EUA: mercado ignora USDA e grãos sobem

Diferentemente do que era esperado, o USDA não revisou para baixo sua estimativa para os estoques americanos de soja. Para o fim da safra 2010/11 são esperadas 3,81 milhões de toneladas ante as 3,82 milhões previstas em março, dado que acabou por frustar o mercado. Outro fator de sustentação para a soja é o preço do milho, que segue em alta diante da percepção de que a demanda pelo cereal para a produção de etanol e ração animal segue aquecida, apesar de o mercado ter alcançado o nível mais elevado desde 2008.

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Diferentemente do que era esperado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não revisou para baixo sua estimativa para os estoques americanos de soja. Para o fim da safra 2010/11 são esperadas 3,81 milhões de toneladas ante as 3,82 milhões previstas em março, dado que acabou por frustar o mercado.

As primeiras análises indicaram que a notícia poderia pressionar para baixo os preços, ainda mais com o aumento de estimativa para a produção no Brasil de 70 milhões para 72 milhões de toneladas. No entanto, diante do sentimento de que a situação de oferta permanece apertada e de que a demanda não apresenta sinais de esfriamento, os preços subiram. E de fato a demanda pela soja americana continua firme.

Outro fator de sustentação para a soja é o preço do milho, que segue em alta diante da percepção de que a demanda pelo cereal para a produção de etanol e ração animal segue aquecida, apesar de o mercado ter alcançado o nível mais elevado desde 2008. O próprio USDA revisou para cima sua expectativa de demanda global.

A estimativa de abril indicou uma necessidade mundial de 838,32 milhões de toneladas de milho em 2010/11. O volume é apenas 0,4% superior ao previsto em março, mas diante do elevado patamar que o preço alcançou a expectativa era a demanda recuasse. Entre os grandes consumidores, a China é o que mais se destaca. A previsão é que o país consuma 164 milhões de toneladas, 1,2% mais que o previsto em março.

A matéria é de Alexandre Inacio, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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