EUA: estudo aponta emissões de um galão de leite

A indústria de lácteos dos Estados Unidos completou um estudo sobre pegadas de carbono, que mediu as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à produção de um galão de leite (3,78 litros) no país. O estudo de pegadas de carbono mostrou que o total de emissões da indústria de lácteos dos Estados Unidos é de aproximadamente 2% das emissões totais do país.

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A indústria de lácteos dos Estados Unidos completou um estudo sobre pegadas de carbono, que mediu as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à produção de um galão de leite (3,78 litros) no país. O estudo de pegadas de carbono, junto com dados de estudos adicionais que mediram emissões de GEE, mostrou que o total de emissões da indústria de lácteos dos Estados Unidos é de aproximadamente 2% das emissões totais do país.

O Centro de Inovação de Lácteos dos Estados Unidos disse que isso é muito menos do que os dados anteriores tinham informado sobre a indústria global de produção pecuária. O Centro de Inovação solicitou que o Centro de Sustentabilidade Aplicada da Universidade de Arkansas conduzisse uma Avaliação de Ciclo de Vida (LCA, sigla em inglês) dos GEE do leite fluido, ou estudo de pegadas de carbono. Os pesquisadores acompanharam o ciclo de vida de um galão de leite do ponto onde são cultivados os alimentos fornecidos às vacas até a compra e descarte do galão de leite pelo consumidor.

O estudo deverá ajudar a indústria a melhorar suas pegadas ambientais. O estudo de pegadas de carbono identifica oportunidades para melhorar a eficiência e inovação em toda a cadeia de fornecimento de leite fluido, incluindo eficiência na alimentação dos animais, manejo de dejetos, administração do uso de energia e eficiência no uso de combustíveis.

Uma importante descoberta indica que práticas de manejo são importantes direcionadores das pegadas de carbono das fazendas, plantas e frotas de transporte, ao invés da região geográfica, modelo de negócio, tamanho ou organização da fazenda. Os negócios leiteiros dos Estados Unidos já fizeram mudanças que são benéficas ambientalmente e economicamente, de acordo com o Centro de Inovação.

Um exemplo disso é a Prairieland Dairy, em Firth, Nebraska, que pratica a filosofia de zero dejeto, fazendo fertilizante a partir do estrume das vacas e matéria orgânica local, que é usado na fazenda e por jardineiros locais. Além disso, subprodutos de processadores de alimentos locais contribuem para as dietas das vacas, incluindo grãos de destiladores, mistura de sobras de cereais e grãos perdidos de fermentadores de uma micro-cervejaria próxima.

Em abril do ano passado, a indústria de lácteos dos Estados Unidos anunciou planos de reduzir suas emissões anuais de GEE relacionadas à produção de leite fluido em 25% até 2020. Alguns desses cortes virão da transformação de gás metano em eletricidade. No começo do ano, a Agência de Proteção Ambiental e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciaram uma parceria para ajudar os produtores a transformar as emissões de metano das operações pecuárias em fontes de energia renovável.

As informações são do Environmentalleader.com, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


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Rogério de Abreu Torres
ROGÉRIO DE ABREU TORRES

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/10/2010

Melhor ouvir certas coisas do que ser surdo.Os produtores já são taxados de destruidores do meio ambiente e agora vocês vão levantando mais lebres.Certos trabalhos não deveriam merecer nem atenção.Os americanos são uns dos maiores emissores de GEE do mundo.Não aceitam falar em redução,fora os estragos provocados pelas industrias petroliferas e pelas guerras feitas pelos americanos,daqui a pouco vão dizer que as vacas são culpadas pela emissão das industrias lacteas,os verdes plantonistas são loucos.Isto sem falar nos esgotos e nos lixos reciclados das grandes cidades,exemplo São Paulo,tem muita coisa mais importante para nós nos preocuparmos.
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