos agentes mais influentes do setor, por você liderada alcançaria grandes resultados.

Um abraço e obrigado pela atenção;

Sensacional;

Daí surgem os questionamentos à ultima análise sobre a necessidade de divulgação setorial no Brasil.
A interpretação dos resultados da pesquisa da Láctea Brasil, ao meu ver, é equivocada quando afirma que dependemos de melhora nos layouts e desenvolvimentos de produtos para alavancar marketing setorial.
Os EUA estão anos luz na nossa frente quando comparada qualidade de produtos e consumo, porém continuam investindo pesado em marketing setorial, preenchendo todas as lacunas de mercado e diminuindo o risco da entrada se substitutivos sob qualquer alegação (saúde ou prazer).

Um abraço à todos

Sávio Santiago


<b>Resposta MilkPoint:</b>

Caro Sávio,

Obrigado pela sua contribuição.


O único estado dos EUA que continua investindo pesado no marketing institucional é a California, que tem um programa separado dos demais estados. A maior parte dos recursos está sendo investida no desenvolvimento de novos produtos. Isso é um fato, não uma opinião minha ou da Láctea. Basta contactar os dirigentes da Dairy Management Inc, que gerencia os recursos, para constatar. E isso, como você colocou, em um país que já tem um grande número de produtos.

O trabalho da Láctea Brasil não conclui que a propaganda de massa não é interessante. O que concluímos é que, dada a imagem positiva do leite e o conhecimento relativo de suas propriedades por parte do consumidor, talvez a relação custo/benefício das campanhas de massa esteja superestimada, o que não quer dizer que não possam ser feitas, havendo os recursos para tal (o que, em 5 anos de Láctea, até agora não conseguimos).

O que colocamos é que há outras ações de comunicação que podem ser mais baratas e resultar em benefícios no longo prazo, ampliando o mercado.


Abraço,

Marcelo