Uma dieta rica em produtos lácteos pode reduzir os níveis de marcadores inflamatórios e oxidativos em pessoas com sobrepeso ou obesidade, disse um novo estudo dos Estados Unidos. O consumo de uma dieta rica em produtos lácteos levou a reduções significativas em compostos relacionados ao estresse oxidativo de mais de 20% em alguns casos e reduções em marcadores inflamatórios de 10% a 15%, de acordo com descobertas de um trabalho publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
O estudo cruzado, cego e aleatório, apoiado pelo Conselho Nacional de Lácteos dos EUA, envolveu 10 pessoas com sobrepeso e 10 pessoas obesas consumindo uma dieta rica em lácteos ou em soja por períodos de 28 dias. Nenhum beneficio foi observado após o consumo de uma dieta suplementada com soja.
A pesquisa destaca o potencial dos alimentos lácteos e de seus constituintes bioativos. A 3A Business Consulting recentemente publicou um relatório sobre os ingredientes bioativos dos lácteos, colocando o mercado em 30.000 toneladas ou US$ 700 milhões. O atual crescimento de mercado é estimado em 10% a 20% ao ano e a expectativa é que o mercado continuará expandindo a uma taxa alta.
Liderados por Michael Zemel, da Universidade de Tennessee, os pesquisadores examinaram os efeitos de duas dietas com a mesma quantidade de energia, uma das quais era rica em lácteos, enquanto a outra era suplementada com soja. Os participantes aderiram aos padrões dietéticos por um período de 28 dias, seguido por uma lacuna de 28 dias, e então, passaram para o outro grupo.
No final do estudo, os níveis de marcadores de estresse oxidativo caíram em 22% e 12%, para dois tipos diferentes de marcadores (malondialdehyde e 8-isoprostane-F2{alpha}). Além disso, os marcadores inflamatórios, incluindo fator alfa de necrose tumoral, interleucina-6 e proteína Quimioatraente de Monócitos-1 caíram em 15%, 13% e 10%, respectivamente, após a dieta contendo lácteos.
A reportagem é do Dairy Reporter, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
Estudo mostra a importância dos lácteos na melhora de processos inflamatórios
Uma dieta rica em produtos lácteos pode reduzir os níveis de marcadores inflamatórios e oxidativos em pessoas com sobrepeso ou obesidade, disse um novo estudo dos Estados Unidos. O consumo de uma dieta rica em produtos lácteos levou a reduções significativas em compostos relacionados ao estresse oxidativo de mais de 20% em alguns casos e reduções em marcadores inflamatórios de 10% a 15%, de acordo com descobertas de um trabalho publicado no <i>American Journal of Clinical Nutrition</i>.
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LUIZ F. A. MARQUES
VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO
EM 13/12/2009
É impressionante o afluxo recente de novas descobertas sobre as qualidades do leite e de seus componentes, seja na manutenção da saúde humana (Imunidade com beta-caroteno, vit A e vit E ) ou no combate a doenças. Recentemente, um artigo de Jo Robinson, publicado na Medical food News, Super healthy milk, 2009, indica, com base em pesquisas realizadas na França (Bougnoux et al, Inform 10:S43, 1999 - Wikipedia, 2009) e Noruega as qualidades do leite vacum no combate ao cancer. Isto se deve a que, entre outros componentes do leite, encontra-se o essencial Ácido Linoleico Conjugado (LCA), isto é, um ácido graxo precursor do ômega3 e ômega6. Também muito interessante foi a comprovação pelo Dr. Rob Berry, Dairy Specialist, de Manitoba, Canadá, de que existem diferenças genéticas entre as principais raças leiteiras para esta característica, quando foram comparadas vacas Holstein, Simental e Jersey. Os resultados foram surpreendentes, sendo que todas as três em sistema de pastejo produziram maior nível de CLA do que em confinamento. Em relação ao períodod da lactação, todas produziram mais ômega3 e ômega6 no leite no terço inicial da lactação. Na comparação entre as raças, a maior produção de ácidos graxos essenciais foi, em todos os períodos e sistemas de alimentação, 30% superior para a raça Simental (Fleckvieh).