Na avaliação do centro do NOAA, o período de formação do El Niño seria referente ao inverno no Hemisfério Norte e verão no Hemisfério Sul. Os reflexos desse fenômeno são sentidos em diversos países. No período de primavera no Hemisfério Norte — entre março e julho —, as chances de ocorrer o fenômeno são entre 55% e 60%.
Segundo a previsão mensal do centro, divulgada no dia 8, a previsão oficial aponta a formação de um El Niño fraco, com a expectativa de que a circulação atmosférica acabe por unir com o calor equatorial anômalo do Pacífico.
O escritório australiano, por sua vez, ressaltou que as temperaturas da superfície do Oceano Pacífico já ultrapassam os patamares de formação de El Niño. Porém, as indicações atmosféricas — como ventos, formação de nuvens e padrões de pressão — ainda não atingiram os patamares que caracterizam o fenômenom. O órgão explicou que o casamento entre essas duas características é necessário para o desenvolvimento completo do El Niño e de seus impactos globais sobre o clima.
Os modelos internacionais indicam que as temperaturas da superfície do Pacífico devem continuar acima dos patamares do El Niño pelos próximos meses. O escritório avalia que, em fevereiro, apenas dois dos oito modelos pesquisados indicarão patamares abaixo do El Niño.
As informações são do jornal Valor Econômico.