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EUA: dejeto animal poderia gerar até 2,4% da energia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/08/2008

2 MIN DE LEITURA

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Um estudo inédito desenvolvido por pesquisadores do Texas calculou o potencial de conversão em eletricidade dos gases liberados pelos dejetos desses animais. Segundo a pesquisa, se os dejetos dos bovinos, suínos e aves fossem "levados a sério" pelo governo americano, poderiam representar até 2,4% da geração de energia elétrica nos EUA.

Do ponto de vista ambiental, os pesquisadores também apontaram ganhos. Se os gases desses animais fossem convertidos em energia, o setor elétrico deixaria de jogar na atmosfera 4% dos gases de efeito estufa a ele atribuídos, responsáveis pelo aquecimento do planeta. "A produção de biogás a partir de dejetos animais tem o benefício menos controverso de reutilização de uma fonte existente de emissões de gases e o potencial de melhorar o meio ambiente", diz o paper intitulado "Cow Power: The Energy and Emissions Benefits of Converting Manure to Biogas" ("O poder das vacas: os benefícios energéticos e das emissões na conversão de dejetos em biogás").

Segundo o documento, o rebanho bovino, suíno e de aves produz somente nos Estados Unidos mais de 1 bilhão de toneladas de dejetos anualmente. A maior parte é coletada em tanques ou simplesmente deixada ao ar livre para decomposição, em processos que liberam gás metano e, em menor parte, óxido nitroso, ambos extremamente nocivos ao ambiente.

Hoje, países como o Brasil e o México já capturam, através de dutos, os gases liberados nas granjas, que então são queimados e convertidos em dióxido de carbono, o CO2. O fato de o CO2 ser menos nocivo que o metano ou o óxido nitroso faz com que essas granjas estejam aptas a aderir ao chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto. Por esse mecanismo, países em desenvolvimento podem vender créditos aos países desenvolvidos. Por convenção, cada tonelada de CO2 equivale a um crédito de carbono no mercado internacional. No Brasil, a Sadia realiza estudos de viabilidade técnica para gerar energia elétrica para seus produtores integrados no fim de 2009.

De acordo com José Domingos Miguez, secretário-executivo da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima - a autoridade máxima do assunto no país -, o potencial estimado de geração elétrica no Brasil de dejetos animais seria pequeno. Em um cálculo rápido, ele estima algo entre 300 a 500 MW/ano, dependendo da eficiência e considerando-se um estoque de 35 milhões de suínos no país. "Aqui só os suínos poderiam gerar energia, já que o nosso gado é criado solto e nos Estados Unidos é confinado", ressalta.

Os Estados Unidos não desenvolvem ainda esses projetos porque não ratificaram o Protocolo de Kyoto. Mas o estudo do Texas aponta as vantagens - energéticas e ambientas - da conversão. As emissões dos EUA de gases-estufa atingiram 7,08 bilhões de toneladas em 2006, segundo dados do Departamento de Energia.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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